Capítulo 15 - Conversa de travesseiro

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O corredor parecia mais longo que o normal, mais escuro e talvez estivesse girando um pouco enquanto ele sustentava Caitriona num abraço desajeitado, conduzindo-a até o apartamento. Começariam as filmagens do último bloco da quarta temporada em dois dias e a equipe havia preparado uma festinha com muito álcool e comida para comemorar que estavam chegando ao fim. Ele e Cait, que não podiam ver uma bebida na frente, acabaram se passando um pouquinho e cambaleavam no corredor, um segurando ao outro, rindo muito da situação.

– Normalmente casais combinam de um beber um pouco menos pra cuidar do outro – Cait falou, tentando abrir a porta. A chave escorregava pela fechadura, acertando qualquer coisa menos o buraco que deveria – Toma, tenta você – disse, estendendo a chave pra ele e se apoiando ao batente da porta, um sorriso bobo no rosto.

– Ah, mas daí iriam desconfiar da gente – Sam respondeu, pegando a chave e encaixando-a habilmente –Tá vendo, nem estou bêbado – ele sorriu, triunfante por ter conseguido abrir a porta, segurando-a aberta para que Cait passasse pro lado de dentro do apartamento. Já estavam juntos há quase sete meses, mas as únicas pessoas que sabiam do relacionamento eram seus pais e alguns amigos mais próximos. Eles ainda aguardavam o aval de seus advogados sobre os contratos, e até que estavam curtindo a aventura de esconder a relação de tudo e todos.

– Então... – ela começou, fechando a porta com um baque surdo e empurrando-o de costas na parede do hall – já que não está bêbado...

Caitriona se apoiava pesadamente nele, não tinha certeza se para segurá-lo contra a parede ou porque não estava estável o suficiente para ficar em pé sem apoio.

– O quê? – perguntou, curioso enquanto ela desbravava seu corpo com as mãos. Cait levantou sua camiseta e começou a traçar com o dedo indicador os músculos de seu abdômem, um sorriso depravado em seu rosto.

– Apenas fique quietinho, sim? – ela respondeu. Se afastou por um momento, analisando-o. Ele continuava colado na parede, bastante interessado, as sobrancelhas erguidas, interrogando-a silenciosamente – Agora tire a camiseta.

Ele gostava de vê-la assim, despida de qualquer acanhamento, de qualquer decência. Ela ainda estava completamente vestida e ele já ardia por ela, mas pretendia seguir suas regras essa noite, então tirou a camisa e arremessou, acertando a cara dela, sorriu amarelo.

– Certo – ela disse, aproximando-se novamente e percorrendo todo o peitoral, braços e abdômen dele com os dedos, lentamente. Então começou a lutar com o botão e o zíper da calça jeans dele. Sam tentou ajudá-la, mas ela afastou suas mãos, fazendo uma careta. Deixou que os braços caíssem pesadamente e aguardou um tempo que mais pareceu uma eternidade até que ela por fim conseguisse abrir a calça, soltando-a a seus pés. Ela puxou a cueca de qualquer jeito e segurou com força seu membro nas mãos. Ele mordeu os lábios. Cada segundo era uma tortura, ele queimava! Queria tomá-la ali mesmo e não sabia quanto mais disso iria aguentar.

– Isso não é justo – Sam falou, praticamente um gemido enquanto Cait chupava seu membro.

Ela parou por um segundo, então ergueu os olhos, sem tirar a boca de seu pinto. Arqueou uma das sobrancelhas, incentivando-o o falar o que pensava.

– Você ainda está completamente vestida – disse, apertando a bunda dela com a mão direita.

Ela largou o que estava fazendo – ele não esperava essa reação imediata – e começou a abrir sua própria calça, jogando-a junto com a camiseta dele. Ele mesmo terminou de tirar as calças e a ajudou-a com a blusa e o sutiã. Em segundos estavam ambos nus, e nem tinham saído do hall ainda.

– Onde paramos? – ela perguntou, mas aparentemente já sabia a resposta, pois voltou a se abaixar em direção ao membro enrijecido dele. Estava tão duro que chegava a doer quando ela novamente o engoliu. Ele só conseguia pensar que se não andasse logo iria acabar gozando em sua boca.

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