Capítulo VIII - O namorado da bailarina

298 43 28
                                    

Um rapaz que percebia nas pequenas coisas um efeito singular que nos faz até pensar se é aquilo mesmo que estamos vendo ou é só a nossa imaginação.

Ele olhava o céu e via a mais bela bailarina e não tinha receio de dizer que era eu. Ela - ou eu - bailava entre os planetas - quase que iguais às estrelas - fazendo movimentos que eu nem sei se é possível fazer com um corpo humano.

A bailarina rodopiava parada se movia de um lado para o outro ao som de Mozart e não tinha medo de cair e quando caia ele dava uma gargalhada simples e se levantava humildemente voltando de onde parou.

Ela brincava com as estrelas e fazia delas um altar da arte e da diversão, não era realista como eu, nem pensava no tempo só dançava, brincava, e cantava calada enquanto ele cantarolava uma música que eu nem sei.

De repente ele se levantou e me convidou para dançar, dançamos com um rei e uma rainha, na terra e descalços sabendo que quando chegássemos a casa apanharíamos e teríamos que lavar nossos pés para logo após dormir. E quem disse que isso incomodava? Na verdade nem nos lembrávamos disso. Eu vivia para ele e ele para mim. Eu era a sua bailarina.

Porém, como estamos falando da vida, sempre tem algo ruim. A bailarina saiu rodopiando entre as casas e nunca mais voltou, deixando o menino só no frio da noite. Ele olhava para o céu de dia e de noite e não via a bailarina que o abandonou. Não sentia rancor por ela, mas acreditava que ela voltaria.

Num dia ele saiu para ver a noite e viu a bailarina no céu, saiu de casa e foi falar com ela. Deitou-se no chão de terra e conversou e conversou. Quando percebeu o tempo já tinha corrido, se despediu e foi para casa.

Entrou em casa, caiu na cama e foi encontrar a bailarina no céu onde hoje dança mais ele, dizendo: ‘’Eu nunca vou te abandonar’’.

Porém, como estamos falando da vida, sempre tem algo ruim. A bailarina saiu rodopiando entre as casas e nunca mais voltou, deixando o menino só no frio da noite. Ele olhava para o céu de dia e de noite e não via a bailarina que o abandonou. Não sentia rancor por ela, mas acreditava que ela voltaria. 
Num dia ele saiu para ver a noite e viu a bailarina no céu, saiu de casa e foi falar com ela. Deitou-se no chão de terra e conversou e conversou. Quando percebeu o tempo já tinha corrido, se despediu e foi para casa. 

Entrou em casa, caiu na cama e foi encontrar a bailarina no céu onde hoje dança mais ele, dizendo: ‘’Eu nunca vou te abandonar’’.

FrancisquinhaKde žijí příběhy. Začni objevovat