6•Confused

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Perrie Edwards

– Bom, se eu fosse você ficaria longe daquele maluco. – disse Nate enquanto caminhávamos um ao lado do outro.

– Ele não parece do mal. Depois da morte do irmão que ele se afastou das pessoas, apenas isso. Eu o entendo. – comentou Carlie.

– O irmão dele morreu? – perguntei chocada.

– Fazem dois anos. – ela deu de ombros. – Ele era isolado de todos, tipo o Zayn agora.

– Ele se matou depois de matar Lexie. – disse Nate com o olhar sombrio.

– É o que dizem. Eu não acredito. – Carlie levantou as mãos.

– Mas foi o que aconteceu! – Nate gritou e nos olhou com raiva, logo foi para a outra calçada rápido. Fiquei confusa.

– Quando falamos disso ele fica bravo, não liga. Ele fala que foi o Jaxon quem matou a Lexie, namoradinha dele na época.

– Sério? – eu estava incrédula.

– Achei que você já sabia.

Parei na frente da porta de casa e me despedi de Carlie, entrando logo em seguida. Minha vó estava no sofá fazendo crochê e nem notou minha presença.

– Cheguei, vó.

– Quem está ai? – ela perguntou levantando os olhos e me encarando.

– Sou eu, Perrie, sua neta. – disse confusa.

– Perrie? Ahhhh, desculpa minha querida. – ela sorriu e tossiu logo em seguida. A velha já tá ficando doida.

– A senhora está bem?

– Estou, estou. Me ajude, pegue um pouco de água pra eu poder tomar meu remédio.

Fui até a cozinha e enchi um copo de água levando para ela em seguida.

– É remédio pra que? – observei ela tomar as pílulas.

– Para velhice! – ela sorriu e voltou a fazer seu crochê.

A campainha de casa soou e eu corri para atender. Ao abrir a porta me deparei com um homem velho de terno.

– Boa tarde, senhorita Edwards?

– Sim, sou eu.

– Eu sou o advogado Levanny, contratado pelos seus pais, será que podemos ter uma conversa?

Senti um amargo descer pela minha garganta dei espaço para ele entrar. Ele se aconchegou no sofá depois de cumprimentar minha avó e eu sentei em outro sofá.

– Em fim... – ele foi retirando papeis de uma pasta preta. – Antes de seus pais morrerem, eles já tinham conversado comigo e deixado a papelada pronta, a senhora é dona de uma grande fortuna sabia? – ele olhou para mim que franzi o cenho. – Mas você só poderá ficar a par dela quando completar sua maioridade... Mas, eu tenho novidades, tem uma tia sua na Inglaterra que nós conseguimos entrar em contato. – ele sorriu e olhei para minha vó que continuava fazendo crochê. – Eu trouxe algumas papeladas que seus pais deixaram comigo. – segurei os papéis e ele fechou a pasta.

– E porque não encontraram ela antes?

– Ela estava numa viagem... Mas ela tem boas condições para criar você e fora que na cidade que ela mora tem faculdades. Seus pais queriam o melhor pra você.

Era algo difícil de se pensar, eu estava me acostumando com essa cidade, mas não podia deixar de pensar que na Inglaterra eu teria estudos melhores e lugares para tirar o tédio.

– Eu deixo um mês pra você resolver o que quer. Entro em contato. – ele sorriu e se levantou, o acompanhei até a porta. – Eu não acho que você tenha uma vida nessa cidade... – Levanny olhou para o lado de fora e pensou em alguma palavra. – Tão estranha. Mas você decide, okay? Foi um prazer, senhorita Edwards , e você parece muito sua mãe! – ele sorriu e saiu caminhando até o carro.

Fechei a porta e encostei as costas na mesma, eu já sabia que meus pais tinham bastante dinheiro para deixar pra mim, já que sou filha única. Mas, a parte da tia da Inglaterra eu ainda teria de pensar um pouco.

(...)

Depois de ajudar minha vó com a louça da janta eu fui dormir, mas algo me despertou, talvez fosse o vento frio que entrava pela janela arreganhada ou talvez a presença estranha que sentia naquele quarto.

Eu podia jurar que eu tinha fechado a janela, aliás eu não durmo com ela aberta por medo de algum bicho repugnante entrar. Mas prefiro acreditar que a coisa que me fez acordar fosse realmente o vento frio...

Olhei no relógio de mesa e indicava 2:00min. Fechei a janela e as cortinas se assentaram. Dei um olhada de relance para o lado de fora e do outro lado da calçada eu podia ver a sombra de um homem, calafrios percorreram por todo o meu corpo mas eu tentei afastar aquela visão de mim quando fechei as cortinas por completo.

Depois daquilo eu passei a madrugada inteira acordada...

Nightfall Where stories live. Discover now