25•You are my freedom

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Zayn Malik

Seu perfume tão bom... minha vontade era de ficar pra sempre junto a ela. Ela é a única que enxerga o bem em mim, ela faz eu esquecer de tudo, até mesmo da minha perturbação. Mas eu o vi ali, secando uma menina com os olhos, naquele momento eu senti medo. Me afastei de Perrie e nem sequer dei a resposta que ela queriax Eu não podia dizer pra ela o que sinto, eu ao menos podia ficar perto dela.

– Zayn, me fala! – disse alto.

– Por favor, agora não dá! – manti os olhos focados em Jaxon, até que ele subiu as escadas atrás da menina. Tentei ir atrás dele mas Perrie segurou meus braços.

– Se você for agora, eu nunca mais quero te ver! – eu não pensei, apenas saí vendo a frustração em seus olhos. Há anos espero por esse momento, jurei para mim mesmo que ninguém me atrapalharia ou que a menos me apaixonaria. Eu costumo cumprir o que falo, sinto muito minha pequena, estou tão destruído quanto você...

Corri pelas escadas e procurei Jaxon, mas era tarde demais, ele tinha as mãos no pescoço da garota enquanto o apertava. Ela se debatia, essa cena jamais sairia da minha mente...

– JAXON! NÃO! – gritei e ele me encarou com um sorriso diabólico, ele empurrou a menina pela janela com força, fazendo-a quebrar os vidros e desaparecer. Jaxon veio para cima de mim e tirou uma faca do bolso. Vi que havia um menino caído ao lado da cama e me afastei.

– Oi de novo, irmãozinho. – sorriu. Peguei um vaso ao meu lado e bati com força em sua cabeça, ele caiu no chão mas não soltou a faca.

– O que é isso?!! – gritou um rapaz entrando no quarto, Jaxon enfiou a faca em sua perna fazendo-o cair e não parou, ele cravou a faca no peito do garoto friamente. Puxei a arma da cintura e mirei em Jaxon, ele me olhou assustado, lembrei das vezes que brincávamos no quintal de casa, a época em que eu era feliz e fazia do meu irmão meu herói, não tive coragem de atirar, mas dei uma coronhada na cabeça dele. Arrastei Jaxon para fora do quarto e desci as escadas o arrastando, as pessoas estavam desesperadas indo ver a cena da menina jogada da janela que nem me notaram. Fui pela porta dos fundos, arrastando Jaxon com dificuldade até chegar no meu carro que estava parado por lá. O coloquei no porta-malas e entrei no carro.

A adrenalina corria tão forte por meu corpo que nem tinha caído a fixa que eu realmente havia conseguido capturar meu próprio irmão, que me causou tanto problemas, tanto medo... o que fez as pessoas me julgarem, me tratarem mal, quem colocou toda minha família contra mim. Todas as noites o olhar de decepção da minha mãe para mim me assombrava, dizia ela que matei meu irmão, mas eu jamais faria isso. Ela preferiu ver em mim um monstro. Ela preferiu me afastar dela e de todos. Jaxon estragou minha vida, estragou minhas noites, tirou minha liberdade, fez eu me tornar frio, assim como ele. Uma lágrima queimou meu rosto e tratei de seca-la rapidamente com as costas da mão, pisei firme no acelerador desesperado para chegar em casa e resolver o que faria. Eu jamais pensei chegar nessa parte...

____________________________

Mais tarde...

Perrie tentou fugir, mas a segurei e a arrastei até a sala. Ela tentou se soltar, mas nada nela seria mais forte do que a raiva que eu estava sentindo. Minha cabeça doía e os gritos dela só pioravam a situação.

– PARE DE GRITAR! – gritei e ela se calou, ver a situação dela me causava dor, ela que tanto enxergou quem eu realmente era, estava decepcionada. A joguei no sofá e esfreguei meu rosto com força. – Você sabe a merda que fez? – falei nervoso contraindo os dentes. Acertei um soco na parede atrás de mim e tentei me acalmar.

– Você estava mantendo uma pessoa em cativeiro! – gritou.

– Sua imbecil, aquele cara colocou droga na sua bebida! – falei alto. – Eu não sou um assassino, Perrie! ELE ERA! ELE que você soltou era!

– Pare de ser sínico.

Abri a estante da sala e joguei meus livros no chão a procura do álbum que havia escondido por ali. Peguei aquele negócio de família e acertei no sofá com força, a anos eu não abria aquilo.

– Aquele cara não se chama Zayn, Brooke. Ele é Jaxon, meu irmão, quem forjou a própria morte! – com receio ela pegou o álbum e começou a virar as páginas, ela estava completamente confusa.

– Mas...

– Desde que ele morreu essa merda toda começou a acontecer. Como Jaxon se parece um pouco comigo e se apresenta como Zayn, todo mundo começou a dizer que eu era o monstro. MAS EU NÃO SOU! Você sabe como foi passar anos suportando as pessoas me olharem diferente? Você sabe como foi passar anos tendo que ficar preso nas coisas que meu irmão fazia? VOCÊ com essa mania de se intrometer, acabou de destruir a MINHA liberdade, Perrie! – falei sem pensar e vi o arrependimento cair sobre Perrie. Mas a raiva era tanta que eu não parei por ai.

– Porque você não contou pra mim, Zayn? Antes que outras pessoas contassem... você viu o quanto eu confiava em você. – seus olhos lacrimejaram.

– Eu queria te contar, Perrie. – peguei meu celular e abri a galeria, senti meus olhos queimarem tentando derramar tantos sentimentos que percorriam em mim. – No dia em que nós transamos eu queria ficar contigo, juro. Mas eu vi Jaxon e fui atrás dele. Ele tirou essa foto enquanto eu estava fora... – mostrei a foto dela enrolada no lençol e ela ficou vermelha. – Ele me enviou essa foto e disse que se eu contasse pra você ele te machucaria. A intenção dele era matar você, Perrie. Eu sempre quis te manter segura, sempre estive de olho em você, mas foi por minha culpa que você se tornou alvo dele. – as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto da menina e ela se levantou. – Eu não quero que isso continue...

– Eu sinto muito, Zayn... – Perrie se aproximou mas eu afastei. Doeu, mas foi necessário. Ela não poderia me atrapalhar de novo. Mais uma vez, se envolver com alguém não foi uma boa pra mim. Desde a primeira vez que vi Perrie eu prometi pra mim que não sentiria nada por ela. E eu não cumpri... a única coisa que fiz foi machucar ela e a mim mesmo.

– Vá embora, Perrie... – pedi e fechei os olhos, não podia vê-la sofrer, não podia fazer isso comigo mesmo.

– Zayn... por favor. – ela disse rouca e tocou em meu braço, dei dois passos para trás.

– Perrie, por favor. Saia daqui. – pedi novamente sem encara-la. Senti meu coração se despedaçar dolorosamente...

Perrie virou as costas e caminhou em direção a porta.

– Perrie. – a chamei e ela me olhou esperançosa, queria responder a pergunta dela da noite passada, mas seria pior pra nós. – Se cuida...

– Eu amo você... – ela falou baixo e saiu fechando a porta atrás de si. Eu gostaria muito de dizer que eu sinto tanto e a amo tanto... mas eu não sirvo para amar.

Nightfall Where stories live. Discover now