22•Say you love me

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Diga que me ama na minha cara
Eu preciso disso, mais do que do seu abraço...
Só diga que me quer, isso é o bastante
Meu coração está se despedaçando pelos seus erros.

Perrie Edwards

Entreguei meu trabalho ao professor aliviada. Eu enrolei tanto pra fazer e no fim não saiu o que eu queria, mas dava pra ganhar uma nota. Estava todo mundo falando da tal férias e do quanto estavam empolgados, mas eu não estava. Não teria nada pra fazer, nenhum lugar pra viajar e ainda teria a decisão pra tomar de voltar pra Inglaterra . Nas férias eu ficaria presa em minha própria mente.

– Sua vó melhorou? – perguntou Carlie enquanto saíamos da sala.

– Ela está bem.

– Eae, meninas. – Nate seguiu caminho ao nosso lado com um lindo sorriso no rosto.

– Quanto tempo, Nate. – disse.

– A vida anda corrida, Pezz.

– Eu que o diga...

– Festinha, bora?

– Quando? – indagou Carlie empolgada.

– Hoje, as onze.

– Não sei se vou, quero ficar em casa. Caso minha vó passe mal. – esse com certeza era um motivo para eu não ir, mas também tinha a falta de vontade.

– Poxa, não tem ninguém pra ficar com ela? – perguntou Nate. – Chama a vizinha.

– Eu não vou me divertir enquanto minha vó corre risco de vida.

Nate e Carlie se entreolharam me fazendo ficar com raiva. Quando virei o corredor da escola dei de cara com aquela aluna nova, a menina não me cheirava bem, depois que vi ela conversando com Zayb peguei nojo dela. Não foi ciúmes ou algo parecido, é apenas desconfiâmetro. Ela me encarou um pouco e continuou andando, mesmo sem nunca ter conversado com ela eu tinha a impressão de que ela me odiava. Mas o sentimento é recíproco...

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Quando cheguei em casa, assim que pisei na sala, vi minha avó tomando café junto com uma mulher ruiva-falsa ao seu lado. Olhei desconfiada e elas notaram minha presença.

– Até que em fim chegou, Pezz! Vem, senta com a gente. – disse a senhora. – Essa é Jessica, minha filha, sua tia.

Apertei a mão da ruiva e ela me deu um sorriso falso.

– É um prazer Pezz. Vim pra cuidar da minha mãe. Peguei férias do meu trabalho.

– É Perrie. – corrigi. – Que ótimo, é bom que você lembre da sua mãe. – notei que o clima ficou um pouco pesado, talvez ela tenha me entendido errado. – Vai ficar aqui nessa casa?

– Vou. Não quero deixar essa responsabilidade para uma menina de quinze anos.

– Na verdade, eu tenho dezessete.

– Grande diferença... – ela fez careta.

– Está tudo bem, vó? – ignorei a ruiva.

– Sim, querida. Como foi a escola? – me joguei no sofá e olhei para o teto pensativa, quando Zayn não vai pro colégio ele se torna chato.

– Tudo como sempre.

– Entregou aquele trabalho que você foi fazer na casa do seu amigo? – as memórias daquele dia surgiram na minha mente e eu não sabia se sorria ou se chorava.

– Trabalho na casa de amigo? Aham! – disse Jéssica, minhas bochechas queimaram.

– Sim, entreguei. Ficou muito bom.

Nightfall Where stories live. Discover now