29•I'm not staying here!

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Deem suporte a fanfic,votem e comentem

Perrie Edwards

Minha avó e Jéssica foram fazer exames em outra cidade e só voltariam no dia seguinte, minha avó mandou eu dormir na casa de Carlie, mas não seria possível, já que Carlie vai visitar o pai dela a noite, só ficaria a mãe dela e vai ser um pouco chato dormir aqui, mas passei a tarde toda com ela, precisava conversar com alguém e ocupar minha cabeça com coisas que não sejam Zayn e Jaxon.

Não contei pra Carlie sobre Jaxon, apenas deixei claro que Zayn não é um assassino. E ela acreditou em mim.

Depois de conversar muito sobre o baile do colégio, Carlie me convenceu a ir. Seríamos o par uma da outra já que nenhuma de nós fomos chamada por algum cara. Me sentei na mesa junto com ela e a mãe dela e fiquei em silêncio enquanto elas conversavam.

– Mãe... aquele caso do assassinato naquela festa... já sabem quem é? – perguntou Carlie. Eu havia esquecido que a mãe dela é policial, por isso Carlie dirige sem carteira de motorista e nunca é pega... apenas prestei atenção na conversa.

– Temos nossas suspeitas. – deu de ombros. – Mas nenhuma prova concreta, ainda.

– Quem são os suspeitos? – perguntou Carlie como se não quisesse nada.

– Isso é confidencial, Carlie. Não posso dizer pra qualquer um. – ela se levantou e começou a lavar a louça na pia.

– Ah, fala. Por favor!

– Não!

– Andam dizendo que é aquele Malik... – Carlie me olhou de canto e levou um pedaço de pão pra boca.

– Aquele marginalzinho é o principal suspeito... – disse a mãe dela. Um arrepio percorreu minha espinha. – Fomos na casa dele fazer perguntas e ele disse que não sabe de nada, mas um dia eu pego aquele de surpresa.

– Ele estuda na minha escola. – disse Carlie.

– Por enquanto, Carlie. Por enquanto!

– Porque vocês acham ser ele?

– Onde aquele garoto passa é desgraça na certa. Era pra ele estar preso a anos, mas ele é muito rico, paga caro nos melhores advogados. – senti nojo por ela falar desse jeito de Zayn. Ela nem se quer o conhece.

Começou a trovejar do lado de fora e aproveitei o momento:

– Preciso ir, gente. Vai chover e tenho que chegar logo em casa. – levantei e dei um beijo na bochecha de Carlie.

– Porque você não dorme aqui?! – perguntou a mãe da minha amiga.

– An, não posso, tenho que cuidar da minha avó. – sorri.

– Mas você não disse que ela só vai voltar amanhã? – ela perguntou com o cenho franzido.

– Te acompanho até a saida, Pezz. – Carlie se levantou e me acompanhou até a saída. – Você vai falar pra Zayn sobre isso?

– Devo?

– Deve. Se ele não é um assassino tem que tomar cuidado onde vai. Diga pra ele.

– Está bem, Car. Vou ligar, não sei se quero vê-lo. – abracei ela.

– Quer que eu leve você pra casa? – perguntou.

– Não, tudo bem. É perto. Até sexta. – ela mandou um beijo e eu praticamente corri até a minha casa.

Quando eu estava chegando na esquina senti as gotas de chuva cair, aumentando cada vez mais a cada segundo. Destranquei a porta de casa e entrei, estava tudo escuro. Liguei a luz da sala e me deparei com uma completa bagunça, como se alguém tivesse vasculhado algo, eu não tinha deixado assim quando sai. Corri na cozinha e peguei uma faca grande na gaveta, seja quem foi que fez isso, não tem boa intenção.

Subi as escadas devagar e andei pelo corredor sorrateira, olhando em cada cômodo. Quando entrei no meu quarto eu vi alguém de capuz mexendo nas minhas gavetas, no momento travei, minhas pernas tremeram como nunca e eu fiquei sem reação. Não sabia como agir, se eu deveria atacar ou gritar. Mas nem precisei, ele notou minha presença, me olhou e saiu correndo em direção a janela sem nada na mão. Corri atrás dele mas ele pulou a janela e correu.

Fiquei parada por alguns segundos para me recuperar enquanto meu coração pulava fortemente. Soltei a faca no chão e peguei meu celular, a primeira pessoa pra quem pensei ligar foi para Zayn, mas lembrei que tinha excluído seu número. Eu não podia envolver a polícia nisso, eles iriam querer saber o porque dele estar vasculhando as minhas coisas e Jaxon nem se quer roubou algo. Então disquei o número de Carlie:

– Oi, Pezz. Tudo bem?

Se eu contasse para Carlie o ocorrido ela teria que saber sobre Jaxon. E eu não poderia explicar também. Minha única saída era Zayn.

– Oi Carlie, você pode fazer um favor pra mim? – tentei me manter calma e tranquei as janelas.

– Claro, amor.

Arrumei meu quarto rapidamente para minha vó não perceber que alguém invadiu nossa casa enquanto o celular ficava entre meu ombro e minha orelha.

– Eu preciso muito de uma carona...

– Aconteceu algo? Você parece assustada.

– Não, está tudo bem. Só preciso falar muito com o Malik.

– Te levo lá e depois vou pra casa do meu pai então, pode ser?

– Ótimo. Por favor, não demore.

Eu odeio incomodar as pessoas, mas ultimamente ando ficando sem alternativa. Eu não fico sozinha nessa casa nem a pau.

Desci para a sala e arrumei tudo de novo, esperei um pouco e Carlie buzinou na frente. Sai, tranquei a porta e entrei na caminhonete.

– Você tá pálida! – ela disse.

– Essa cidade faz isso com a gente. – ri sem graça evitando perguntas.

Nightfall Where stories live. Discover now