11•Jawaad?

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Genteee mil desculpas,eu viajei e me esqueci completamente da fic
Em compensação vou fazer uma maratona okay?
Sorry

Deem suporte a fanfic,votem e comentem

Perrie Edwards

– Tem alguma coisa legal pra fazer nessa cidade? – perguntei pra minha vó que me mostrava alguns álbuns de fotos.

– Eu imagino que não...

– Hm... – suspirei entediada.

– E eu nem quero que você fique saindo. Pelo jeito o maluco ainda está solto.

– Que maluco?

– Ficou sabendo da moça que morreu naquele bar? Aposto que não foi um acidente!

– Qual é desses assassinatos?

– Já faz um tempo que anda acontecendo muitas mortes aqui. E é sempre assim: ou sem deixar rastros ou alguma coisa brutal. As pessoas aqui acreditam que seja a mesma pessoa... – ela disse parecendo com medo.

– Tem tantas pessoas aqui... porque seria apenas uma?

– Depois que aquela família mudou pra cá tudo começou a acontecer... – sua voz estava mais baixa. – Notícias rondam por essa cidade, aquele pessoal se mudou pra cá e todo mundo os tratou normalmente, até que tudo começou. Ataques constantes, principalmente com adolescentes.

– E que família é essa? – perguntei interessada, já estava achando essa cidade muito pacata, coisa que odeio.

– Não me lembro o sobrenome direito... – ela pareceu pensativa. – Acho que são os Jawaad's.

– E porque não investigam eles?

– Eles foram embora, só ficou um rapaz, tenho certeza que é ele quem faz as coisas do capeta! – exagerada...

– Se todos desconfiam deles porque o rapaz ficaria e continuaria matando? – eu ri e ela pareceu irritada.

– Não se sabe o que se passa na cabeça de psicopatas, tome cuidado, querida...

– E a senhora tome cuidado com a língua, psicopatas odeiam fofoqueiras!

Eu ri e me levantei observando ela quase se esconder dentro das fotos. Coloquei um tênis rápido e uma blusa de frio já que o tempo nublado permanecia o mesmo.

– Vou sair, volto antes de escurecer. – avisei.

– Tome cuidado!

Abri a porta e sai, era como se eu tivesse vivendo um dia repetidamente, nada mudava, era como se nessa cidade o tempo fosse parado.

Eu tinha muita coisa na cabeça e a que eu mais devia me preocupar era sobre voltar para a Inglaterra , com a chatice que essa cidade anda, eu devo considerar essa oportunidade. Minha vó viveu sem mim todo esse tempo, ela não vai sentir minha falta.

Depois de muitos quarteirões eu pude ver uma praça. Me aproximei e notei que ela estava um pouco abandonada porém não era tão pequena. Pude ver algumas crianças brincando lá, pela primeira vez eu estava vendo crianças nesse fim de mundo.

A grama estava úmida então me sentei num banco de cimento mesmo. Eram duas meninas e três meninos correndo pela praça,
pareciam brincar de pega-pega, fiquei olhando para eles e nem percebi o movimento que havia ao meu lado.

– Em qualquer lugar que você estiver, eu estarei lá. – aquela voz rouca soou e com o susto eu fui para trás, Zayn estava sentado do meu lado também olhando para as crianças.

– Você me segue, garoto?

– Eu acho que quem me segue é
você. Eu já estava aqui antes de você chegar.

– Que azar o meu, então. – murmurei baixo.

– Eu gosto de vir aqui porque sempre tem crianças brincando.

– Estou começando a achar que você é um psicopata.

– E quem te garante que não sou? – analisei suas leves olheiras por baixo da aba do boné coberto por um capuz. Ele ainda é um mistério pra mim.

– Você é fraco demais pra isso.

– Crianças são a nossa salvação. Numa cidade que só tem velhos chatos e rabugentos é como se as crianças fossem as flores num cemitério. – meus braços se arrepiaram por baixo do moletom e eu os esfreguei com as mãos.

– Desculpa te fazer passar vergonha hoje, eu pedi pra conversar com você, mas você não foi educada. – ele disse rindo.

– Agora meus amigos sabem que beijei você. – revirei os olhos.

– Era só você ter falado que era mentira.

– Eles não acreditariam.

– Então eles acham que rola algo entre nós? – Zayn se levantou. – Bom saber.

– Amanhã devolvo sua blusa. – falei vendo que ele iria embora.

– Tudo bem, pode ficar. Aquilo era só um pretexto pra falar contigo. Até mais, Perrie . – ele piscou um olho, socou as mãos no bolso da calça e saiu andando. Eu já não sabia mais o que pensar...

Nightfall Where stories live. Discover now