Eu e Apolo ficamos trocando carícias e sorrisos bobos embaixo do chuveiro, o que nos levou a sair do banheiro perto das 10:00, então achamos melhor esperar até a hora de almoçar.
Nesse momento estamos sentados na mesa de almoço, um em cada ponta. Estou evitando o máximo olhar em seus olhos, por conta da vergonha depois do que aconteceu, e não sei como será amanhã... O curto período em ne vestia me fez pensar em várias coisas, várias possibilidades e várias ocasiões, onde a principal e que predominava, era ele me devolvendo ao orfanato.
- Baby, olhe pra mim... - Ele fala baixo, dando o último gole em seu suco. Acabo por fingir que não o escutei e mantenho a cabeça baixa - Dakotta, olha pra mim agora! EU TÔ FALANDO COM VOCÊ, GAROTA! - Ao mesmo tempo em que fala, ouço um soco sendo dado na mesa.
Dou um pulo por puro reflexo, assustada, seguido do choro não controlado. Choro por não saber ao certo o que fazer. Choro por não ter ideia do que responder. E choro por medo. A única coisa que consigo fazer é correr para meu quarto e fechar a porta, a trancando.
Flashback on ~
- DAKOTTA, ABRA ESSA PORTA, GAROTA! OU EU VOU TER QUE ARROMBAR?
- TENTE A SORTE, EU NÃO VOU ABRIR!
Murros e mais murros sendo dados na porta de meu quarto e ele finalmente consegue abri-la.
- Eu falei que ia conseguir, eu avisei que seria pior, e você não me escutou, sua vadia de merda!
Encolhida ao máximo no canto mais escuro do quarto, sou descoberta. Sinto mãos puxando meus cabelos e meus braços até o centro do quarto.
- Agora você vai ver quem manda aqui! Sua mãe te odeia... Na verdade, todo mundo te odeia, vagabunda!
Sinto minhas mãos serem amarradas e minha roupa sendo rasgada. Ouço seus passos se distanciando até meu roupeiro, e estremeço quando escuto o estralar do cinto.
- O que temos aqui? Uma menina muito mal educada e que vai aprender de uma vez por todas a me respeitar!
- Não... Por favor, não faça nada comigo, me solta... - Peço aos prantos para ele, mas óbvio que isso não aconteceria.
E a história se repetia, sempre se repete Estou aqui, amarrada, apanhando de um bêbado, que segundo ele se casou com minha mãe só para me ter.
Flashback of ~
Acabo por adormecer, ali no chão mesmo, sozinha, perdida nos pensamentos e sem perceber Apolo batendo em minha porta sem parar.
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Yes, Daddy!
Fanfiction[CONCLUÍDA, +18] [MINHA AUTORIA] "E mais uma vez, rendida ao seu olhar, ao seu sorriso e ao seu toque, minha resposta só poderia ser uma: - Yes, Daddy!" -> Com uma pequena parcela de Larry Stylinson (Incluindo uma bela foda). [PLÁGIO É CRIME ⚠️]...