Yes, Daddy!

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13:45 p.m.

- Já estamos chegando? – Eu perguntava já entediada olhando as árvores pela janela.

- Não, você não pode esperar só mais um pouco? – Apolo diz olhando em meus olhos.

- Aaahhh... eu não aguento mais...

- Terá que aguentar, a não ser que queira descer e voltar para casa a pé, você quem decide! – Ele fala abrindo o teto solar do carro.

- Meu Deus como você é chato! – Afirmo me sentando de lado, virada para ele – Posso subir ali em cima?

- Está louca? E se você cai? Nem pensar! – Ele negava olhando para a estrada.

- Eu vou tomar cuidado, deixa vai, por favor... por favorzinho... – Falo fazendo um enorme drama.

- Vai, Dakotta! – Diz ele já sem paciência.

Tiro meus calçados e subo no banco, mas antes de me sentar em cima do carro cutuco seu ombro e o atiro um beijo, o que é retribuído com uma piscadinha, a qual eu adoro.

Assim que me sento em cima do carro com os pés para dentro, ele reduz um pouco a velocidade, o que foi bom porque ele estava acima do limite permitido.

- Tudo bem aí em cima? – Ele pergunta preocupado.

- Tudo ótimo, isso é lindo! – Afirmo olhando a vista da cidade, posso notar que estamos subindo uma montanha, o que mais me parece uma colina.

Acabo por fechar os olhos e sentir o vento batendo contra minhas roupas, as fazendo balançar e contra meu rosto, assim que abro meus olhos novamente, estamos parando em frente à um portão todo velho e enferrujado, tem uma casa mais a frente, ela é toda destruída e está quase caindo, ao redor dela é tomado por mato e árvores secas, é um extremo set de filme de terror.

- Desça daí e venha cá! – Ele dizia enquanto tentava abrir o portão daquela coisa.

- O que viemos fazer... aqui? - Falo indo de encontro a ele.

- Pare de perguntar! – Assim que ele consegue abrir os dois lados do portão, ele tira sua gravata do bolso de trás da calça.

- Vai fazer o que? – Pergunto curiosa.

- Lhe vendar?! – Ele fala isso com naturalidade, como se minha pergunta já tivesse uma resposta óbvia.

- Você só pode estar louco – Falo dando um passo para trás – Eu não vou entrar aí, ainda mais vendada! – Afirmo cruzando os braços.

- Ah, vai sim! – Ele me puxa e consegue me vendar rapidamente - Se tirar vai sofrer mais do que ontem à noite! – Consigo ouvir ele se afastar um pouco e abrir o porta-malas.

- O que está fazendo? Eu estou com medo! – Confesso apreensiva.

- Calma, eu ainda estou aqui, não precisa ter medo – Ele fala colocando sua mão e minha cintura – Vamos, eu vou lhe guiar.

- E se eu cair? – Pergunto segurando firme sua mão.

- Eu vou rir bastante se isso acontecer- Ele solta uma risadinha - Mas infelizmente não poderei ver essa cena, pois estou aqui justamente para não deixar você cair!

- Ha ha ha – Solto uma risada debochada – Engraçadinho...

- Ah, para, sabe que eu te amo, não vou deixar você cair, confie em mim – Ele fala beijando o topo de minha cabeça – Mas agora vamos, não quero que fique tarde, essa é uma região perigosa.

- Bela notícia para se dar a uma moça vendada, parabéns!

- Para de drama e mexa essas pernas! – Ele fala aparentemente irritado.

Yes, Daddy!Where stories live. Discover now