Yes, Daddy! - Casa comigo?

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Pov’s Dakotta

Acordo com um alarme irritante de um carro, aquele barulho ecoava pelo quarto e pelo sol que passava pelas janelas, eu tinha a certeza que já tinha amanhecido.

Sento-me sobre a cama e puxo o fino lençol sobre meus seios, em meu rosto, abre-se um curto sorriso ao passear meus olhos pelo quarto. Lembranças da noite anterior vinham a minha mente e eu só sabia sorrir igual uma idiota, enquanto analisava o quarto pela pequena claridade que atravessava as cortinas.

Volto meu olhar para Apolo, que ainda dorme em um sono tranquilo, a respiração calma e a boca entre aberta o deixa com a expressão serena, leve, calma... Eu poderia vê-lo dormir para todo sempre, é realmente uma das poucas visões que eu nunca me enjoaria de ficar olhando por um longo espaço de tempo.

Aproximo minha mão de seu rosto e penso duas vezes antes de toca-lo, mas lembro que seu sono é pesado e assim o faço. Passo os dedos suave e levemente por sua barba recém crescida, por seus lábios e por seu nariz. Descendo mais, passo os dedos pelo seu peito, sua barriga e logo paro por ali mesmo, a coberta cobria de seu quadril para baixo, o que me impedia de prosseguir a trilha silenciosa.

De repente, sinto uma dor imensa em minha barriga, fazendo com que eu aperte os olhos e os lençóis a minha volta. Era como uma cólica, mas muito mais forte.

Levanto-me da cama e me enrolo no fino lençol, fazendo com que Apolo fique descoberto, ao olhar para a cama, fecho um circulo mais escuro que o preto do lençol, e claro, eu só poderia ter menstruado.

- Isso não pode ter acontecido, que vergonha, meu Deus do céu!

Sinto novamente uma pontada na barriga, dessa vez mais forte, o que faz com que eu curve meu corpo sobre a cama, apoiando-me na cabeceira da mesma.

- Mas que inferno...

Caminho em passos curtos até a porta do quarto, a abro e logo vou ao banheiro do corredor, me sento no vaso sanitário e fico ali por um tempo. Ligo a torneira para facilitar que o xixi venha, e quando o faço, sinto um pequeno incomodo. Ao passar o papel higiênico e olha-lo, meu coração dispara, o sangue manchava o papel macio em minha mão, mas não era o de sempre.

Me levantando novamente, saio do banheiro e vou até a sala, pego meu celular em cima da pequena mesinha que havia entre os sofás e o desbloqueio, abro o calendário e meu desespero só aumenta, minha menstruação viria só daqui uma semana, aquilo não era normal.

A dor novamente me atinge, dessa vez, fazendo com que eu de um grito, não muito alto, mas o suficiente para Apolo acordar e vir correndo até mim.

Pov’s Apolo

Acordo assustado com o grito de Dakotta, levanto rapidamente e enquanto visto minha cueca, passo os olhos pela cama e meu desespero aumenta ao ver o circulo que se destacava entre o escuro do lençol.

- Meu amor, o que aconteceu? – Corro até ela, a pegando no colo e me sentando no sofá com a mesma em meus braços.

- Eu não sei... Está sangrando muito, e dói... – Ela fala com a voz trêmula, ao mesmo tempo em que passa as mãos na barriga.

- Você quer ir ao hospital? – A vejo assentir com a cabeça e me levanto com a garota ainda em meus braços.

Ando até o quarto e adentro o cômodo indo até a cama, a deixo sentada ali e entro no closet, pego duas mudas de roupa e volto até ela.

- Consegue vestir?

Tirando o lençol de sua volta, a ajudo a vestir a roupa, e logo visto a minha. A pego novamente e ando com ela até a sala, onde pego minha carteira e as chaves do carro.

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