Yes, Daddy! - Ele lhe trata bem?

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Pov’s Dakotta

- Como assim nova casa? – Pergunto o olhando.

- Serve essa? – Ele fala em um tom divertido enquanto caminha até o pequeno portão, o abrindo e me chamando para entrar.

- Você comprou? – Entro no terreno e fico olhando em volta.

- Sim, meu bem! – Ele se aproxima e pega em minha mão – É nossa agora, nossa nova casa! – Sorrindo para mim, ele mostra que verdadeiramente está empolgado com tudo isso.

- Então era por isso que você saía e não me levava... Chegava tarde em casa e quando recebia ligações, se afastava para atender? – Olho para ele.

- Sim! Você pensou o que? Que eu estava lhe traindo? - Ele ri fraco – Eu estava planejando cada detalhe disso aqui, com decoradores, arquitetos, aquela gente toda...

Começando a adar, ele me puxa de leve para acompanha-lo, o que eu imediatamente faço. Soltando minha mão, ele destranca a porta e guarda a chave novamente, logo me olha.

- É toda sua, meu bem! – Ele fala empurrando a porta e esperando que eu entre primeiro.

Minha boca se abre em um perfeito “0” quando entro na casa, o que parecia ser simples e aconchegante do lado de fora, era totalmente extraordinário e espaçoso olhando de dentro. Uma grande bancada separa a cozinha da sala, e um longo corredor indica onde ficam os quartos. Um mesclado de cinza, bege, branco e preto dão as cores a casa, e claro, a porta preta no fim do corredor é o que mais se destaca em meio a isso tudo.

- Você gostou? – Ele pergunta jogando as chaves em cima da mesinha de centro, que fica entre os sofás da sala e vem até mim.

- Eu... É lindo! – Sorrio para ele.

- Eu preciso dizer uma coisa... – Ele fala em um tom apreensivo.

- Pode falar, meu bem! – Viro-me de frente, ficando cara a cara com ele.

- Eu não montei um quarto para você... Eu fiz junto! Para nós dormimos na mesma cama, dividindo o mesmo closet, e o mesmo banheiro! – Ele sorri fraco.

- E por que esse tom abatido? – Pergunto com um sorriso bobo estampado no rosto – Eu adorei isso!

- É sério? – Seu olhar se ilumina novamente.

- Claro que sim... E só vou ficar brava se você não me levar logo para vê-lo!

- Vamos! – Ele me rouba um selinho e me puxa novamente, desça vez par ao corredor. Passamos pela primeira porta, pela segunda, e paramos na terceira – Aquele é o banheiro! - Ele aponta para a primeira porta do corredor – Aquele, o quarto de hóspedes! – Ele aponta de vez para a porta ao lado da nossa – E esse é o nosso! – Ele empurra a porta como fez com a da entrada.

Adentro o quarto, com um sorriso de orelha a orelha no rosto, o quarto é diferente, as cores são mais fortes, um mesclado de azul marinho e um bordo quase preto, a combinação é horrível se for pensar, mas ficou tão bom, tão lindo e aconchegante aqui.

- É lindo, amor! – Vou até a cama e passo as mãos nos lençóis, me sento na mesma, sentindo a maciez única, a qual provavelmente deveria ser o mesmo modelo de cama que tinha na outra casa – O que é aquela porta? – Aponto.

- O banheiro – Ele responde simples.

- E ali? – Aponto para a outra porta.

- O closet! – Ele caminha até a porta e empurra a porta de correr, onde se revela um espaço grande, forrado de roupas e sapatos.

Yes, Daddy!Where stories live. Discover now