- Eu já disse, depois nós vamos lá, Harry!
E pela milésima vez eu ria vendo Louis bravo com Harry. Estamos na fila do banheiro porque Apolo inventou de tomar umas três garrafas de água e agora está quase fazendo suas necessidades nas calças.
- Mas eu quero o peixe agora! – Harry cruza os braços olhando para uma barraca que está dando peixes de brindes.
Para ganhar o peixe tem que acertar cinco vezes o mesmo alvo com pistolas de água, Louis não quer um peixe, e muito menos brincar, já Harry... os olhos dele brilham a cada vez que uma criança passa por nós com um saquinho cheio de água e um peixe nadando dentro.
- Harry, pelo amor de Deus! – Louis passa as mãos no rosto – Por que você quer a porra de um peixe?
- Para ficar comigo... – Harry o responde fazendo bico.
- Se você fizer isso um dia... eu vou embora! – Apolo me puxa mais para ele e sussurra em meu ouvido.
- Ah... mas eu queria um peixinho... – Sussurro de volta e solto um riso fraco, ainda prestando atenção nos dois a minha frente.
- O que eu faço com você, Harry? Na verdade, o que eu não faço? – Louis está irritado, mas seu amor por Harry o faz fazer coisas que nem ele sabia que teria coragem ou a audácia de fazer.
Já consigo vê-los brigando pelo aquário, pelo nome e até pela limpeza do peixe. Com certeza Harry vai querer outro peixe com a desculpa de que esse irá ficar sozinho, ou irá ficar uma semana sem falar com Louis caso ele perca todos os alvos e não ganhe o peixinho dourado.
- Você não vai pega o peixinho pra mim? – Harry fala com a voz arrastada, manhoso.
- Vou, Harry! Eu pego o caralho do peixe pra você! – Louis novamente revira os olhos e se aproxima de mim e de Apolo – Eu vou lá tentar pegar em peixe pra esse aí – Ele aponta com a cabeça para Harry – Se não ele não vai ficar quieto o resto da noite!
- Boa sorte, Louis! – Apolo fala com um sorriso fraco.
- Se conseguir mais de um, trás pra mim! – Sorrio.
- Eu vou gastar todo meu dinheiro tentando conseguir um peixe, imagina dois!
Abraçando a cintura de Harry, Louis o conduz até a barraca dos famosos peixinhos dourados.
- Dak, eu vou ali, não vou demorar tá? E não sai daqui! – Apolo diz tirando seu braço de meus ombros e vai em direção ao banheiro, onde um homem um pouco mais alto que ele acaba de sair.
- Vou ficar aqui... lhe esperando! – Sorrio para ele e o vejo fechar a porta do pequeno banheiro.
Ao olhar para a barraca dos peixes, vejo Louis com duas pistolas nas mãos atirando tudo errado. Harry está de braços cruzados e olha sério para Louis, que ao ver seu olhar para de brincadeira e começa a tentar atirar direitinho no alvo.
- Vamos, querida?
Uma onda de vento totalmente inesperada me invade fazendo- me arrepiar, meu cabelos voam em meu rosto e o arrepio continua se espalhando continuamente.
Uma mão grande e áspera passa pelas minhas costas e pega em meu ombro nu, sinto de novo o arrepio se espalhar por todo meu corpo, não de frio e sim, de medo. Eu sabia que não era a mão de Apolo, eu sabia que a voz não era de Apolo, eu sabia que aquele ali do meu lado, me segurando firmemente, não era o meu Apolo, e sim, Heitor.
- Se você gritar... o seu Daddyzinho morre!
Ao olhar para o banheiro, vejo a porta ainda fechada, o que me da um certo alívio. Dois homens se aproximam da porta do banheiro com as mãos nas costas e trocam olhares cúmplices.
- O que... o que você vai fazer? – Junto toda minha coragem e mesmo assim minha voz sai falha e gaguejada.
- Tudo o que ainda não fiz!
Pov’s Harry
- Obaaaaaa... – Grito feliz pegando o pequeno saco transparente com o peixinho dourado nadando dentro.
- Você gostou? – Louis pergunta devolvendo as pistolas de água ao moço da barraca.
- Sim, amor! – Sorrio para ele,
- Vem aqui, Harry... – Sou puxado pelo braço para trás da barraca – Eu queria me desculpar... sei que fui horrível com você, fui grosso e tudo mais.
- Está tudo bem, Louis... eu já aprendi a conviver com seu mal humor – Olho nos olhos do garoto.
- Mas não deveria, eu tenho que mudar minhas atitudes e estou ciente disso... apenas me perdoe e eu mudarei meus aspectos – Ele suspira – Sei que isso lhe deixa magoado, e eu não quero isso!
- Ei – Pego no rosto dele com uma das mãos – Está tudo bem, Louis... em casa nós conversamos sobre isso, tá? Vamos curtir à noite com Apolo e Dak, e não vamos deixar nada estragar isso! Tudo bem?
O vejo assentir com a cabeça e um pequeno sorriso se abre em meu rosto, nossos lábios se juntam em um demorado selinho e meu coração se preenche novamente.
- Vamos? – Ele estende a mão para mim.
- Vamos! – Sorrio pegando na mão dele.
Ao darmos a volta na barraca e olharmos para onde Dakotta e Apolo estavam, não vemos nenhum dos dois, nos entre olhamos confusos e vemos Apolo sair do banheiro, logo corremos até ele.
- Cadê a Dakotta? – Eu e Louis perguntamos ao mesmo tempo.
- Eu que pergunto, cadê ela? – O nervosismo se faz presente nas suas expressões e ele pega o telefone, disca o que se parece ser o número dela e podemos escutar o “caixa postal” – Mas que inferno!
Pov’s Dakotta
Me forçando a seguir seus passos, o acompanho até uma parte isolada do parque. Os mesmos dois homens que ficaram na porta do banheiro, agora seguem a gente, talvez para evitar que eu fugisse.
- Entra! – Ele diz autoritário e abre a porga do carro.
- Não entra!
Uma voz conhecida por mim chega no local fazendo com que eu me vire para vê-lo, ele veste roupas escuras e eu não fazia ideia que ele estava aqui. Tirando duas armas da cintura ele atira ao mesmo tempo nos dois homens, que caem no chão com a mão no peito.
- Eu vou matar a garota! - Heitor diz segurando em meu braço e repete os movimentos do homem a minha frente, tirando uma arma da cintura.
- Eu garanto que você morre antes! - Apontando as duas armas para Heitor, o homem a minha frente se aproxima devagar.
- Tente a sorte!
Me jogando dentro do carro, Heitor consegue correr até a porta de motorista e entra no carro, mas ao dar partida, um tiro é dado no pneu.
A porta detrás é aberta e eu sou puxada com tudo para fora. Me arranho um pouco e caio no chão por cima do homem. E mesmo com a porta aberta e com o pneu furado, Heitor arranca com o carro e vai embora em uma velocidade desesperada.
- Você está bem, minha filha?
- Estou, Taylor... muito obrigada... - Abraço o homem e logo me levanto estendendo a mão para ele.
- Fiquei com tanto medo que ele conseguisse lhe levar...
Ele me abraça forte, e eu sem entender absolutamente nada, retribuo o abraço apertado.
- V-você me chamou de... filha?
Olho para ele, saindo de seu aperto.
- Sim... minha filha...
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Yes, Daddy!
Fanfiction[CONCLUÍDA, +18] [MINHA AUTORIA] "E mais uma vez, rendida ao seu olhar, ao seu sorriso e ao seu toque, minha resposta só poderia ser uma: - Yes, Daddy!" -> Com uma pequena parcela de Larry Stylinson (Incluindo uma bela foda). [PLÁGIO É CRIME ⚠️]...