Yes, Daddy! - New House!

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Pov's Fodida Autora

Sim, eu estou viva -contra minha vontade- e não, eu não parei de escrever!

Eu mudei de escola, parei de ir no psicólogo, o sono excessivo não me deixa fazer nada e eu estou completamente perdida.

Novamente eu peço desculpas, por falhar com vocês, por ficar tanto tempo sem postar e por não ter dado a mínima explicação.

Agradeço a todos que ficaram, que ainda estão pedindo por mais e estão motivando-me a escrever, peço mais mil desculpas a quem desistiu de mim e tirou o livro da biblioteca.

É isso, espero que vocês estejam bem, eu os amo, e sempre os amarei!

Grata, Fodida Autora!

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Pov’s Dakotta

Meus olhos transbordam em lágrimas assim que eu termino de ler o pequeno bilhete, minhas pernas ficam bambas e eu caio ajoelhada no meio do banheiro.

Apolo corre até mim e se ajoelha também, ficando cara a cara comigo, estendo o bilhete, e após lê-lo, ele o amassa e o coloca na pequena lixeira ao seu lado.

- Será que nem morto ele vai me deixar em paz? – Pergunto com a voz falha e com a cabeça baixa.

- Eu preciso que você se acalme... –  Sentando-se no chão frio, ele me puxa para seu colo.

- Eu já estou cansada de você me pedir calma! – Falo ao me levantar e ficar em pé novamente.

Ele se levanta e fica me olhando, o banheiro é tomado por tensão e o silêncio se estala entre nós, seus olhos levemente arregalados me mostram que ele está surpreso com minha fala, e não esperava por isso, talvez não vindo de mim.

- Por que... Por que você está agindo assim? Meus braços não lhe confortam mais? – Ele pergunta baixo, ainda me olhando incrédulo.

- Não é isso... É que você não entende, sua vida foi fácil, você não tem traumas e isso lhe faz seguir todos os dias, trabalho, sexo, comida e casa, e eu... Eu sonho, eu lembro, eu tenho pesadelos... Eu trouxe os meus medos, os meus monstros para a sua vida! – Desabo – Você não tem que passar por tudo isso... Quantas coisas caras você perdeu naquele incêndio? Quantas folhas de trabalho você vai ter que refazer? Quantos coisas boas que nós acumulamos dentro daquela casa, e agora tudo se foi... Por culpa minha!

- Chega! – Sua voz é firme – Não quero mais ouvir você falando desse jeito, até parece que meus sentimentos por você não valem de nada! – Ele passa as mãos no cabelo, provavelmente procurando palavras – Você é tudo o que eu tenho! Tudo! – Se aproximando, ele pega em minhas mãos – Eu amei você desde o dia em que lhe vi naquele orfanato, e não sei se eu seria o mesmo, ou se eu me tornaria quem eu me tornei hoje sem você comigo. Nós estamos juntos a quase um ano, Dakotta, como você ousa dizer que eu também não tenho que passar por isso com você? Eu já disse e vou repetir, vou do céu ao inferno por você! Do que mais você precisa para ver que eu te amo demais e que nada nem ninguém vai me tirar de você?

- Eu... Eu só... Me desculpe... – Já entre lágrimas, minha fala sai cortada por soluços repentinos.

- Está tudo bem, eu estou aqui com você e não vou a lugar nenhum!

Yes, Daddy!Onde histórias criam vida. Descubra agora