Yes, Daddy!

Yes, Daddy! - LOUIS!

Prestem atenção nos "pov's", e tenham uma boa leitura!

Grata: autora
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Pov’s Dakotta

- Você disse que Louis ainda está no carro – Apolo fala digitando rápido alguma coisa no computador que estava apoiado no capô do carro - Bom, eu já sei como tirar ele de lá, mas é muito arriscado... – Ele fala preocupado.

- Senhor, nós estamos aqui para servi-lo, o senhor nos paga para isso! – Charlie fala a Apolo.

- Eu sei disso e agradeço muito, Charlie, mas em nenhum momento eu cogitei colocar a vida de vocês em risco... – Apolo fala colocando as mãos na cabeça – Maldito seja Heitor – Ele fala baixo.

- A culpa é toda minha, isso não estaria acontecendo se eu tivesse me entregado a ele quando ele pedia... – Falo olhando para baixo.

- Eu já falei para você parar de dizer isso, mas que caralho, não pode ver que o errado é ele e não você? – Apolo fala visivelmente com raiva, e suas palavras fazem meus olhos se encherem de lágrimas – Escuta – Ele pega em minhas mãos – Ninguém vai morrer, nós vamos salvar Louis, e vamos sair daqui, todos vivos – Ele me abraça – vocês me ouviram?

- Sim, senhor – Harry e os dois homens falam em uníssono.

- Você me ouviu? – Ele fala desfazendo o abraço e me fazendo olhar para ele.

- Sim... – Falo com a voz falha.

- Perfeito – Ele fala voltando ao computador – Eu tenho um plano, uma merda de um plano! – Apolo fala seguro de suas palavras – Isso ainda está funcionando? – Ele pergunta apontando para o microfone
pendurado na cintura de Harry.

- Acho que sim – Ele o desenrola e da nas mãos de Apolo.

- Vamos testar... – Apolo diz colocando os fones no ouvido e aproximando o microfone da boca – Louis, se você está me ouvindo assopra o microfone – Ele fala num sussurro, e sem demoras escutamos um chiado  - Graças a Deus, porra... – Ele fala aliviado.

Pov’s Louis

Eu já estava a mais ou menos uma hora na mesma posição, aquele espaço minúsculo estava fazendo com eu suasse muito e com que minhas pernas doessem de tanto tempo dobradas.

Para minha alegria, para meu alivio, e para minha salvação, escuto a voz de Apolo no fone de ouvido que ainda estava em minha orelha, ele pede cochichando para que eu assopre o microfone, e assim que faço, consigo ouvir suas palavras de alegria. Ele usou “Deus” e “porra” na mesma frase, mas isso não importa agora.

Espero que ele tenha um bom plano para me tirar desse inferno, eu não aguento mais ficar aqui, sem contar na discussão entre Mike e Heitor, que estão lá fora quase se matando.

- Louis preste atenção – Escuto a voz de Apolo novamente – Você vai abrir o vidro, e jogar alguma coisa no mato, o mais longe que conseguir, quando eles forem atrás do barulho, você sai do carro e corre rápido para o Norte, eu estou com Harry e Dakotta lhe esperando.

- Mas e se eles me acharem antes disso? – Cochicho muito baixo para ele.

- É só você ter certeza de que eles foram até o mato, não esquecesse que você tem uma arma em mãos... use-a se preciso – Ele fala como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

- Você está louco? Eu não vou atirar em ninguém, mas vou fazer o que me falou! – Falo olhando para os lados.

Levanto a mochila e abaixo dela tem uma garrafa de água pela metade, a pego e vejo que está pesada o suficiente para ir longe.