Yes, Daddy! - Foder você!

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Pov's Dakotta

Deixo a arma cair de minhas mãos assim que vejo o que acabei de fazer, o homem a minha frente cai de joelhos ao lado de Apolo, me dando completa visão do furo da bala em sua testa, de onde escorria sangue por seu rosto e pescoço, e sem demorar muito, ele cai de bruços no chão, com o rosto virado para o lado e com as mãos abaixo de seu corpo.

Mesmo que morto, seu corpo estirado naquele chão, ainda me causavam apavorantes arrepios, os mínimos detalhes de como tudo foi feito não irão nunca sair de minha cabeça, e a verdade do que aconteceu nesse quarto, nunca será esquecida.

- Eu... eu matei ele... - Murmuro baixo, mais para mim do que para o outros presentes no quarto.

Em um movimento bruto e rápido, os homens que faziam Harry e Louis de reféns, soltam os garotos e correm até a janela, saindo por onde entraram e correndo para dentro de um carro qualquer, o que foi possível decifrar por conta do barulho do pneu derrapando no piso da frente da casa.

- Ele mereceu, Dak... está tudo bem - Harry vem até mim e me abraça forte, me aninhando em seus braços.

- Eu vou chamar uma ambulância! - Louis diz saindo do quarto.

Fecho meus olhos e aperto firme a camisa de Harry, tentando fazer com que meu nervoso e meu desespero repentino passassem logo. "Não faça isso", as palavras de Apolo não saem de minha cabeça, se passam como um loop infinito ou como um disco arranhado, ele disse para não fazer, e eu fui desobediente, fiz o que não era permitido, e sei que isso não vai se resolver com uma foda amarrada aqui dentro do quarto dos desejos.

Não sei quanto tempo fiquei abraçada a Harry, mas foi um longo e bom tempo em que ele dizia coisas tranquilizantes e afagava meu cabelo, na tentativa falha de me tranquilizar, mas não o culpo por não ter conseguido, sinceramente, acho que ninguém conseguiria. Um bom tempo depois, a sirene alta se aproxima da casa, fazendo meus ouvidos doerem e minha cabeça explodir de dor.

- Me ajudem a tirar Taylor daqui! Vamos o levar para o corredor, os enfermeiros não podem ver esses corpos - Apolo resmunga se levantando.

- Tudo bem... - Harry deixa um beijo em minha testa e logo Louis entra no quarto.

Os três carregam Taylor até o meio do corredor, onde o colocam no chão com cuidado e ficam a espera dos enfermeiros. Dando uma última olhada no quarto, saio do cômodo e fecho a porta, a trancando e levando a chave comigo.

Assim que os enfermeiros entram na casa e sobem as escadas, eu fico mais nervosa ainda, minhas mãos começam a suar e minha respiração começa a ficar ofegante, eles poderiam fazer perguntas, eles poderiam querer ver o quarto, e como ia ficar quando perguntassem quem fez aquilo com Taylor?

- Como aconteceu isso? - Um dos enfermeiros pergunta colocando uma máscara de respiração em Taylor, após coloca-lo em cima de uma pequena maca.

Meus olhos se arregalam imediatamente, o que iríamos dizer? Tem dois homens mortos dentro de um dos quarto, um homem baleado e um espancado, não fomos simplesmente assaltados ou roubados.

- Fomos assaltados! - Louis fala e vem até mim, ficando ao meu lado e segurando a minha mão, a apertando.

- Quem vai acompanha-lo? - O outro enfermeiro fala ao levantar um lado da pequena maca, junto ao seu parceiro.

- Eu vou! - Harry fala e Apolo assente.

Harry segue os enfermeiros e depois de um curto espaço de tempo, ouvimos o barulho ensurdecedor da sirene novamente, o qual vai diminuindo conforme a ambulância se distancia.

Yes, Daddy!Where stories live. Discover now