Yes, Daddy! - E assim, atiro!

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Pov’s Louis

Assim que o quarto é invadido, pego do cós de minha calça as duas armas que consegui com os homens que invadiram o apartamento a um tempo atrás, e mesmo sabendo que Harry está com a dele em suas costas, me coloco em sua frente e fico atento a todo movimento suspeito.

Dakotta se mantém de pé ao lado de um pequeno armário, Apolo e Taylor estão a sua frente e cerca de cinco homens estão em volta deles, com as armas apontadas e engatilhadas. A respiração da menina está ofegante e ela está exalando medo e desespero pelo quarto inteiro, o que é compreensível e já era de se esperar.

Harry está em pé ao lado da cama, eu me mantenho em sua frente e três homens estão em nossa volta, preparados para qualquer coisa, do mesmo jeito que os outros, com suas armas apontadas e engatilhadas.

- Quem diria que eu iria presenciar essa cena! – Heitor ri debochado, enquanto anda para lá e para cá dentro desse quarto, com suas mãos no bolso – O pai, a filha e o namorado, ou Daddyzinho... como gosta de ser chamado caro Apolo!

- Vai a merda, seu filho da puta! – Apolo resmunga, acompanhando os passos de Heitor com o olhar.

- Calma, nós podemos sair daqui ilesos, ninguém machuca ninguém! Ah não ser pelos meus quatro homens que estão mortos lá fora... mas isso nós relevamos não é, Taylor?

- Eu vou matar é você, seu merda! – Taylor fala já irritado, e aparentemente com raiva.

- O que eu quero é simples! – Ele sorri e para de andar, virando-se para Dakotta e a olhando entre os vãos que os corpos de Taylor e Apolo faziam ao tentar protege-la de qualquer disparo.

Pov’s Dakotta

E ele vira-se para mim, me olhando nos olhos, no fundo de minha alma, dizendo silenciosamente que queria-me, e que ainda quer. Seu sorriso se abre, o sorriso amarelo por conta do café excessivo e por conta do cigarro, o qual era apagado em minhas pernas quando ele estava irritado com algo que nunca era culpa minha.

Dois passos em minhas direção, o que foi o suficiente para meu subconsciente voltar ao passado, para as vezes em que ele me batia com o chinelo, ou pelas vezes que entrava as pressas em casa, procurando por mim e correndo até o banheiro, onde eu estava tomando banho e tinha que o aguentar ali, me olhando com seu membro para fora, e o mesmo sorriso amarelo no rosto.

Seus passos eram e ainda são pesados, e mesmo que se passasse cinquenta anos, e eu os ouvisse, saberia que era ele, mas nunca saberia o que estava por vir. Chineladas, palmadas, cintadas ou surras com qualquer coisa que ele achasse pela frente, ou se me trancaria no porão ou... se iria me matar de vez.

- Eu levo a Dakottinha comigo, e meus homens saem daqui sem atirar em ninguém! – Ele fala simples.

- Mas nem fodendo! – Taylor solta um riso debochado.

- Bom... vocês quem sabem!

Um aceno com a mão é o que basta para o homens que estão próximos a Harry e Louis começarem a atirar, mas os meninos são mais rápidos e derrubam os caras apenas com três tiros, um em cada um.

- Olha só o que as bichinhas conseguem fazer! – Heitor ri.

- Pare de falar assim com eles, e vá embora antes que eu estoure seus miolos! – Apolo fala engatilhando a arma.

- Os seus estouram primeiro, quer apostar? – Assim que ele termina a frase, dois homens avançam em Apolo, tiram rapidamente a arma dele e a jogam no chão, de forma que ela pare em meus pés.

Dois homens vão até Louis e Harry, que tinham apenas duas balas, e as erram por azar, e colocando o braço e volta de seus pescoços e a arma em suas cabeças, os dois meninos estão rendidos.

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