Yes, Daddy!

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23:15

- Baby, você quer isso? – Apolo passa dois de seus dedos por cima de minha calcinha – Se não quiser tudo bem, eu chamo Hades para lhe fazer ver as estrelas.

- Quero, Daddy... – Falo entre suspiros - Quero você, só você!

- Pois não é o que você terá, pelo menos não agora – Ele se levanta e acende a luz dos abajures da sala, eu até diria que deixou o clima romântico, se eu não estivesse amarrada no pé de uma mesinha – Me espere aqui, não saia, igual você fez na festa – Ele insiste em jogar em minha cara o seu desapontamento – Ah, quase me esqueci, você não tem como sair – Ele fala que aperta um pouco mais o nó de sua cinta em minhas mãos - Eu já volto.

Consigo ver ele se afastando lentamente, ele está com uma cueca box preta e com a blusa social branca toda desabotoada, levantando minha cabeça consigo ver sua sombra desaparecendo entre os degraus da escada. Então é isso, amarrada aos pés da mesinha da sala, só com uma calcinha, com uma imensa vontade de gritar e com muito tesão.

Um sentimento de culpa me corrói por dentro, eu sei que não foi certo o que eu fiz, eu não deveria desapontá-lo desse jeito. Ultimamente eu tenho sido uma menina muito mal educada, e não só com ele, eu não sei exatamente o por que disso, mas eu não consigo parar de ser assim. Ele é o que mais conta, eu o amo, e me odeio cada vez que o desaponto.

Apolo está demorando, não sei o que ele foi fazer lá em cima, ou o que foi buscar...

- Voltei – Diz ele descendo as escadas rapidamente – Demorei? – Faço que sim com a cabeça, como resposta.

Em suas mãos tem um tapa-olhos, camisinhas, e um objeto que eu não consigo identificar para que serve, mas não me é estranho.

- Para que serve isso, Daddy?

- Esse rosa? – Ele levanta o objeto e eu afirmo com a cabeça.

- Lembra quando estávamos no quarto dos desejos e eu coloquei um desses em você?

- Não...

- Lembra sim, ele vibrava.

- Ah, lembro... mas esse aí é diferente.

- Sim, por que esse aqui vai em outro lugar...

Ele se aproxima de mim e se ajoelha novamente ao meu lado, o tapa-olhos é colocado e eu novamente não vejo mais nada. Sinto minha calcinha sendo retirada e um arrepio percorre todo meu corpo.

- Dakotta, você foi muito mal criada hoje, eu disse para você fazer uma coisa e você foi lá e fez outra, você me desapontou, eu fiquei muito chateado.

- Me perdoa, Daddy! – Falo baixinho, com medo de ser repreendida, mas é o que acontece.

- Já disse que você tem que falar só quando eu mandar! – Um tapa é deixado na lateral de minha coxa esquerda.

Ele abre minhas pernas e passa seu dedo indicador sobre minha parte íntima, me fazendo suspirar, em seguida o trás em minha boca na intenção de que eu o chupe, e assim faço. Seu dedo volta para a região, agora me penetrando.

- Oh Daaddyyy... – Solto um gemido consideravelmente alto.

- Mas será que nem aqui você vai me respeitar? Eu disse para não falar, isso incluí não gemer também – Ele fala autoritário.

Seu dedo vai e vem dentro de mim lentamente, como uma verdadeira tortura, eu gostaria de estar pedindo por mais, e que fosse seu membro ao invés de seu dedo, mas sei que isso não vai acontecer tão cedo. O mesmo dedo que estava me penetrando sobe novamente para minha boca, mas dessa vez são dois dedos, e faço o mesmo trabalho de antes.

- Acho melhor babar bem aí, como eu disse, é para outro lugar... – Eu entendo rapidamente o "recado", não era o que eu queria agora, mas já que eu devo ser punida, não posso fazer muita coisa.

Seus dedos descem novamente, dessa vez fazendo uma trilha por todo meu corpo, passando por cada pedacinho, e eu novamente me arrepiando toda.

- Talvez isso doa um pouco, você já recebeu coisas maiores aqui, mas melhor prevenir do que remediar, lembra da frase? 

- Sim, sussurre em meu ouvido eu sei que você me ama.

- Boa garota, bom, não foi tão boa hoje, eu só espero que não esteja pensando no corno do Hades... por que eu garanto que – Ele chega perto de meu ouvido e fala sussurrando tão baixo que eu quase não escuto – Ele não lhe faria gozar igual eu faço, e muito menos iria lhe fazer pedir por mais - Após falar isso ele se afasta novamente e abre mais minhas pernas, seus dedos rodeiam a entrada de meu ânus e forçam entrada – Baby, você tem que relaxar...

Faço como ele pediu, relaxo e penso em outras coisas, como nossas fodas no banheiro, como as mãos bobas no meio de uma reunião de trabalho, ou até mesmo o dia em que fodemos no provador minúsculo de uma loja de shopping, e sem pensar em mais nada, seus dedos já estavam em movimentos sincronizados dentro de mim, um vai e vem não muito lento, mas também não muito rápido.

Depois de alguns minutos os dedos dele, saem de dentro de mim, dando espaço para o vibrador, antes de colocar aquilo em minha entrada, ele o aproxima e encosta o objeto gélido em minha boca, me fazendo chupa-lo, igual fiz com seus dedos instantes atrás.

Daddy vai enfiando devagarinho, me fazendo morder ao lábios com força, os suspiros pesados eu não consigo prender, mas disso ele não reclama.

Depois de todo o vibrador ter entrado, ele o liga, mas liga em uma velocidade mínima, que parece que não quer me fazer gozar hoje.

As vendas são retiradas de meus olhos e eu rapidamente o procuro com o olhar, ele está se sentando na poltrona de leitura, onde tem um abajur alto ao lado, o abajur é aceso e eu tenho plena visão de Apolo, por inteiro. Ele já está sem camisa e sua cueca apresenta um certo volume, uma de suas mão está apoiada no braço do sofá e na outra ele segura alguma coisa que parece um controle, tão minúsculo que nem parece ter botões, mas eu já sei para que serve.

- Que os jogos comecem, meus bem! – Ele fala aumentando a velocidade do vibrador – Agora sim você pode gemer, mas desde que me olhe nos olhos, entendido?

- Yes, Daddy!

Conforme eu vou ficando ofegante ele aumenta a velocidade daquele negócio, meus gemidos saem falhos e eu estou encharcada de suor, sinto o carpete abaixo de mim molhado, e meus braços começando a doer.

- Você foi uma má menina hoje, darling! – Fala retirando sua cueca e se sentando novamente na poltrona – Não sei se merece sua recompensa – Ele diz começando a se tocar em um ritmo lento, quase parando.

- Por favor... Daddy... não me deixe sem... s-sem lhe sentir... – Suplico olhando em seus olhos.

- Shhhh.... só quero ouvir seus gemidos, meu amor! – Ele diz se tocando mais rápido – E mais uma coisa, eu não quero que você goze, se gozar, ficará de castigo, e pode apostar que vai ser bem pior que esse.

Com o vibrador no máximo e minhas mãos amarradas, eu não poderia fazer nada, então só posso fazer o que ele mandou, gemer olhando em seus olhos, até ele sentir piedade de mim e me deixar gozar.

- Ohh Daddy... – Eu gemia igual a uma puta barata, não que eu quisesse parecer uma, mas eu não tinha mais o controle disso, e pela expressão em seu rosto e com a velocidade que ele estava se tocando sozinho eu posso apostar que ele estava gostando.

- Diz para o Daddy quem é a puta dele, diz... - Ele dizia fechando os olhos levemente.

- Sou... s-sou eu, Daddy...

- Quem?

- Eu... Oohh... Eu sou a puta, a putinha do Daddy! – Eu dizia entre gemidos e suspiros altos – Daddy eu... eu vou gozar...

- Ainda não, baby!

Ele se levanta da poltrona e vem em minha direção, soltando minhas mãos, tirando o vibrador de dentro de mim e me deixando de quatro, bem empinada, só para ele

...

Yes, Daddy!Where stories live. Discover now