Capítulo 8: Luke

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       Toda aquela coisa de aniversário e convidar quase Nova Orleans inteira estava me deixando doido, meus pai e Rubia não sabiam o limite das coisas, Nicole parecia ser a pessoa mais infeliz do mundo e a Georgia, bom, ela estava radiante por es...

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       Toda aquela coisa de aniversário e convidar quase Nova Orleans inteira estava me deixando doido, meus pai e Rubia não sabiam o limite das coisas, Nicole parecia ser a pessoa mais infeliz do mundo e a Georgia, bom, ela estava radiante por estar rodeada de pessoas. Georgia gostava de elogios, de atenção, gostava de ser notada, meu pai por pedido dela havia aberto a entrada de alguns repórteres e fotógrafos, então ser entrevistada e notada era seu prazer.

- Que horas acaba tudo isso? – perguntou Nicole bebendo, ela me olhou quase implorando para que eu a tirasse dali.

- Quer que eu arrumo uma ceninha aqui para envergonhar o papai a ponto dele querer cancelar a festa? – propus num tom de brincadeira e ela sorriu.

- Não. – ela respondeu logo após virar o copo de champanhe todo na boca. – Eu quero cerveja. – ela disse ao garçom, ele só assentiu e saiu atrás do pedido dela.

- Você vai ir ver a nossa mãe na casa dela depois da festa? – perguntei a olhando, ela engoliu em seco e negou com a cabeça.

- Porque eu iria? – perguntou ela ressentida.

- Porque é seu aniversario. – respondi como se fosse obvio.

- Você sabe mais do que ninguém que hoje é o aniversário da Georgia, não o meu, fui obrigada a aceitar essa data por ser a filha da amante. – Nicole retrucou bravamente.

- Porém, hoje, para todos, é o seu aniversario então deveria ir lá vê-la, ela sente a sua falta. – ela abaixou o olhar, parecia que eu tinha alcançado seu coração gelado, porém ela ergueu a cabeça dando o sorriso mais falso do mundo e respondeu:

- Vou bancar agora a melhor aniversariante de todas. – ela foi em direção a Georgia que estava fazendo poses para os fotógrafos e se pôs ao lado da irmãzinha a abraçando, podia jurar que se estivessem a sós a Georgia tinha batido na Nicole, já que não eram tão próximas assim, porém Nicole e Georgia tinham algo em comum, eram ótimas atrizes.

- Se divertindo? – perguntou Connor aparecendo ao meu lado e olhando em direção da Georgia e Nicole.

- O que quer? – perguntei virando meu copo de uísque de uma vez, claro que eu não havia me esquecido a forma que ele agiu quando me viu levanto Angel embora para casa. 

- Quero que você se mantem no seu lugar, você tem a Meise que te dá o que quer e não pode desejar nada que não esteja ao seu alcance, mesmo que esteja disposto a fazer de tudo para conseguir. – disse Connor se referindo a Angel.

- O que você tem com sua priminha?  – falei dando risada, ele me pegou pela gola da camisa me fazendo o encarar, algumas pessoas ao nosso redor nos olhava e eu empurrei sua mão tirando-a de cima de mim. – Não faça uma cena aqui. – falei baixo. – Nós somos amigos ou inimigos? – perguntei o encarando, ele baixou a bola e suspirou.

- Isso não é um jogo Luke, não é porque estou com a sua irmã que você pode chegar e ficar com a minha prima, você sabe o que acontece quando uma garota se envolve com você.

- Porque dês de quando ela chegou você tem bancado o protetor dela, o guarda costas da ruivinha? – respondi. – Da noite para o dia ela surge e se torna sua priminha? Esqueceu-se dos seus amigos? – perguntei o encarando e ele balançou a cabeça.

- Se quer mesmo me ter como amigo, então não inferniza a vida dela e nem dê em cima dela, porque eu conheço você e sei que Meise tem um domínio sob você, que nem você percebe. – disse Connor se afastando, eu queria esmurrar a cara dele se não o considerasse, queria muito, mas não podia fazer isso e quanto mais Connor me pedia para manter distancia, mais perto eu queria chegar da Angel.

Cantamos parabéns para minhas irmãs, meu irmão Joseph apareceu quase no final dos parabéns, pela sua cara estava ainda no escritório, ele era tão dedicado e ainda assim não recebia nenhum reconhecimento do meu pai, já a Rubia o idolatrava.

- Como conseguiu durar duas horas sem se meter em confusão? – perguntou Joseph ao meu lado, eu ri.

- Porque você ainda não tinha chegado para ver irmãozinho. – falei jogando os braços no seu ombro.

- O que eu disse sobre esse seu comportamento comigo? Eu não sou seu irmão. – ele disse me olhando e disfarçando para que ninguém repasse no seu tom ofensivo. – Você é filho de uma amante, fique no seu devido lugar e não abuse da minha bondade com você e com sua irmã Nicole. – respondeu ele tirando os meus braços de cima dele e saindo de perto.

Peguei mais um copo de uísque e virei, peguei outro e virei, fiquei naquele bar do aniversario praticamente até quase no final da festa, quando já estava quase vazio eu decidi sair dali, mas minha perna parecia ir em direção oposta da onde eu queria ir, que era para dentro de casa.

- Você bebeu demais. – disse Meise aparecendo na sua frente, eu sorri e lhe dei um selinho por impulso ou porque estava bem bêbado mesmo. – Vamos, vou te levar para deitar.

- Só se você ficar comigo a noite toda? – ela me olhou confusa, nós tínhamos uma regra, nós não dormíamos juntos, nunca, isso dava oportunidade das coisas ficarem sérias demais, algo que nós dois não queríamos, mas eu lá ligava agora para alguma regra? Não. [...]

O que me leva até você - CONCLUIDA!Where stories live. Discover now