Capítulo 27: Ângela

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    Eu acordei com a minha mãe me chamando, era domingo e fazia bastante tempo que não almoçávamos juntas e ela convidou minha tia, Connor e o Adam, eu levantei e estava tudo pronto e logo quando coloquei os pés na cozinha a campainha toca

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    Eu acordei com a minha mãe me chamando, era domingo e fazia bastante tempo que não almoçávamos juntas e ela convidou minha tia, Connor e o Adam, eu levantei e estava tudo pronto e logo quando coloquei os pés na cozinha a campainha toca.

- Sua tia chegou. – minha mãe disse animada, eu os cumprimentei e nos a gente se sentou na mesa, minha tia e minha mãe falavam sobre quando eram crianças enquanto a gente ouvia e ria, queria perguntar se Connor estava melhor, mas faria isso quando estivéssemos sozinhos é claro, ele parecia melhor, porque ria do que minha mãe dizia na mesa, foi um almoço em agradável, em família.

- Eu fico com as louças. – minha tia se pronunciou enquanto retirávamos a mesa.

- Angel ajuda a sua tia. – eu achei que minha mãe diria que não precisava, mas foi bem pelo contrário então eu fiz.

- Tia não precisa, é o primeiro almoço de vocês aqui... – ela me interrompeu.

- Eu faço questão meu bem. – ela sorriu docilmente já indo para a cozinha com os pratos, se familiarizou rápido com a pia e começou a lavar tudo e eu ia secando e guardando enquanto isso.

- Como está na Universidade? – ela perguntou interessada.

- Está indo bem, estou gostando muito do curso. – respondi feliz por ela ter interesse nisso.

- Nossa, medicina é um curso que eu um dia pensei em fazer, mas não tinha dinheiro para isso e então não estudei, fui estudar depois de casa e depois de ter filhos. – ela contou.

- Acho difícil alguém não gostar de medicina, é envolvente e tem aquela adrenalina, é bom ajudar as pessoas e a medicina é isso.

- Imagino, queria ter feito esse curso como você. – ela sorriu. – Connor me contou que você está com o Luke e que as pessoas acham que você mora na minha casa.

- Olha eu sei que isso é chato mas... – ela me interrompeu.

- Calma Angel, eu não me importo, Connor já me explicou absolutamente tudo. – ela me entregou o penúltimo prato limpo e me olhou nos olhos. – Você tem o meu apoio, o apoio do Connor e quem sabe da sua mãe, não sei se ela sabe disso.

- Não ela não sabe, acho que ficaria chateada se eu contasse. Porque até então todos acham que minha mãe é uma mãe rica e que me mandou para cá para estudar. – disse me sentindo mal por estar fazendo tudo isso.

- Eles iriam te tratar mal se soubessem da verdade, talvez foi melhor assim e sua mãe não precisa saber por enquanto Angel, eu já vivi muitas coisas e eu sei o que é mentir para quem você ama ou omitir algo com quem você convive. – pela primeira vez eu senti que aquilo que minha tia dizia era algo que realmente ela já tinha vivido, não dizia para me manter tranquila, mas porque ela sabia exatamente do que eu falava e eu me sentia bem com ela, conversei com ela sobre como eu me sentia em relação a isso e foi libertador, talvez minha mãe tivesse razão, eu precisava passar mais tempo com a minha tia. [...]

Minha mãe ficou mostrando para a minha tia e o Adam as fotos de quando eu era bebê, não tinha uma foto da minha mãe gravida, infelizmente ela não tinha dinheiro para isso na época, então era curioso para mim saber como minha mãe tinha ficado quando engravidou, dizendo ela que ela ficou uma bola e eu imaginava isso.

- Vamos jogar boliche? – perguntou Connor depois de ficar entediado, ele não sabia disfarçar e eu achava que ele não gostava era mesmo da minha casa, tão simples e que nunca poderia chegar a ser comparada com o conforto da sua casa e o que a sua casa tinha.

- Podem ir. – falou minha mãe sorrindo, eu assenti, subi para o meu quarto e troquei de roupa e desci pronta para ir, eu nunca havia ido ao boliche.

- Como assim você nunca veio em um boliche? – ele perguntou perplexo.

- Eu não tenho dinheiro para ficar jogando fora Connor! – falei revirando os olhos.

- Você na verdade nunca viveu. – ele falou entrando no carro e eu fiz o mesmo.

- Nossa você acha que viver é experimentar tudo? – ele concordou. – Sim, faça o que quiser e se arrependa apenas do que fez, porque viver com a culpa do que não fez é pior. – ele disse.

- Parece a Nicole falando. – disse revirando os olhos, ele deu partida e em poucos minutos estávamos no boliche, eu nunca imaginei também que tinha boliche perto da minha casa, estava lotado, mas ainda sobrava um boliche disponível e era o nosso!

Jogar com o Connor foi tão divertido, porque quando aprendi comecei a ganhar disparadamente e ele perdeu muito feio de mim, por quase noventa pontos e isso era trágico para ele.

- Você nem tem força nesse braço, não é possível! – ele disse se sentando na mesa da lanchonete que tinha fora da onde ficava as pistas de boliche separado apenas por uma parede de vidro.

- Você é muito ruim Connor. – brinquei.

- Eu vou pedir uma batata frita, é melhor do que ouvir você cantando a vitória. – eu fiquei rindo e ele levantou e pediu a batata frita, não demorou para ele vir com uma bandeja e um pote cheio de batata frita dentro. - Exagerado! – eu disse olhando aquelas batatas.

- Duvido que vai sobrar batata! – ele tinha razão, não sobrou.

- Então como você está? – perguntei o olhando tentando procurar saber dele e da Georgia.

- Como você acha que eu estou? – ele perguntou jogando as costas na cadeira e me olhando, soltou um suspiro e sorriu fraco. – Nós terminamos... Na verdade eu terminei. – eu não imaginava menos do que isso, confesso.

- Sinto muito. – infelizmente eu não sentia muito também, era uma mentira, obvio que a Georgia não prestava para ficar com o Connor, mas eu não queria dizer isso a ele agora. – Você vai ficar bem? – perguntei preocupada.

- Claro que eu vou Angel, vou ficar. – ele disse confiante, mas eu sabia que Georgia por mais terrível que fosse, ele a amava.

- Eu queria poder te ajudar ou sei lá. – falei dando um sorriso fraco. – Eu sei que o Luke pegou pesado ontem.

- Sim ele pegou! – disse Connor cruzando os braços. – Ele é o meu amigo, mas quando ele é atingido por algum comentário, parece que não enxerga mais ninguém a não ser ele mesmo e a pessoa que ele quer destruir, e graças a ele a Universidade toda sabe que eu fui traído por ela. – Connor disse envergonhado e eu imaginava o quão frustrado ele estava.

- Connor quando eu te conheci achei que você era igual a todos os outros metidos a besta que tem dentro daquela universidade, por mais que não tinha noção do quanto eles eram, mas você foi legal comigo e me ajudou. Você é diferente deles, se você esteve nesse relacionamento e deu o melhor de si, fique feliz, não foi você que estragou tudo! – eu falei e ele sorriu.

- Nunca havia pensado nisso.

- Então pense nisso se te fizer se sentir melhor. – ele se inclinou na mesa em minha direção e sorriu:

- Se o Luke te magoar eu vou arrebentar ele, você sabe disso, não sabe? – eu assenti dando risada.

- Isso vai abrir uma vaga para eu arrebentar a cara da Georgia? – perguntei e ele caiu na risada junto comigo.

- Talvez sim. – ele respondeu entrando na brincadeira, mas e se tudo não fosse uma brincadeira nossa? Fosse algo que realmente sentíamos vontade de fazer? [...]

O que me leva até você - CONCLUIDA!Donde viven las historias. Descúbrelo ahora