Capítulo 37: Luke

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Dois anos antes...

Ela havia acabado de embarcar, eu nem sabia para onde ir, muito menos o que fazer, qualquer coisa que eu pensava parecia não ser tão importante quanto estar com ela, mas eu me senti completamente abandonado e o pior, eu havia me apaixonado por aquela garota.

- Ela foi mesmo? – perguntou o Connor chegando um pouco tarde demais, seu olhar estava perdido olhando em volta a procura dela.

- Ela já foi cara. – respondi dando meia volta e indo em direção a saída do aeroporto.

- Você a viu? Conversou com ela? – ele fez algumas perguntas, mas eu não escutei, estava perdido em meus próprios pensamentos, eu me senti um completo fracassado, é destruidor quando você percebe que não esta no controle das decisões da outra pessoa... – Responde? – importunou o Connor mais uma vez, estávamos já no estacionamento e eu me virei bruscamente para ele e irritado, não era com ele, era comigo, com ela, mas acabei descontando a minha dor nele. – Ela foi embora! Ela só se importa com ela, com a dor dela, não está vendo? – gritei me virando para ele. – Eu a vi, ela se despediu, virou as costas e saiu andando em direção ao embarque, o que eu podia fazer? Sequestrar ela? Sair puxando ela para fora? Não, porque a Angel não sabe lidar com nada que a confronte, que a tire da rota. Ela é a garota certinha, que quer uma vida tranquila e equilibrada, mas eu não, eu sou uma bagunça. – desabafei de forma um tanto aleatória, mas queria poder dizer todo o turbilhão que atormentava a minha mente, Connor suspirou.

- Eu sinto muito. – ele falou baixo.

- Connor, a Angel a partir de hoje não existe mais para mim. – falei o encarando. – Eu sinto muito, mas não quero mais saber dela. – falei o encarando. – Eu vou esquecer aquela garota.

Connor pelo menos me entendeu, me deu um tempo, fiquei alguns dias dentro de casa, perdido no sentimento vazio que havia restado, a falta dela era de matar.

Minha casa era um centro de guerra e isso não me ajudou muito, pois eu estava irritado demais com a minha vida e o meu pai não colaborou:

- Você não faz nada da vida além de ficar aqui agora? – ele perguntou no jantar, basicamente fazia duas semanas que eu fazia parte dos almoços e jantares em família, mas tudo o incomodava.

- Se ele sai você acha ruim e agora quer implicar porque ele fica em casa? – perguntou Nicole tomando meus problemas para ela, ela destruiu por completo o vinculo que ainda tinha com o nosso pai:

- Nicole eu não falei com você! – ele disse rudemente, sem tirar os olhos de mim.

- Não precisa entrar nisso Nicole. – falei a olhando e apertando sua mão em cima da mesa, eu estava sem forças para discutir com o meu pai como de costume, Joseph deu um sorriso cínico bebericando o seu vinho. Ele adorava as brigas, adorava ser o braço direito do nosso pai, o filho perfeito.

O que me leva até você - CONCLUIDA!Where stories live. Discover now