Todos guardam um segredo, manter a postura e boa aparência se tornou obrigação, mas todos enfrentam um caos dentro de si mesmo, que é capaz de destruir até mesmo sentimento mais bonito... O amor.
Angel uma garota comum, cheia de sonhos e expec...
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Aquele era o primeiro jogo que a Angel estava presente para me ver jogar e claro, torcendo por mim, pelo meu time e acredite, parecia ter sido o melhor jogo da minha vida. E eu pensava se era pelo fato que realmente aquele jogo era importante porque estávamos com o time adversário ao qual por anos estávamos tentando derrubar ou se era porque ela estava lá na arquibancada gritando e vibrando com cada ponto! Eu fiz dois gols para ela, especialmente para ela e claro que dediquei a ela da forma mais clichê possível olhando na direção dela e fazendo o formato de um coração com a mão, ela sorriu de uma forma tão espontânea com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo que confesso que ainda estava maravilhosa assim e com uma blusa do time amarela com branca, obviamente nas suas costas tinhas o meu numero 11, porque não era o numero 10? Porque eu queria estar a frente do numero dez, a frente daquilo que as pessoas sempre rotulavam que ser o número do melhor, queria ser lembrado como camisa 11 o Luke Devon, ridículo? Talvez, mas eu havia feito história dentro da universidade e junto disso eu iria ser lembrado como camisa 11 e não 10, como todos os outros.
No final do jogo eu fui para o vestiário, todos me esperavam do lado de fora da arena, o jogo era grandioso e vinha pessoas de vários lugares só para assistir, LSU era uma Universidade famosa e o nosso time também era bem conhecido dentro de Luisiana.
- Esse jogo foi demais Luke! – falou Brandon eufórico e totalmente animado, eu fui parabenizado pelo treinador também:
- Senhor Devon! Esse jogo foi o melhor jogo de todos, eu nunca o vi jogar daquela maneira, você dominou o campo e derrotou os adversários, o time estava animado e você foi responsável por isso! – falou o treinador todo orgulhoso e sorridente, ele era bem diferentes dos outros treinadores, ele era um treinador menos rigoroso e animado, porque se ele fosse diferente disso faria com que nós ficássemos desmotivados, pelo contrario, ele sabia motivar todos a darem o melhor de si.
Percebi enquanto o treinador dava o seu discurso, que o Connor estava fadigado, muito fadigado no canto do vestiário e eu me preocupei, Meise havia me contado que Connor havia começado a se drogar e eu não tive oportunidade de conversar com ele sobre isso e nem sei como iria conversar sobre isso com ele, era um assunto bem delicado. No final do discurso do treinador para o time, eu tentei ir até ele, mas os garotos do time queriam ir embora então me atrapalharam a chegar até ele antes que ele saísse do vestiário e fosse para a ducha. As duchas eram com cabines, não era aquela que todo mundo via todo mundo, isso era ótimo, menos constrangedor. Eu entrei em uma cabine vazia e tomei meu banho apressado para conseguir terminar antes do Connor e chamar ele para conversar, mas ainda não consegui ser mais rápido e o Roger estava sentado no banco do vestiário conversando algo com ele e eu não queria chegar na frente do Roger e pedir para conversar com o Luke assim, então achei melhor ir embora e deixar isso para outra hora.
Como o esperado na saída da arena estava lotado, peguei meu celular no mesmo instante em que percebi pelas vozes e barulho que tinha lá fora e mandei uma mensagem para Angel pedindo para me encontrar na saída, quando guardei o celular no bolso fui barrado por várias garotas, umas era da LSU e as outras eram da outra universidade adversária, irônico elas estarem atrás de mim, havíamos ganhado do time da universidade delas, mas vai entender.
