Capítulo 45: Luke

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        De alguma maneira eu queria ir atrás da Angel e conversar com ela, perguntar se ela realmente estava bem, mas eu travei, travei e só conseguia pensar no ciúmes que eu estava sentindo ao ver ela com Roger, eles pareciam íntimos, próximos e estavam juntos.

Angel me fazia sentir tantas coisas, ao mesmo tempo que eu queria estar com ela e ir atrás dela, eu me culpava muito por querer tudo isso, porque eu tinha a Samantha e mulher nenhuma merecia ser traída, eu mal consegui ficar normal com ela, porque eu odiava mentir, eu odiava ser aquele tipo de homem, pois me lembrava meu pai. Eu sentia como se estivesse fazendo com ele o mesmo que ele fez com a minha mãe, apesar de ser casado com uma mulher maravilhosa, ele era apaixonado pela minha mãe. Destruiu não só a vida de duas mulheres, como também criou os filhos de baixo de uma autoridade vazia, porque ele não era exemplo para nenhum de nós.

- Porque vocês estão quase brigando aqui? – perguntou Georgia aproximando-se do Connor e Roger, porque Connor e ele estavam discutindo, a todo custo Roger queria ir atrás da Angel e Connor não deixava. – Connor solte-o! – falou Georgia nervosa.

- Eu não vou. – Connor respondeu sem olha-la.

- Aqui não é lugar para isso! – ela disse baixo para não virar uma bagunça, eu nem ligava mais para aquele aniversario, só queria ir embora, como no inicio.

- Eu estou te soltando, mas estou de olho em você e acho melhor você deixar a Angel comigo. – falou Connor num tom de ameaça. – Eu te arrebento Roger se você for atrás dela. Nem que eu tenha que te levar para fora daqui e fazer isso na rua. – Connor disse apontando o dedo para o mesmo.

- Não vale a pena Connor, os dois estão juntos e não é você quem tem que fazer algo! – falei olhando para Connor.

- Foi só a Angel voltar que a paz acabou. – falou Georgia cruzando os braços. – Vocês vão se matar por ela? Nós todos éramos amigos e por causa dela, estamos assim, todos afastados uns dos outros.

- Você não percebe não é Georgia? – perguntei impaciente. Josie, Brandon e Nicole se aproximaram vendo a discussão que possivelmente a festa inteira agora olhava. – Isso aqui já acabou a dois anos atrás, então para de tentar recuperar algo que nem se quer existe mais! – falei irritado. – Acabou! Olha só para a gente, alguns aqui nem se falam mais! – falei apontando para Georgia e Nicole. – Apesar de serem irmãs.

- Luke para com isso. – falou Nicole com os olhos marejados de lágrimas.

- Eu não preciso disso, eu não preciso por uma noite todos aqui juntos, até porque nós não somos mais os mesmos, a muito tempo. – eu disse saindo, eu nem se quer tive tempo de me lembrar da Samantha, me sentia irritado, pertubado, porque eu queria ficar sozinho, queria silencio. 

O primeiro taxi que passou eu fiz sinal e entrei, dei o endereço da Universidade, como o campo de futebol ficava sempre aberto e era o lugar mais calmo nessa noite, fui para lá e me sentei no topo da arquibancada. A noite estava fria e a luz da lua era a única coisa que clareava perfeitamente aquele lugar, a saudade de estar correndo naquele campo, de ser o antigo Luke que não lidava com sentimentos e tudo era uma diversão me fazia as vezes falta, porque era mais fácil lidar com uma família em guerra, do que com sentimentos em puro conflito interno. [...]

Eu fui de manhã para o meu apartamento, estava sem um pingo de sono ainda e preferi ir caminhando já que meu apartamento ficava próximo dali. Quando abri a porta e a fechei atrás de mim, me deparei com Samantha sentada no sofá, apenas de camisola, me esperando, sua expressão não era de irritada ou nem mesmo triste, era neutra.

- Oi. – falei sem saber o que dizer, eu nem sabia o que falar.

- Passou a noite fora e não avisou que passaria. – ela disse me olhando. – O que nós dois temos Luke? – ela questionou me olhando seriamente. – O que temos agora nesses últimos dias? – sua voz falhou. – O que eu sou para você? – ela desmoronou chorando no sofá, eu me aproximei ficando de joelhos entre suas pernas e segurando a sua cintura, eu nem sabia o que falar ou como consolar ela.

- Eu sinto muito. – falei suspirando e a olhando, ela encostou a testa dela na minha deixando as lágrimas descerem, ficando apenas o som do seu choro na sala e da minha respiração que agora estava pesada.

Depois de um tempo em que ela parou de chorar, sua primeira pergunta foi:

- Ela te ama Luke? – pego desprevenido, esperando que ela perguntasse sobre os meus sentimentos por Angel, mas jamais pensei que seriam dos sentimentos da Angel por mim. Eu a olhei confuso, então ela continuou: - Eu sei que você a ama, mas quero saber se ela te ama realmente. – sua voz saiu lenta e cansada. Eu havia arrastado a Samantha para a confusão da minha vida, estava fazendo-a sofrer e isso me deixava ainda mais irritado comigo mesmo.

- Eu não sei Samantha. – respondi, ela acariciou o meu cabelo.

- Porque eu te amo Luke, te amo demais, por isso preciso te deixar escolher o que quer para a sua vida. – a voz da Samantha saiu completamente embargada pelo choro. – Por mais que eu não quero fazer isso, por mais que me doa fazer isso, eu não posso fazer você passar o resto da sua vida pensando nela, não posso deixar que você se case comigo, pensando nela. Eu não posso suportar viver assim! – ela suspirou pesado. – Todos nós precisamos de alguém por inteiro! – ela afastou as minhas mãos da cintura dela e se levantou, saindo para dentro do quarto, eu fiquei sentado no chão da sala pensando no quanto eu era idiota de amar alguém que me deixou por dois anos e por deixar Samantha partir por não conseguir corresponder na mesma intensidade o que ela sentia por mim. Depois de alguns minutos ela saiu do quarto puxando uma mala preta de rodinhas, tinha trocado de roupa, vestia uma calça jeans, uma bota e um sobretudo cinza.

- Adeus Luke! – ela disse partindo pela porta da sala e ficando um completo silencio no apartamento. [...] 

O que me leva até você - CONCLUIDA!Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum