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O endereço que havia recebido era de um galpão em uma parte mais afastada da cidade, lembrava uma velha oficina, sem muita iluminação e cheia de entulhos. Sam observava com cuidado adentrando o lugar desconfiado. Se tranquilizou quando viu a figura já conhecida.
"Onde diabo nós estamos Bucky? Não tenho certeza do que você fez mas se for o que eu estou pensando, puta merda!" Esbravejou.
O moreno não respondeu, apenas olhou em direção a porta que Zemo adentrava, o homem alto e loiro já era conhecido por Sam, possuía um sorriso zombeteiro e uma típica energia caótica em torno dele.
"Eu não te contei porque sabia que não deixaria acontecer se soubesse." Explicou.
"Que merda você fez!?" Contestou colocando suas mãos na cabeça sem acreditar. "Você vai voltar para a cadeia!" Apontou para Zemo. "E você vai junto se descobrirem que soltou ele!"
"Se me permitem-" Antes que o loiro pudesse completar a frase os outros dois o interrompem.
"Não!" Gritam juntos.
"Me desculpem." fala acenando com a cabeça.
"Quando Steve se recusou a assinar o tratado você o apoiou, violou a lei e arriscou a vida por mim, estou pedindo que faça de novo."
"De fato sou indispensável-" Zemo tentou novamente argumentar.
"Cale a boca." Mandou Sam. "Está bem... Mas se fizermos isso, esse cara não se move sem a nossa permissão."
"Justo." Respondeu.
"Depois de amanhã nós vamos viajar para Madripoor, Zemo conhece pessoas lá que podem nós ajudar, você pode ficar de olho nele por enquanto não pode?"
"Isso é sério? Você ta me pedindo para ser babá dele!?"
"Eu tenho um compromisso agora, mas volto logo beleza?" Perguntou pegando a sua mala e dando dois tapinhas no ombro de Sam enquanto ia em direção a saída.
"Compromisso, sei!" Comentou irritado.
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Amélia tinha voltado do trabalho há algumas horas e aguardava em seu apartamento enquanto escrevia no computador, faltava poucos capítulos para terminar a sua história, mas como sempre teve problemas com finais o processo estava mais demorado que o normal, Sr. Lweis a cobrava todos os dias, sabia da dificuldade da mais jovem, mas esperava que dessa vez fosse diferente, aquela história era especial, sabia disso.
Colocava a culpa de não estar conseguindo escrever nenhuma palavra há mais de trinta minutos em James, ele estava demorando e a deixando ainda mais curiosa sobre tudo que havia acontecido.
E no timing perfeito escuta batidas em sua porta, se levantou e abriu rapidamente atacando o homem com um abraço forte, tinha sentido sua falta nos dois dias que ele havia passado na Alemanha, apesar de que dessa vez ele tinha ligado para dar noticias.
