Capadócia e os 34!

1.7K 82 178
                                    

O vôo entre Roma e Turquia é rápido, durando cerca de 3 horas e 10 minutos, até pousarem na região da capadócia, na região de Nevsehir e o desembarque é rápido e calmo, logo eles estavam a ser recebidos pelo guia que os levaria para conhecer a região nos próximos dias. Do aeroporto até a cidade em que o casal iria se hospedar a distancia era de exatos 40km, e por estar no período noturno não havia um grande trafego então eles chegam ao destino rapidamente. A cidade era toda em rochas, e as luzes amarelas na noite tornavam a vista da mesma deslumbrante, pareciam ter voltado na história e de fato haviam, estavam em uma região histórica e turística, considerada patrimônio da UNESCO e somente observando através dos vidros do carro, o casal sente-se admirado com a beleza noturna e o encanto da cidade.

O guia é gentil e os deixa no hotel, despedindo-se após afirmar que estaria lá durante o dia para os levar aos locais e apresentá-los a Capadócia. O registro de entrada é feito na recepção do hotel, e enquanto Steve o fazia, Natasha esperava fora do mesmo, a observar o local, estava louca para conhecer o máximo dali, parecia tão bonito. Ela observa o céu acima de si, cheio de estrelas a brilharem no escuro da noite, a combinar com as luzes amareladas da maioria dos locais, ela apoia-se na parede onde há um painel de vidro com o nome do hotel a poucos centímetros de seu corpo.

- Amor, vamos?

Ela confirma ao ver o marido a chamando da porta e entra finalmente, o seguindo enquanto dois carregadores levavam as malas do casal. Os quartos do hotel eram dentro de cavernas, ou lembravam cavernas. O quarto do casal era basicamente uma caverna, com moveis rústicos em madeira, um grande tapete colorido antigo, sua decoração rústica combinava com as paredes da caverna, as luzes viam de luminárias em aberturas nas paredes, duas delas ao lado da cama, e o restante vinham de luzes no chão, o local era de fato bem iluminado, confortável e espaçoso, com um banheiro também iluminado, uma grande banheira, azulejos coloridos em uma das paredes da caverna, um grande espelho, uma pia oval sobre o painel de madeira que a sustentava, um chuveiro não muito espaçoso e um pouco afastado o assento sanitário, Natasha tinha que admitir, o local tinha o seu charme e beleza, tudo parecia antiquado e cheio de história.

- Dormir em uma caverna, parece interessante. - Nat exclama sentando na cama e a mesma era macia, mais do que imaginava. - Por que a Capadócia?

- Porque tem tanta beleza, passeios de balão e historias a aprender, estamos em um lugar maravilhoso.

- Parece realmente um lugar maravilhoso. - ela concorda com o marido.

- Nunca estive aqui antes, é a minha primeira vez aqui.

O cansaço que sentiam os impede de sair para jantar, apesar de sentirem vontade de fazê-lo, não havia muita energia em seus corpos para isso, então eles pedem um serviço de quarto e esperam alguns minutos pelo mesmo, haviam pedido um kebab, um prato feito a base de carne assada, servida no pão com salada e molhos, era basicamente o sanduíche para eles. Era de fato delicioso, e poderiam comer na cama, sentados lado a lado após um dia em Roma, e um vôo ao destino atual, ao fim do jantar eles encontram-se no meio da cama, abraçados enquanto esperavam por cair no sono.
- Estava na minha lista.

- O que? - Nat questiona confusa ao ouvir o marido falar, ela apoia o queixo em seu peitoral e o mira, esperando pela explicação.

- Quando eu estava no hospital, pensei em tudo que ainda queria fazer, os lugares que gostaria de ir e a Capadócia era um dos lugares, eu queria andar de balão aqui, e eu escolhi fazer isso com você, como uma primeira vez para nós dois.

- Fico lisonjeada em ser a escolhida para este momento.

Eles beijam-se carinhosamente, e seguem abraçados até pegarem no sono, queriam estar descansados para aproveitarem o máximo do dia seguinte. O despertar do casal ocorre horas depois, quando o sol já esta a brilhar fora do hotel, eles preparam-se para aventurarem-se pela cidade, e deixam o hotel após o café da manhã oferecido pelo mesmo, e encontram com Osman, o guia a esperá-los encostado em seu carro, sorrindo gentilmente em direção ao casal.

- Prontos para conhecerem a capadócia? - Osman questiona empolgado e o casal confirma obviamente. - Vou levá-los a chaminé das fadas, depois os levarei a uma cidade subterrânea.

- Uma cidade subterrânea? Há uma cidade embaixo de outra cidade?-Natasha questiona incrédula do banco de trás do jipe de Osman, o mesmo confirma a sorrir. - Não mesmo

- Temos muitas cidades subterrâneas,cerca de 100, mas somente 36 são abertas a visitação, não há habitação há muitos anos, mas elas existem senhora. - Osman explica, e sua voz transmite uma calma e alegria pela forma que fala do seu local de origem, ele é educado e aparenta saber muito sobre tudo ou quase tudo. A viagem não é tão longa de carro, e Osman é gentil e atencioso conversando com eles, perguntando sobre a cidade deles, e os contando algumas curiosidades de seu lugar, os melhores pratos e doces, explica-os como faz e conta sobre seus costumes locais.

Assim que chegam ao local, eles podem compreender o significado do nome dado ao local, eram grandes rochedos no meio do vale de montanhas, e estes rochedos ou pequenas montanhas pontudas possuíam entradas, e do chão pareciam pequenas entradas, como habitações de fadas.

- Há pessoas lá? - Nat questiona a Osman assim que saem do carro.

- Atualmente não, mas há houve moradores, há muitos anos atrás os monges recorriam a estas montanhas para isolarem-se e buscar por paz, muitos monges viveram aqui no passado. Houve também São Simão que escondeu-se aqui no século 5dc, em uma das chaminés de três pontas.

- Por que ele escondeu-se?-Steve questiona enquanto eles seguem a se aproximar do local.

- As pessoas descobriram que ele fazia milagres e passaram a pertubá-lo, ele era perseguido para fazer mais milagres então fugiu e escondeu-se aqui nas chaminés das fadas. - Osman explica, Natasha o questiona se sempre estiveram ali. - Não, há três vulcões na região e eles são os responsáveis por essa beleza natural, eles entraram em erupção ao mesmo tempo, e o acumulo de lava permaneceu no local por um tempo, formando uma crosta e esta crosta com o tempo passou pelo período de corrosão através do vento, da chuva, sol, e aos poucos formarem-se esse vale de rochas e montanhas que fazem da capadocia um lugar diferente e belo.

- Podemos subir? - Steve questiona e o homem confirma, mas eles são sobem muito, as escadas são íngremes sobre as rochas, mas eles conseguem ver algumas das aberturas que debaixo parecem pequenas entradas, mas de perto notam o espaço que há dentro das mesmas.

- Temos outras dessas chaminés, uma delas é a de zelve que foi habitada até meados do século 20, mas os habitantes temendo uma catástrofe mudaram-se para uma vila não muito distante e fixaram-se ali. - Osman explica enquanto seguem a desbravar o local. - Podemos visitar uma das pequenas vilas, são belas e o povo é bem pitoresco.

- Adoraríamos.

Após uma breve exploração no local, e algumas fotos do casal, eles retornam ao carro para seguirem com os passeios. Osman prefere os levar a vila primeiro, seria mais rápido que ir a cidade subterrânea, então fariam primeiramente esta parada, o trajeto não é tão longo, ficava muito próxima a Goreme, e de fato o local era pitoresco parecia algo que ficara parado no tempo, casas antigas entre as montanhas, poucas casas e todos ali pareciam se conhecer ou de certa forma serem parentes.

- Há um forno comunitário onde são feitos os pães da vila, e um poço onde retiram água para beber e cozinhar, todos aqui se conhecem e alguns são parentes ou uniram as famílias em casamentos. - Osman explica quando deixam o jipe. - Minha mãe mora aqui, meu irmão e minha cunhada também.

Ele aponta uma casa de dois andares feita de pedras e sem pintura, com porta de madeira e um banco de madeira a frente da casa.

- Então você cresceu aqui?-Nat o questiona quando estão a ver as mulheres no forno comunitário.

- Sim, cresci aqui, correndo no vale e entrando nas cavernas, andando a cavalo entre as montanhas. - Osman responde a sorrir. - É o meu lugar favorito, acho que se conhecesse todo o mundo, aqui ainda seria o meu lugar favorito.

- É um sentimento muito bonito que tens por seu lugar, deve ser um sentimento muito acolhedor. - Nat exclama e o homem confirma.

- Gostariam de andar a cavalo? Talvez ir a uma montanha, visitar outra vila. - Osman sugere e o casal confirma, eles o seguem para o vale onde havia cavalos soltos, e havia um homem lá, chapéu e treinando cavalos, ambos andavam pelo cercado, ele e o animal que o acompanhava a trotar pela terra que formava uma breve camada de pó a voar no vento.

- O que ele esta fazendo?-Steve questiona quando o trio para a observar.

- Reforçando os laços dele com o animal, o cavalo precisa confiar no homem para deixá-lo montar e levá-lo aos lugares com segurança, aprendemos desde pequenos a criarmos um vinculo com os cavalos. - Osman responde o explicando. - Vou preparar nossos cavalos, aguardem apenas alguns minutos.

Não demora muito tempo, até Natasha esta montada em um cavalo de tom caramelo com crina e rabo negros, estava um pouco incerta se deveria fazer isso e confiar no animal, mas Osman fora rápido em afirmar que era um animal dócil e que não iria derrubá-la, Steve montara um animal branco, de crina e rabo de mesma tom, por ultimo Osman monta o seu cavalo negro, e lidera o passeio, enquanto os outros dois animais seguem o seu, a trotar sem pressa pela terra, e seguem em direção as montanhas.
A sensação que ambos sentem, é de liberdade enquanto são levados através da linda paisagem, sentindo-se confiantes com os animais, ali era um momento único de fato, o passeio é maravilhoso, e em torno de uma hora eles estão retornando para a vila de Osman, sentindo-se revigorados e maravilhados com tudo que viram, a paisagem do campo, as montanhas, cavernas, tudo tão belo que nem parecia real. Steve ajuda a esposa na hora de descer do cavalo, e a dupla sorri encostando suas testas uma na outra, e partilhando um carinhoso selinho nos lábios, até que escutam uma musica vinda de algum ponto próximo a eles, e Osman sorrindo e empolgado os chama para mostrar o que seria, então eles seguem em direção ao vale, ou campo e sobem um breve e íngreme terreno para dar de cara com uma dançarina, com roupas típicas de dança do ventre, véus pendurados em sua saia, a dançar lindamente e sorrir ao notar que havia expectadores, seus movimentos eram tão sensuais e tão confiantes enquanto dançava, mexendo a cintura de uma forma que Natasha achava inacreditável.

- É a dança dos 7 véus, a lenda dela diz que Salomé realizava esta dança, usando 7 véus e desfazia-se deles no decorrer da mesma, realizando ondulações e movimentos com seu ventre, tremendo o corpo, e isto encantava a todos. Dizem que seu encantamento era tão grande que ela é a causadora da morte de João Batista, e a cabeça dele passou a pertencer a ela. - Osman conta ao casal enquanto eles observam. - As mulheres da região, principalmente nos vilarejos aprendem com suas mães e avós a dançarem os 7 véus, para que um dia encantem seus maridos da mesma forma que Salomé encantava a todos.

- Nossa, é uma história intrigante e uma dança bem bonita. - Nat exclama a observar e Osman concorda com ela.

- Os levarei a um restaurante onde ela dança, é um dos melhores da região, podem apreciar a culinária e o show de dança. - Osman comunica e o casal concorda com o mesmo, a mulher acena para Natasha. - Ela esta a convidando para dançar.

- Eu não sei, não seu dançar dessa forma.

Ela tenta explicar-se, mas a mulher aproxima-se insistindo e Natasha entrega sua bolsa ao marido, para tentar acompanhar os movimentos da dançarina enquanto ela tentava o ensinar, a mesma remove um véu de sua saia e entrega a Natasha ensinando-a a dançar com o mesmo, e a loira diverte-se tentando seguir os passos da cigana. Enquanto isso Steve observava a esposa, sorrindo para a imagem dela a divertir-se e dançar com a cigana, usando um véu em tom esmeralda para fazer os movimentos semelhantes ao da dançarina, e ela estava tão bela e alegre, parecia leve durante todo o momento e conseguira dançar, dava o seu melhor enquanto imitava os movimentos da mulher.

- Você foi maravilhosa esposa.

- Me diverti bastante, uau é incrível. - Nat fala animada, e Osman agilmente agradecem a dançarina falando a língua local, após Natasha elogiá-la e agradecê-la pela breve e divertida aula.

- Vamos almoçar antes de seguirmos.

O casal acaba almoçando em um restaurante em Goreme após retornarem a cidade, os pratos foram indicados pelo guia que sentou-se junto a eles a pedido do casal. E para a refeição eles escolhem ''Manti'', é uma espécie de ravioli recheado com carne e molho de iogurte, fora servido morno e estava de fato delicioso, eles provaram o ''kebab'' no espeto e optaram pelo de frango, que viera também com vegetais a colorir o mesmo, por ultimo a sobremesa ''Baklava'', uma massa folheada e recheada com pistache, nozes e castanhas, e coberta de calda de açúcar, era delicioso de fato, ao final eles deixam o restaurante, para fazer um passeio pela cidade, e Osman os leva para o Museu ao ar livre de Goreme.
O local ficava no centro de Goreme, e parecia um enorme complexo monástico, dispostos um ao lado do outro e cada um tinha sua própria igreja, havia uma boa quantidade de turistas a visitar o local quando o casal chegou junto ao seu guia. Osman diz que é um lugar muito visitado, e que as pessoas levavam horas ali apreciando cada mosteiro e igreja, e somente após comprar os bilhetes e entrar no primeiro é que o casal compreende o motivo, o lugar era lindo, escavado sobre as rochas, com pinturas em afrescos e arquitetura em rocha pura, algumas das pinturas ainda exibiam sua frescura original sobre as mesmas, como se tivessem sido pintadas horas atrás, mas na verdade haviam passado-se muitos anos desde então, e sua beleza seguia ali guardada. Cada igreja e monastério possuía uma beleza única e intrigante, os fazendo admirar cada um dele por longos e incansáveis minutos, desta forma eles passam horas, quase a tarde toda admirando o local, conhecendo igrejas diferentes e monastérios por todo o museu ao ar livre da cidade.

- O sol vai se pôr em breve, temos uma parada que é inesquecível. - Osman comunica a sorri, durante todas as horas de guia ele sorria e explicava tudo com muita calma, e apresentou uma grande sabedoria e paixão pela sua terra, isso os fez admirá-lo e sentiram-se bem sob os cuidados do mesmo.

No caminho de volta ao carro que foi deixado próximo ao restaurante eles param pois Osman fala que eles deveriam provar do sorvete local, chamado '' Dondurma '' e o casal aproxima-se da barraquinha de sorvete há alguns metros deles, junto ao guia e o homem que comandava a mesma estava vestido como Alladin nos filmes, caracterizado e sorria gentilmente.

- É diferente do sorvete de vocês, é mais resistente e não derrete com tanta facilidade, é feito com o leite da cabra, e contem mastigue que é uma resina cortada ou raspada da arvore pistacio e também contem salepo, é delicioso e o pequeno show vale o sorvete. - Osman os explica e Natasha escolhe um sabor do seu sorvete e o homem começa a prepará-lo, colocando em uma casquinha e quando vai entregar a ela a casquinha presa a um suporte de ferro, ela tenta pegar a mesma mas o homem faz um breve malabarismo com a mesma, sempre que ela tenta pegar o sorvete ele muda a posição e sua mão agarra o vazio, ele sugere que Steve pegue e quando o loiro tenta, o homem faz a mesma coisa, divertindo o casal com suas brincadeiras.
Quando Natasha finalmente consegue pegar a casquinha, a mesma esta vazia pois ele puxara mostrando que haviam duas, mas finalmente a entrega o sorvete e o casal partilha o mesmo após Steve pagar pela especiaria, e eles seguem para o carro e já no veiculo, Osman os leva ao sunset place, uma área elevada da cidade e dali, parados eles tem uma linda vista do pôr do sol na Turquia, um dos mais bonitos em meio as montanhas rochosas e alguns balões sobem ao céu, dali eles podem ver em torno de quatro balões a distancia.

- É lindo demais, parece uma pintura de tão belo. - Nat exclama ao lado do marido, abraçada a ele e o loiro imediatamente concorda com ela.

- Sim, parece uma pintura.

O primeiro dia na Capadócia havia ocorrido de forma maravilhosa, conheceram tantas coisas, aprenderam tantas coisas, estavam extasiados depois de passarem o dia fora e sendo turistas, mas estavam cansados e optaram por jantarem em um restaurante e ver a dança da cigana no dia seguinte. Sendo assim eles retornam ao hotel após o lindo momento a observar o sol se pondo, e despedem-se do guia gratos pelo dia que o mesmo os proporcionou, o dia seguinte prometia ser tão maravilhoso quanto o primeiro, e ambos estavam ansiosos para isso. Novamente eles jantam no quarto, mas optam por kebab no palito e optam por sabores de carne e frango, com bata frita, arroz e suco acompanhando, e após a deliciosa refeição, eles relaxam juntos na banheira durante um momento intimo entre eles, beijando-se após o mesmo, até darem fim ao banho e prepararem-se para deitar e dormir.

O relógio marcava em torno das 4:30AM do dia 3 de julho quando eles deixaram o hotel prontos para a primeira aventura do dia, haviam despertado por voltas das 3:00AM e prepararam-se para este aguardado passeio. Osman os esperava em frente ao hotel, e seu sorriso não surpreendeu ao casal quando estes o viram após cruzarem a porta de entrada do local, eles caminham em direção ao guia e seguem no carro do mesmo para o local aguardado. O trajeto é calmoe rápido devido o horário, e ao chegarem ao local de destino, eles notam o balão a espera deles ser preparado, havia outros pela área de terra entre as montanhas, Steve havia solicitado o pacote vip e pedira por um balão somente para ele e a esposa, então assim que o deles ficara pronto, logo eles estavam a embarcar no mesmo, junto a Osman e o piloto de balão, e em longos segundos o mesmo estava a sair do chão.

Quando o balão alcança sua altitude máxima, o sol estar a nascer entre as estruturas rochosas no horizonte, com seus raios fortes e em um tom de amarelo claro, e eles podem observar a chagada do mesmo, e seus raios darem vida despertando o vale e a cidade há metros e metros de distancia deles. A vista era deslumbrante e encantadora da capadócia e do céu coberto de balões a voarem assim como eles, Steve pegava-se a observar a mesma segurando a borda da cesta do balão levemente, quase sem piscar para não perder nada do momento que ocorria diante dos seus olhos marejados.

- Você esta bem marido? - Nat questiona após perder sua atenção a paisagem e notar o marido emocionado.

- Sim, eu só achei que não conseguiria chegar até aqui e presenciar isso, devo isso a você.

- Ah Steve, vai acabar me fazendo chorar. - Ela exclama o abraçando, e o beija casta e carinhosamente. - Obrigada por me escolher para ser sua companhia nessa viagem, esta sendo uma das melhores até agora.

- Obrigado por não desistir de mim.

Eles miram o local abraçados, aquele seria de fato um momento inesquecível na vida do casal, não havia duvidas em suas cabeças, e queriam eternizar o momento em imagens. Natasha sentia-se tão sortuda, desde que casara-se com Steve tem vivido tantos momentos maravilhosos, ficava difícil escolher a melhor, mas ela preferia acreditar que o melhor ainda estava por vir, e não seria desta forma.

Contrato Vitalício  - Romanogers 🔞Where stories live. Discover now