Contrato Vitalício - Romanogers 🔞

De Volta a Bolha!

Pela manhã o choro de Lyanna desperta o casal, e após amamentar e trocar a garotinha, Natasha volta a dormir, enquanto Steve a fazia arrotar, tendo um momento com a pequena, quando sai para pegar um pouco de sol com ela. A esposa estava cansada após ter amamentado durante a madrugada, pois a pequena estava passando pelo salto de desenvolvimento, e extremamente carente, queria estar grudada na mãe, principalmente a alimentar-se. Para ele nada mais justo do que deixá-la descansar, e ficar com a garotinha responsabilizando-se por ela, calmamente ele segue com a pequena nos braços, até estar na varanda, acomodando-se em uma das cadeiras e a posiciona em suas pernas, removendo a parte superior do pijama, já que a pequena já estava sem sua calça, deixando-a apenas de fralda para sentir o sol na pele.

— Você parece tão fofinha, garotinha. – ele fala a mexer as bochechas da filha, enquanto ela abre a boquinha em reflexo. — Eu vejo essas bochechas, ela não estavam assim fofinhas antes.

— Ah! – a garotinha resmunga antes de espirrar e ele sorri, levantando-a um pouco e beija a testa dela carinhosamente.

— Eu te amo, sim eu te amo. – ele segue a conversar com a pequena, e a acomoda em seu peitoral, mantendo-a ali encolhidinha em seus braços. — Deus, eu queria que ficasse assim para sempre, poderia te proteger em meus braços.

A garotinha move-se a espremer-se, como se resmungasse e Steve entende como uma resposta, de que não seria possível realizar seu desejo. Mas quando sua mãozinha agarra a camisa dele, segurando firmemente o tecido, ele entende de outra forma, e sabia que precisaria aproveitar o tempo em que ela ainda cabia ali nos seus braços. Enquanto ela era a sua bebezinha e seu mundo cabia ali, na bolha deles.

— Olha só, quem esta acordada. – A voz de Grace surge ao fundo, chamando atenção do filho e ele sorri. — Ela esta totalmente alerta.

— Estamos aproveitando nosso tempinho, pegando um bronze juntos.

Ele responde a brincar e a mãe sorri, lhe oferecendo uma xícara de café quentinho para começar sua manhã e acomoda-se na sala, deixando que ele possa seguir o seu momento, e aproveite do calor do pequeno corpo da garotinha, criando laços e suas memórias com a primogênita. Até que ele finalmente acomoda-se no sofá, com a garotinha a cochilar em seus braços, e faz carinho na pequena, repousando ela ao seu lado, com a barriguinha contra o sofá, enquanto faz carinho em suas costas.

— Eu não irei mover ela daqui, não vou mexer em time que esta ganhando.

Steve comenta ao ver que a pequena havia finalmente voltado a dormir, sem chupeta, e apenas com a fraldinha, totalmente relaxada no sofá, e Grace ri a concordar com ele. Era uma boa vitoria para começar o dia, nem precisou usar a chupeta para a acalmar a menina, não iria ousar mover Lyanna daquele lugar.

— Deixe ela dormir, mas acho que não seja adequado o sofá. – Grace comenta.

Ouvindo a sugestão da mãe, ele decide por tirá-la dali, mas o faz com cuidado, quase que em câmera lenta, a colocando no carrinho e o deixando ao cantinho, onde havia sombra no local, e a permitiria ficar mais confortável. Além de não ter seu sono atrapalhado por vozes, e assim ele acomoda-se na sala, sob a companhia dos pais, quando Apolo surge para ler o seu jornal, sorridente após o dia perfeito que teve anteriormente com a família.

— Você esta bem filho? – Apolo questiona ao ver que Steve parecia extremamente quieto.

— Não, não consigo deixar de pensar na possível transferência de Ricardo, me faz sentir que apesar de tudo, ele esta ganhando.

Steve responde a dar de ombros, suspirando enquanto encosta-se no sofá, a fechar os olhos, queria poder dizer que não dormiu bem, pois Lyanna despertou algumas vezes, mas a verdade é que sua cabeça ficava dando voltas neste assunto, o tornando refém de seus próprios pensamentos. Tudo isto havia mexido com seu humor, não conseguia fingir que estava tudo bem, pensar que em breve o homem que quase o matou, e o responsável pela morte de sua filha estariam se reunindo, e tendo conversas, mesmo que por tempo limitado, o tirava do eixo.