Os dias que sucedem ao natal passam rapidamente, enquanto eles descansam e passeiam na neve, curtem algumas noites no pub a curtirem uma musica ao vivo, e jogarem bilhar, machados e dardos, enquanto tomavam uma boa cerveja e saboreavam os aperitivos do local, ou seguiam em casa a ler, tocar piano, assistir e ficar em família, todavia foram dias deliciosos e os permitiram descansar enquanto aguardavam pelo último dia do ano.
O ultimo dia havia finalmente iniciado, e naquela manhã em especial Natasha despertara a sentir-se um pouco preguiçosa, aquela manhã em especial havia começado um pouco mais frio que os últimos dias e isso apenas aumentou sua vontade de seguir na cama e dormir, seu sono parecia aumentar conforme avançada os dias na gestação, estava fechando finalmente seu terceiro mês e ela estava mais que feliz com isso, os riscos haviam diminuído para seu bebe e ela não poderia estar mais grata.
- Amanhã começa mais um ano, e estaremos a poucos dias de descobrir quem você é.
Ela fala sozinha a tocar sua barriga, estava no quarto a ver nomes na internet e Steve havia descido para buscar o café deles, decidiram que teriam esse momento a dois e na cama, sentiam-se no direito de isolarem-se por algumas horinhas e curtir um ao outro naquele ultimo dia do ano, o ano em que a vida deles teve mais altos e baixos que uma montanha russa, mas agora tudo parecia tão estável e confortável, que ela estava otimista para o ano que nem havia começado ainda, mas que aguardava com ansiedade, pois era o ano que ela teria o filho que desejara.
- Voltei.
Steve anuncia a entrar no quarto e empurra a porta com o pé, enquanto segura a bandeja com o café deles e Natasha sorri a sentar corretamente na cama, estava faminta e louca para seguir a conversar com o marido sobre nomes, queria decidir antes do chá revelação, e como havia fechado os três meses, agora ela poderia ter um pouco mais de confiança e escolher o nome de seu bebe, sem temer os riscos inicias de toda gravidez. O casal senta-se lado a lado na cama, para saborear as frutas e panquecas que ele trouxera, além do suco para Natasha e do café para si, e ela ainda tem um pouco de iogurte com granola caso siga com fome, enquanto Nat segura o seu telefone a buscar nomes nas listas e Steve fazia o mesmo.
- Escolher nomes de criança é tão difícil.
- É uma grande responsabilidade, não podemos dar um nome que futuramente nosso filho possa odiar. - Steve responde obvio. - Tem que ter um bom significado.
- O que seu nome significa?
- Steve significa '' O coroado'' e Grant significa '' Grande'' então se inverter meu nome significa '' O grande coroado'' se for levar ao pé da letra significa '' O coroado grande'' é estranho. - ele a responde e sorri enquanto a escuta ri. - E Natasha?
- Significa '' Nascimento'' lembro que precisava fazer uma tarefa escolar e perguntei do meu pai o que significava, ele sentou do meu lado e me contou que meu nome foi todo escolhido por minha mãe, ela queria um nome forte e russo obviamente, e escolheu Natasha Alianovna.Natasha começa a explicar ao marido a origem de seu nome, e suspira profundamente com a recordação doce de sua mãe que escutara de seu pai um dia.
- O nome forte ideal que a fez chorar ao pronunciar pela primeira vez quando o escolhera, pois Natasha significava '' Nascimento'' e Alianovna significa '' Flor bela e esperançosa'' então basicamente meu nome significa '' O nascimento da flor bela e esperançosa'' é um forte e belo nome, e desde que ouvira isso não questionei, na verdade eu amo o meu nome e o que ele significou para a minha mãe quando escolheu.
- É um belo nome. - ele elogia e ela concorda com o marido.
- Eu quero isso Steve, que esse bebe goste do nome que vamos escolher e saiba o que ele significou para nós.
Natasha fala com o olhar marejado e ele sorri a confirmar, abraçando-a e ela deixa alguma lágrimas caírem por estar sensível, seus hormônios estavam acabando com ela em alguns dias, deixavam-na tão sensível e volátil na maior parte do tempo.
- Vamos escolher o nome perfeito, eu sei que sim, e não precisamos fazer isso antes de descobrirmos o que vai ser, talvez seja mais fácil escolher depois que soubermos o que é. - ele responde calmamente a beijar os cabelos da esposa.
- Você acha?
- Você já quer escolher não é? - ele questiona e ela sorri levemente a confirmar.
- Que tal se eu escolher de um e você de outro?
- E se não gostarmos do nome que o outro escolher? Vai me deixar chamar a criança do nome que você não gosta? - ele questiona e ela ri a negar. - Então assim não dá certo amor.
- Tudo bem, então escolhemos juntos.
Natasha dar-se por vencida e eles seguem a tomar café, deixando os telefones de lado enquanto pensavam em nomes e quando pesquisavam sobre, acabavam descartando.
- Jade? Não Natasha, é estranho o significado.-Steve fala a rir enquanto ela testa o nome, tentara o convencer a usar esse nome, mas Steve seguia decidido que não gostara do nome.
- Eu gosto de Theodore ou Thomas se for menino, mas Thomas significa gêmeo e eu não curti muito esse significado, gêmeo de quê gente? Não faz sentido.
Steve rir ao escutar a esposa e ela testa o nome a usar seus sobrenomes, talvez ficasse melhor com um dos dois sobrenomes, mas sua expressão mostra ao marido que não curtira, nem Thomas Rogers e muito menos Thomas Romanoff.
- Theodore significa o que mesmo? - ele questiona a esposa enquanto leva um morango a boca.
- Presente de Deus, é um bom significado, eu gosto, mas Theodore Romanoff soa estranho.
- Theodore Rogers, é um nome bonito e de pronuncia forte. - Steve fala a testar o nome com o seu sobrenome.
- Theodore Grant Rogers, como o pai dele, o que acha?
Ela sugere ao testar o nome do meio do marido, e ambos sorriem ao ouvir a junção dos nomes e o sobrenome do marido, pareceu perfeito para ambos e se invertessem os nomes, literalmente significava '' O grande presente de Deus'' e pareceu um belo significado para eles, um belo e forte nome para um bebe tão forte e desejado quanto este.
- Podemos chamá-lo de Theo ou Ted, acho fofo.
Ela segue a ver sobre o nome, e suas curiosidades a cerca do mesmo, para não acabar desgostando futuramente ao descobrir algo, queria ter certeza que sabia tudo sobre o provável nome do filho. Steve parecia animado com a idéia do filho levar o mesmo nome do meio que ele, não era algo que ele pedira ou exigira a esposa, e a sugestão dela o deixara contente, pois que pai não gostaria de partilhar um nome com o filho além do sobrenome.
- Mas e se for menina? - ele questiona e ela suspira.
- Não sei, não faço idéia.
Nat responde sincera, Theodore foi um nome que surgira em sua cabeça ao recordar-se dos nomes que pensaram da outra vez, e de todos que pesquisara este foi o que mais lhe agradara, então para ela já estava mais que certo aquele nome para o seu garotinho, caso fosse um, mas ela não conseguia de forma alguma pensar em nome para menina, não um com um significado belo e importante como aquele, algo que seu filho ouviria futuramente e entenderia o que significava para eles, e ela queria um da mesma forma se fosse menina, mas nada vinha a sua cabeça naquele momento.
- Tudo bem, nós não precisamos escolher agora. - ele fala a abraçando e ela questiona ao marido se ele gostara de Theodore tanto quanto ela. - Sim, acho que ficou perfeito.
- Eu amei este nome, de verdade.
- Eu também amor.
Ele a responde e lhe beija carinhosamente enquanto toca sua barriga e ambos sorriem, satisfeitos por terem decidido um nome até então, caso fosse menino já tinha o nome de seu garotinho escolhido e achavam perfeito, sentiam que se fosse, combinaria perfeitamente com ele, o grande presente. Quanto ao nome de menina, eles tinham certeza que em algum momento o nome perfeito viria para eles, e seria tão belo e perfeito quanto Theodore, apenas precisavam relaxar e a resposta viria até eles.
Após o longo café ao qual eles seguiram na cama, o casal decide por descer e juntar-se ao restante da família, Natasha coloca uma calça preta de moletom e camisa branca de mangas curtas feminina, além do casaco do moletom aberto e desce junto ao marido após tomar suas vitimas, aproveitando que deixara suco para isso. Steve retorna com a bandeja e a esposa ao seu lado e encaminham-se a cozinha, onde naquele momento a maioria parecia estar presente, pelo menos os pais dele e a avó estavam, assim como Romina e Tony que estava a dividir o jornal com o pai, e Grace debatia com Romina o que poderiam fazer para o almoço da família.
- Olha só, decidiram sair do quarto. - Tony exclama a mirá-los. - A manhã foi boa?
- Tony, não, por favor.
Natasha o responde e ele ri, mirando-a descaradamente e assusta-se quando sua mãe o lança a luva de cozinha o repreendendo.
- Eu só fiz uma pergunta. - ele defende-se.
- Estávamos apenas vendo alguns nomes para nosso bebe. - Steve responde obvio.
- Já escolheram algum nome? - Apolo questiona curioso e o casal confirma a sorrir.
- Se for menino, já escolhemos o nome.
- Cogitaram Anthony? É um nome lindo, não me importo em compartilhar. - Tony fala os fazendo rir e ambos negam obviamente. - Que audácia em não cogitarem, tem certeza que não querem usar o nome?
- Absoluta, nosso filho já tem nome.
Natasha responde obvia, e o cunhado revira os olhos, reclamando e afirmando que eles cometeram um erro em não cogitarem este nome.
- Pelo menos como segundo nome, tipo '' alguma coisa Anthony Rogers'' viu ficaria muito bom, não acham? - ele questiona voltando a deixar o jornal de lado para mirá-los, e o casal nega novamente.
- Se for menino se chamará Theodore Grant Rogers.
Natasha comunica aos presentes e o sorriso no rosto de Grace ilumina-se ao escutar o nome que poderia ser de seu neto, e por ele ter o mesmo nome do meio que escolhera para o seu filho, seu neto e filho iriam partilhar o nome que anos atrás ela escolhera para Steve.
- É um belo nome, eu adorei. - Grace exclama empolgada.
- É um bom nome para um Rogers. - Apolo fala a sorrir e toca a barriga de Natasha quando para ao lado do casal, ela sorri com o carinho do sogro. - Theodore, será que é Theodore?
Natasha passa parte da manhã na sala, esticada no sofá a falar com a irmã por telefone, e sorri quando consegue falar com o afilhado, o observa todo alegre em meio aos presentes que recebera, ela e Steve haviam enviado a eles os presentes do afilhado, queriam de alguma forma participar do natal deles, lhe fazia bem ver o garotinho feliz. Ela pega-se a pensar em Theodore, se fosse de fato o seu garotinho e imagina um dia ele a brincar com Cooper e ambos sendo melhores amigos, da mesma forma que o pai dele era o seu melhor amigo, sabia que seriam essenciais um ao outro, da mesma forma que Clint e Laura eram essenciais a ela.
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Contrato Vitalício - Romanogers 🔞
FanfictionEstava decidido, uma simples assinatura feita em uma folha repleta de regras e exigências selou o destino de Natasha Romanoff e Steve Rogers para sempre. Um contrato valioso e minuciosamente pensado e cuidadosamente digitado no qual ambos estavam co...