Contrato Vitalício - Romanogers 🔞

Feliz Aniversário Natasha!

Natasha precisou seguir os conselhos de Jemma, ficando alguns dias em casa de repouso e trabalhando de sua cama, após mentir sobre seu estado de saúde, inventando uma forte gripe que a deixara de cama. Por sorte Wanda conseguia a visitá-la e ajudava a distancia, e a fazia companhia em alguns momentos, mas ela também recebera a visita de Darcy, e de Laura, sentia-se bem com as amigas, apesar de não poder contar ainda o segredo que guardava, mas fora muito bem vinda às visitas de ambas, assim ela não se sentiu sozinha. Para sua sorte, os dias em que ficara em casa trabalhando a distancia, serviram para que ela pudesse decidir mais alguns novos detalhes para o seu aniversário.
Esse ano ela não faria uma grande festa, como fizera no ano anterior, não sentia a necessidade disso, queria algo mais intimista, pois decidira que contaria sobre sua gravidez neste dia, não esperaria até o final exato do mês, estaria iniciando á oitava semana, e com a concordância de sua obstetra ela não viu problema em contar finalmente.

- Eu estou encantando com a paleta de cores da festa.

- Que bom que gostou. - Talulah exclama durante a reunião da dupla, Natasha havia marcado com ela para um almoço onde veriam os detalhes finais da festa.

- Esta tudo muito bonito, como sempre Taluh. - Nat exclama vendo alguns detalhes no tablet da profissional.

- Já decidiu o local da festa? Estamos a dias de distancia da data. - Talulah exclama curiosa.

- Decidi fazer na casa do meu pai, ele ainda não sabe disso, mas vai ser lá.

- Vai ficar ótimo lá, há um espaçoso jardim para a decoração. - a profissional pontua, afinal já esteve muitas vezes na casa dos Romanoff, conhecia o espaço.

- Sim, e como vai ser algo mais intimista, parece um bom lugar para a família.

Natasha responde e aponta uma mesa diferente para os doces e, por mais intimista que fosse a festa, ela não queria fazer qualquer coisa, não abria mão de uma boa e bela decoração, e com a amiga que tinha, não acreditava que Talulah faria algo simples demais, mesmo que pedisse. Durante o almoço, elas confirmam o cardápio do almoço que seria servido, os docinhos que Natasha escolhera e as bebidas, além das sobremesas e do bolo, apenas para certificar-se de que tudo estava como a loira solicitou, estavam a fazer uma espécie de checklist da festa. Estava ansiosa por este dia, não somente porque era seu aniversário, estava a comemorar mais um ano de vida, mas também para poder contar que seria mãe em alguns meses.

- Eu espero que tudo fique perfeito.

- Se depender de mim, não se preocupe com isso. - Talulah a responde obvia e sorri, Natasha ergue sua taça de água com gás em direção a amiga.

- Obrigada, você é a única a quem eu recorro para organizar e por em pratica tudo que eu imagino.

- É uma honra. - a profissional responde.

Elas seguem o almoço, e Natasha naquela tarde havia optado por uma salada com molho cítrico, não queria arriscar ficar enjoada ali, e tomara uma água com gás, e suco de limão somente, sempre que saia ficava vigilante quanto a isso, não queria passar mal na frente de ninguém, nem despertar suspeitas, ainda havia mais alguns dias de segredo até ela poder relaxar um pouco mais. Após o almoço ela retorna ao escritório, onde mantém-se ocupada o restante da tarde, solitária em seu escritório, antes de preparar-se para ir para casa, estava cansada e queria muito jantar e deitar.
Mas seus planos mudam, quando ela encontra com o marido ainda no estacionamento, e ele a seqüestra para um jantar fora, levando-a para uma completa refeição francesa, mimando a esposa no decorrer do jantar. Ela nem conseguia deixar de sorrir, durante todo o tempo a conversar com o marido, e o ouvir questionar como estava o pontinho deles, se havia alimentado-se bem, sentia-se tão bem ao ver a preocupação e carinho dele somente com estas perguntas.

- Eu falei com a Jemma, e na manhã do meu aniversário, se eu quiser já posso coletar material do exame para a sexagem fetal.

- Isso é ótimo amor, vai coletar? - ele questiona e ela suspira.

- Eu não sei, não quero fazer algo no meio das festividades de fim de ano, acho que a idéia inicial de fazer na primeira semana de janeiro parece muito boa.

- Então tudo bem. - Steve a responde.

- Eu acho que vou coletar somente em dezembro, uma ou duas semanas antes das festividades.

- Tudo bem, se quer dessa forma, então faremos assim. - ele concorda a segurar a mão dela sobre a mesa.

- Obrigada pelo apoio de sempre, nós amamos você.

Natasha o responde e beija o marido carinhosamente, o observando sorrir após o beijo, e eles seguem a jantar, conversando sobre como fora o dia deles, e Natasha conta como estavam os preparativos finais para o aniversário dela.

- Talulah me garantiu que tudo ficaria perfeito.

- Ela nunca errou antes. - Steve opina e ela concorda com o marido.

- Estou verdadeiramente empolgada e ansiosa para a festa, mesmo não sendo uma super festa como no ano anterior, acho que vai ser melhor.

- Por que acha isso? - ele pergunta curioso e ela suspira.

- Não estou a dizer que eu não estava feliz, mas quando decidi fazer aquela festa foi para mostrar que eu estava melhorando, no fim das contas eu me diverti, foi bom, mas não era meu desejo inicial viver aquilo.

- Então se arrepende? - ele pergunta e ela nega.

- Não, como eu disse, no fim das contas foi melhor do que eu imaginava e esperava, e eu me diverti, então não me arrependo.

- Compreendo. - ele afirma e ela sorri a suspirar em seguida.

- Esse aniversário é diferente, eu queria desde o começo fazer algo, e veio a calhar algo mais intimista nesta fase que estamos a viver, eu quero por perto somente quem for essencial, quem faz com que eu me sinta bem e esteve comigo em todos os momentos, apenas o essencial.

- Eu te entendo, e acho que veio a calhar com o momento em que contaremos do nosso bebê, algo intimista e reservado, sem terceiros. - ele exclama e ela concorda com ele.

- Preciso falar com Mel e com meu pai, falei para Talulah que a festa seria na casa deles, no jardim e ainda nem avisei a eles.

Steve gargalha ao escutar a esposa e ela sorri travessa, sabia que não era a ordem certa de organizar algo, mas fizera mesmo assim, e duvidava que eles negariam.
........

Os dias passam rapidamente, e ela tenta resistir a eles da melhor forma possível, pela manhã estava sonolenta, e enjoada em alguns dias, e precisava manter a pose quando saia de casa, sem demonstrar qualquer sinal ou sintomas, sem dar na cara ou deixar escapar qualquer coisa que indicasse a gravidez. Não era fácil, pois ela em muitos momentos precisava se desfazer das amigas, e de Clint, sentia-se horrível com isso, mas temia não agüentar e contar de uma vez, da mesma forma que evitou ir ao salão, temia que desconfiassem, temia deixar escapar algo para Gio ou contar diretamente, sua vida nos últimos dias resumiam-se a trabalho e casa, ou momentos apenas com o marido, e estes eram maravilhosos, valiam a pena toda a angustia de esconder o segredo mais importante deles até então.

Hoje como todos os dias, ela acordou ao lado do marido, sentiu-se a mulher mais sortuda e feliz quando ele a desejou bom dia e lhe beijou o ventre, acariciando o filho que estava a crescer ali. Dividiu o chuveiro com ele, tendo um bom e relaxante momento ali, a deixando leve e de ótimo humor, assim como ele, era visível no rosto de ambos. Após este momento, ambos prepararam-se para o trabalho, tomaram café juntos, antes de despedirem-se no estacionamento com um lento e demorado beijo, e seguirem para seus trabalhos em carros diferentes. Chegando no escritório ela fica um tempinho no carro, após tomar seus medicamentos essenciais para esta fase inicial da gravidez em casa, e tomar o medicamento para enjôo no carro quando chegara, dando ao seu corpo um tempinho para se adaptar e ter certeza que não iria enjoar tanto caso tivesse que cruzar com o perfume enjoativo de alguém, afinal a manhã estava repleta de reuniões.

- Hora de encarar.

Ela fala sozinha e deixa o carro, pegando seu blazer e sua bolsa após vesti-lo, o mesmo disfarçava a pouca, mas evidente barriguinha de 8 semanas que já estava apontando lindamente.

- Se comporta pontinho, por favor, amanhã eu já conto de você.

Quando dentro do escritório, no andar do mesmo ela encaminha-se a sua secretaria, pedindo um suco cítrico e segue para a sala de reunião, após pegar a documentação certa dentro de seu escritório. Sorrindo o mais educada, e gentil possível ao entrar na sala de reunião e sentando em seu devido lugar, Wanda tem guardado o lugar ao lado dela sempre, tem sido uma ótima tia a cuidar dela e do pontinho.

No fim da tarde após horas em seu escritório, isolada e ocupada, ela encaminha-se para casa, sem pressa enquanto seguia em direção ao carro, enviando mensagens ao marido de que já estava a caminho de casa. Era sempre tão bom poder voltar para casa, sem esconder-se e poder curtir com o marido a felicidade, falar sobre o bebê, comemorar cada dia que ele ou ela seguia forte e saudável, cada semana que ele ou ela permanecia em seu ventre crescendo.

Os sinais da gravidez já estavam tão presentes, sua barriga não era mais reta e lisa, já tinha a sua curva e fora tão de repente que surgira, do dia para a noite aos olhos dela, e ela estava apenas fechando o segundo mês, não havia sido assim na primeira vez, mas após algumas pesquisas e falar com sua obstetra, compreendera que seu corpo já estava adaptado a gestação, e compreendia melhor o que estava ocorrendo com ele, diferente da primeira vez que demorara mais algumas semanas para notar de fato algo, e desde que percebera a curvinha em seu baixo ventre e o aumento da mesma, ela passara a usar roupas que pudessem disfarçar mais, porém sem chamar muita atenção para a mudança.

- Senhora, chegou á costureira. - May avisa assim que Natasha chega em casa.

- Obrigada May, já vou falar com ela.

Havia solicitado a costureira da casa de costura que costuma ir para roupas sob medidas, pois o vestido que pediu para seu aniversário, as medidas estavam á apertar um pouco quando provara no dia anterior, queria dar um jeito na peça que foi feita, não queria apertar seu bebê. Steve a observa enquanto ela faz os ajustes na roupa, sob as mãos da costureira, e ambos conversam sobre seu dia enquanto isso, deixando que a mulher trabalhe concentrada.

- O que acha?

- Esta linda. - ele a responde enquanto ela olha-se no espelho do closet, ao lado da costureira que a olhava buscando qualquer detalhe a ser ajustado.

- Eu acho que agora ficou ótimo.

Ela fala a mirar-se no espelho, no vestido de cor verde água, quase um menta, com uma fenda na perna esquerda, e detalhes na parte inferior do mesmo, como três camadas, feitas em dobras no tecido, seguido do corpete com barbatanas no meio do mesmo que iam em direção aos seios, onde o tecido dividia-se em um decote entre os seios, onde o tecido que os cobria era totalmente drapeado, e terminava em alças finas sobre os ombros.
Quando a profissional vai embora, Natasha retira o vestido e coloca um roupão para jantar com o marido, e eles o fazem na ilha da cozinha, não sentiam necessidade de por a mesa, queriam algo mais informal naquela noite, e o fizeram sob uma única luz acesa no cômodo, acima deles, e todo o restante apagada, assim proporcionando a ambos uma sensação de aconchego.