Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson]

Prólogo

Totalmente exausta, joguei minhas compras em cima da cama. Acabei de chegar do Shopping, tentei distrair minha mente me mimando um pouco com roupas, joias, e etc... aliás, faz pouco tempo que fiz dezoito anos e mereço algo assim. Logo peguei meu celular olhando as redes sociais, como uma forma inútil de suprir todo esse maldito tédio. Preciso dizer que funcionou? Bom, pelo menos isso não... já que meus sentidos de um ser sobrenatural fez questão de não falhar.

Olhei ao redor do quarto, sentindo uma forte energia negativa me rodear, me sondando, como se quisesse entrar em contato comigo.

Mas logo meu corpo amoleceu, meu coração se acelerou, minhas pernas falharam e meus olhos em seguida se fecharam enquanto eu entrava em um tipo de "transe". Só tirei minha conclusão quando meu corpo foi jogado no chão com tudo.

Passei um bom tempo na escuridão, e mesmo desacordada dava para sentir um frio percorrendo por todo meu corpo. Entanto, graças aos deuses, esse tormento não durou muito. Abri meu olhos lentamente, estudando o lugar que fui parar.

Levantei-me do chão com os olhos arregalados tentando me lembrar de como vim parar em um lugar tão horripilante quanto esse. Minha atenção foi tirada por passos, e mesmo de costas eu já podia sentir de quem se tratava; bruxas. para ser específica. Ancestrais.

-quem diabo são vocês? - virei-me para olhá-las. E tinha um mini grupinho de mulheres com capas pretas cobrindo o rosto, menos uma delas. Provavelmente, a que tá comandando esse terrível erro.

-Laura Rodrigues?

-não responde uma pergunte com outra pergunta. - cruzei os braços. - quem são vocês?

-somos ancestrais de uma bruxa poderosa.

-pensei quem eram minha. - pisquei fazendo graça com a cara delas. - mas, já que não são nada minha, me deixem ir embora.

-você vai nos ajudar a proteger essa bruxa

-o que? - sorri com a petulância dessas malditas. - eu não vou ajudar proteger ninguém. Já basta meus problemas, não vou querer herdar os dos outros não.

Virei-me de costa procurando uma porta, ou alguma escapatória. Porém, não tinha. Eu estava em uma cilada onde provavelmente eu sairia apenas se concordasse com esse absurdo.

-você precisa nos ajudar. - escutei mais uma vez a voz daquela bruxa. - você é nossa única salvação, é a única que chega a ter tanto poder quanto a nossa bruxa.

-por Deus... - virei novamente para fitar ela. - não consigo proteger nem a mim mesma, quanto mais outra bruxa. Agora, me tirem daqui antes que eu faça algo não tão agradável.

Eu tinha saído de casa, do meu país, apenas para proteger meus preciosos. Não iria jamais me meter em problemas por pena.

-e sua família? Pensei que queria protegê-los. - usou um tom de ameaça e isso foi o bastante para me alarmar.

-o que você sabe sobre minha família? - perguntei já transbordando de ódio.

-você tem feito feitiços de proteção para eles, mas
não são o suficiente e você sabe muito bem que ele pode se romper a qualquer momento.

Meu instinto de caça ativou fazendo-me da um passo à frente. Minha maior vontade era de voar no pescoço dessas malditas e drenar seu sangue até não restar uma gota sequer. Mas, infelizmente, elas já estavam mortas.

-vou dizer apenas uma vez... - sorri sem graça. - se acontecer alguma coisa com eles, qualquer coisa mesmo, eu irei atrás de todas vocês, e vou achar um jeito de fazer todas sofrerem, mesmo mortas. - pude ver o medo nelas. - vou caçar todas as pessoas que um dia vocês amaram e vou condenar sofrimento nelas para todo o sempre.

-apenas queremos sua ajuda. - engoliu seco. Com certeza minhas palavras fizeram o efeito necessário. Aliás, eu jamais teria coragem de fazer algo desse nível. - se você ajudar a gente, nós iremos te ajudar a proteger sua família.

-eu acho que não. - falei convicta.

-escute, por favor.

Uma delas começou a contar uma história de um híbrido original que engravidou uma nova alfa. E por causa dessa maravilhosa noite de sexo, nasceu um bebê, um bebê milagroso. O ser mais poderoso de todo o universo, entanto, apenas eu podia protegê-la por causa do meu poder. Hope mesmo antes de nascer já tinha milhões de inimigos por conta do seu pai, klaus mikaelson, o temido original que mata todos sem nenhuma piedade. No começo eu fiquei com receio de aceitar essa proposta sem cabimento, porém, os mikaelson não podiam contra mim, pois, sou tão forte quanto eles. Sou uma tribida.

* essa é minha primeira fanfic.