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Não conseguia ainda acreditar em o que meus olhos via, não posso, não vou

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Não conseguia ainda acreditar em o que meus olhos via, não posso, não vou. Mesmo em tão pouco tempo ela conseguiu me conquistar de uma maneira insana, nenhuma outra fez isso, não desse jeito. Sua voz doce iluminava meus dias, seu jeito de agir com as pessoas, um coração tão bom que fazia-me duvidar as vezes de tamanha bondade partindo de uma tribida poderosa como ela era. Isso me fez ficar interessado, curioso sobre sua pessoa, porque aos poucos me deixei levar por um sentimento avassalador que até agora estar dentro de mim, mas mudou algo, meu coração tá quebrado, despedaçado em ver seu corpo sem vida por minha culpa, somente minha culpa! Eu deveria protegê-la, tinha que fazer isso, ela protegeu minha filha duas vezes, era o mínimo do máximo. Mas não, eu não fiz, e isso vai me acompanhar até meu túmulo. Como sabem: sou imortal. Então terei que conviver com essa dor para sempre.

Ela estava em cima do sofa quando resolvi me aproximar um pouquinho para poder olhá-la mais uma vez, uma única vez antes de queimar seu corpo. Me agachei no chão ao seu lado passando minha mão por sua bochecha gelada. Atrai olhares com certeza, mas não ligava, só queria tentar demonstrar um carinho. Mesmo ela estando morta. Entanto algo mudou, tive uma certa impressão de escutar batimentos cardíacos voltando, seu corpo se mexer, parecia tudo tão confuso. Mas não era! Ela se levantou de uma vez puxando ar de onde parecia não ter. Fiquei em choque me levantando do chão bruscamente sem saber o que fazer. Meu irmãos correram até o sofá também sem reação quando lá estava laura com uma mão no peito respirando fundo.

-você... -engoli seco. -está morta.

Me olhou sem entender o que estava acontecendo, parecia nervosa tanto quanto todos nós.

-como? -perguntou.

-como isso é possível? -Hayley perguntou.

-o que você escondeu da gente. -fui em sua direção segurando em seus braços sacudindo-a feito uma boneca de pano. -RESPONDE!!

-não sei o que tá falando. -chorava tentando afasta-se da minha mão.

-nik. -rebekah me empurrou para longe. -meu deus, você tá viva.

Todo tempo kol estava parado sem da nenhum passo ainda sem acreditar, mas quando viu minha irmã abraçando Laura com força ele não hesitou e correu para perto dela abraçando também.

-irmão. -elijah falou fazendo todos olharem para ele. -pensem. -deu passos em direção a morena. -ela é um tribida, primeira da sua espécie, um ser tão forte quanto original, se não for mais que nós. Nada mais justo que ela morrer somente por uma arma.

-isso é impossível, não tem como. -falei.

-é a única explicação. -freya deu um passo à frente. -ela é poderosa, sinto um poder enorme emanar dela, como não sinto com mais ninguém ao não ser hope.

-não. Não. -dei passos longos para perto de Laura ameaçando a mesma. -fala a verdade! FALA!!

-hey! -afastou-se de rebekah vindo em minha direção com fúria. -fui tortura por horas por causa da sua família, me mataram, fiquei em uma escuridão, um frio que me deixava morrendo de medo, voltei dos mortos e estou aqui ouvindo você me insultando a todo momento? Não posso acreditar nisso. -gritou comigo. -se eu soubesse disso eu não tomaria precauções para salvar minha vida, não sou baixa ao ponto de mentir para as pessoas que juraram me proteger. Não como você pensa, klaus.

olhou-me de cima baixo com desdém fazendo minha armadura ir ao chão com seu ódio por mim nesse momento.

-ela tá falando a verdade. -kol segurou no ombro dela. -eu acredito.

Meu sangue ferveu em ver essa proximidade desnecessária dos dois. Ela sorria para ele como nunca sorriu para mim, devo me sentir mal por isso? Provavelmente não.

-então o que pode me matar? -perguntou olhando para elijah.

-não sabemos ainda. -bufou. -mas quando soubermos iremos destruir.

Em resposta lhe deu um sorriso sincero, e quando tentou dar um passo à frente suas pernas falharam e kol segurou seu corpo dizem "eu te peguei, darling". E subiu as escadas com ela deixando todos nós de cara para cima apenas olhando aquela cena deplorável.

Por Laura.

Tudo ainda estava tão confuso, não consegui compreender que eu era um ser sobrenatural que morreria apenas por uma arma, isso é muito perigoso. Tanto para mim quanto para minha família. Entanto o que eu preciso agora é de um banho, então eu banhei assim que kol deixou meu quarto dizendo que estaria sempre comigo. Necessitava de um banho quentinho, tirar toda sujeira, dor, tudo que me fizesse lembrar dos piores momento de minha vida durante 18 anos. Mas eu tinha um certo pressentimento que isso era apenas um arranhão em meu coração, porque um buraco vai se fazer durante toda minha estadia em Nova Orleans.

Pus uma blusa de manga comprida com uma calça moletom bastante folgada que cabia 2 de mim nela. Deitei-me na cama tentando descansar mas não pude porque minha porta foi aberta.

-se você veio brigar, peço gentilmente que se retire, não estou com cabeça. -murmurei.

-não quero brigar, não hoje. -adentrou meu quarto fechando a porta. Sentou-se na beirada da minha cama olhando em meus olhos. Tentei ser educada e me sentei pertinho dele também. -você é corajosa.

-elogios essa hora, klaus? -sorri fraco. -agradeço.

-quero que seja honesta comigo, por favor. -aproximou seu rosto do meu olhando em meus olhos fazendo-me ver suas pupilas. -você sabia que iria acordar? Que não podia ser morta por qualquer arma?

-eu tomo verbena, não vai funcionar. -debochei.

-não estou usando compulsão em você! -falou ofendido. -só quero que me fale a verdade.

-te dou minha palavra que eu não sabia, ainda é tudo tão novo para mim, não entende? -meus olhos ficaram marejados. -3 anos atrás eu descobri sobre esse mundo, sobre a pessoa que eu era, ou abominação como você preferir me chamar.

-você não é. -franzi minha sobrancelha sem entender mas ele deu continuidade. -uma abominação.

Soltei um sorrisinho fraco pela forma que ele falou, parecia entender muito bem minha dor. Desviei meus olhos dele por um minuto que foram para suas mãos em cima da cama. Calmamente coloquei a minha sobre a sua apertando com uma certa força tentando passar confiança.

-eu sei como é difícil para você confiar nas pessoas, klaus. -murmurei. -mas eu sou sua amiga, e, você pode confiar em mim, eu nunca vou te trair.

Voltei olhá-lo. Seu rosto estava diferente ele parecia muito nervoso. Boca entreaberta, pupila dilatava, ele engoliu seco, pude escutar seu coração descompensado.

-preciso ir. -levantou-se rapidamente da cama tirando sua mão da minha. -você vai descansar.

Concordei com a cabeça para o mesmo que logo deixou meu quarto. Afundei meu rosto no travesseiro tentando imaginar qual arma me mataria, era tudo tão novo, minha vida virou de cabeça para baixo em alguns meses. Infelizmente.

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora