Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson]

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Acabei que indo para uma salinha procurar algumas das chaves. Ou eu tentava me enganar para não ficar perto de uma pessoa que me deixou há muito tempo atrás. Eu tentei de todas as maneiras não demonstrar sentimento. Tentei agir normalmente e acho que deu certo, pelo menos isso. Entanto, eu sabia que uma hora ou outra nós dois acabaria se tombando por aí, e foi o que aconteceu.

-me diz que você encontrou a chave do kol. - escutei a voz dele e meu corpo se virou automaticamente o vendo parado na porta da salinha com um sorriso de lado e os olhos brilhando. - procuramos por toda a casa e nada.

-oh... não! - sorri sem graça voltando minha atenção para algum dos livros. - não achei nada.

Voltamos a nos encarar novamente e um silêncio constrangedor pareou o ar. Meu coração começou a se acelerar e a vontade de abraçar ele com toda minha saudade me invadiu como nunca antes em toda minha vida.

-já faz tanto tempo...

-7 anos, para ser exata. - pontuei sem nenhuma emoção. - vejo que você ainda continua bem.

-aparências enganam. - zombou. - mas, vejo que ao contrário de mim, você parece ótima.

-eu estou. - menti descaradamente.

Ele concordou com a cabeça baixando os olhos, e quando ia falar algo, seu corpo foi puxado para fora da sala. Comecei segui-lo tentando de alguma maneira pará-lo, só que em vão. Todos os irmãos mikaelson se encontravam perto da porta um ao lado do outro. Hope estava agindo. E ninguém poderia impedir uma hora dessas.

Por hope.

Finalmente eu consegui retirar todo aquele poder de dentro da minha família. O único preço foi ter que colocá-lo em mim, mas nada que eu não possa aguentar por algum tempo até achar uma solução permanente. Eu sabia que meu pai surtaria, só que eu não dava a mínima, eu apenas queria minha família novamente, queria eles em casa comigo comemorando meus aniversários junto a mim. Depois de algum tempinho observei seus corpos se despertando aos poucos, e meu funeral também se aproximava.

-hope... - meu tio, elijah, começou ao se levantar um pouco exausto.

-o que diabos você fez? - como de se esperar, meu pai gritou vindo em minha direção furioso.

-fiz o que tinha que fazer! - respondi a sua altura e ele tragou o ar pensadamente.

-como você teve a irresponsabilidade de fazer algo desse nível? - literalmente, todos eles estavam contra mim. Até mesmo minha tia rebekah que gemia de dor enquanto me dava sermões. Apenas kol e laura não davam nenhuma palavra.

-sua mão não vai aceitar isso. - elijah aproximou-se de mim.

-eu não preciso que ninguém aceite minhas decisões, tio!

-eu sou seu pai e eu decido o que você faz ou não faz, hope.

-decide?! - questionei e ele rapidamente baixou o olhar para o chão. - você não sabe o que é bom para mim, e nem fazer o que eu faço ou não faço, pai. - dei ênfase na última palavra.