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Felizmente aurora e tristan tiveram uma punição a altura deles, pagarão eternamente por terem roubado algo que eu zelei com cuidado; amizade, companheirismo

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Felizmente aurora e tristan tiveram uma punição a altura deles, pagarão eternamente por terem roubado algo que eu zelei com cuidado; amizade, companheirismo. Agora nosso único problema se chamava; lucien. Maldita foi a vez que cheguei conhecer ele, uma terrível tragédia.

-precisamos conversar. - encontro seus lindos olhos fazendo-a me olhar também. - por favor.

Caminhei na sua frente para levá-la em um lugar que me faz tão bem, que me trás paz, e de alguma maneira eu queria lhe mostrar, ter uma conversa civilizada com sua pessoa. Todo o caminho ela parecia insatisfeita, sempre bufando atrás de mim.

eu deveria ficar triste por causa disso? Provavelmente não. Eu mereço.

-então... sobre o que quer conversar? - perguntou olhando meu quartinho de pintura minuciosamente.

Gesticulei minha mão chamando-a para mais perto de mim com a cara mais limpa do mundo, as vezes eu me achava um canalha por estar fazendo isso. só que a vontade de falar com ela, de sentir seu cheiro, escutar sua risada que me tirava dos meus piores dias é maior que minha empatia. Em uma pequena mesa havia minhas pinturas, algumas terrivelmente feias, outras pela a metade, mas também, obviamente, várias lindas que pegaram horas preciosas do meu dia, principalmente uma em especial.

-você fez isso? - questionou mais uma vez quando seus olhos baterem em um desenho do seu lindo rosto.

-sim. - respondi sorrindo fraco. - eu sabia que qualquer dia você iria voltar e podia lhe presentear. - sua reação foi tão inesperada que quase me assustei ao ver ela jogando o desenho de volta na mesa com grosseria. - sinto muito laura, eu sinto tanto.

-senhor... - sorriu abafado. - você acha mesmo que depois de todo meu sofrimento, de meses fora, de noites e mais noites chorando vai ser esquecido por causa de um mero desenho? - desdenhou.

-não, nunca cheguei pensar isso. - fui honesto pelo menos uma vez sobre meus sentimentos. - seria estranho para falar a verdade se você esquece-se tudo por causa de um mero desenho; como deixou claro. - baixei meu olhar para o chão. - a verdade é que eu tentei parar de pensar em você, eu juro que tentei mas não consegui, e no meio das noites era sua imagem que vinha em minha cabeça fazendo-me desenhá-la.

-será mesmo que você sente tanto? - voltei olhar em seus olhos castanho que agora estavam marejados por conta das lágrimas que insistiam em cair. - porque quando eu mais precisei da sua ajuda, você me abandonou no meu pior momento, já eu fiz tudo ao contrário, eu sempre estive aqui, sempre lutei para sua filha...- apontou o dedo em meu rosto. - ficar a salva de ameaças. eu arrisquei tudo, arrisquei minha vida, a vida da minha família! - seu tom de voz era baixo, mas sua raiva em cada palavra me deixava anestesiado.

-entendo. - eu dei um longo passo ficando tão próximo que sentia sua respiração em meu pescoço. - você foi embora e eu fiquei sem rumo, tão perdido que o antigo klaus voltou habitar em mim, por isso, fiz questão de acabar com meu casamento, mesmo botando em risco a vida de minha família.

Minhas noites eram longas nos bares da cidade, vários corpos sumiam do nada e muitas pessoas já sabiam de quem se tratava, outras chegaram me ameaçar mas nada que matar todas as pessoas que elas amam.

-patético! - sussurrou. - essa é sua desculpa, então?!

-não é uma desculpa, é a verdade! - se algum inimigo meu me visse nesse estado estaria mais que satisfeito pelo resto da sua eterna vida, porquê meu estado não era dos melhores. meus olhos marejados, pálpebras vermelhas por conta do esforço de não chorar, uma humilhação. - minha família me leva a fazer loucuras, digo com tranquilidade porquê sou acorrentados a eles por dez séculos, e quando uma ameaça desse tamanho chegou na cidade, eu não tive opção ao não ser me rebaixar aos inimigos.

Uma solitária lágrima escapou por meus olhos mostrando o quanto sou fraco, mostrando há uma mulher o jeito que ela me deixava.

-nenhuma mulher conseguiu me fazer ser desse jeito como você fez comigo, nunca em minha vida eu estive tão envolvido ao ponto de sofrer todos os dias apenas querendo você novamente. Por isso, eu preciso jogar para fora, preciso dizer a verdade, preciso falar o quanto eu te...

-não! - me interrompeu rapidamente derramando algumas lágrimas. - não diz isso.

-eu quero dizer.

-eu passei meses morando com você, passamos uma linda noite juntos, assisti seu casamento com outra mulher quando minha vontade era ser ela? - meus olhos se arregalaram com sua mini declaração de amor, ou de ódio, não sei ao certo. - mas você nunca me contou sobre seus sentimentos, e eu entendo, você não é o tipo de cara que gosta de expor eles desse jeito por medo. Só que agora eu não quero ouvir mais nada.

Virou-se de costa para mim quase que saindo do meu quarto, entretanto, fui mais rápido aparecendo em sua frente.

-preciso do seu perdão. - supliquei.

-não me peça algo que talvez nunca terá. - foi rude desviando seus olhos do meu. - não posso te prometer ou te perdoar agora porquê eu estaria sendo falsa e desonesta comigo mesmo.

-eu sei. - em um impulso pus minha mão em sua nuca com força não deixando-a sair de perto. - eu juro que queria criar seu filho com você, íamos ser felizes talvez, eu com você, você com ele ou ela, mas infelizmente isso não vai acontecer e tenho uma parcela de culpa por esse feito.

-você pelo menos está ciente! - esbravejou. - preciso ir, klaus.

Minha maior vontade era segurar seus braços com força não deixando escapar de mim mais uma vez, só que ela também tinha força e eu não podia deixá-la presa em minha casa se não seu ódio aumentaria por mim e esse não era meu objeto no momento. Ela saiu sem olhar para trás, contudo, graças a minha audição pude escutar seus soluços entalados, e, infelizmente, passos lá em baixo indicando que meus irmãos escutavam tudo atentamente.

Poucas vezes meu coração se quebrou, e essas era uma delas, nunca pensei que uma mulher me deixaria desse jeito; tão vulnerável ao ponto de implorar por amor e afeição. Amor... a grande fraquezas dos vampiros, um sentimento que nunca deveria existir, fora o amor de um pai pelo filho, porquê amar hope foi meu maior presente, e amando essa mulher está me matando aos poucos como se uma estaca de carvalho branco estivesse em meu peito pronta para atingir meu coração qualquer segundo.

Fiquei um bom tempo ainda no andar de cima observando minha sala já sentindo falta da presença de uma linda morena, tribida, cheia de marra, tão pequena ao meu lado que dava vontade de pegar no colo e beijar sem parar. Entanto, tinha que descer, e fiz isso me deparando com rebekah, Elijah e hayley com feições de paisagem.

-você fez o certo, irmão. - caminhou em minha direção colocando as mãos em seu bolso.

-ela é uma menina frágil que passou por muita coisa ao mesmo tempo, só que ela ainda tem sentimentos por você. - hayley disse bebendo uísque.

-talvez ela não seja a mesma menina, e sim uma mulher com ódio mortal. - olhei para todos.

-sério, nik? - questionou minha irmã. - é evidente o sentimento dela por você.

-ela ia nos deixar morrer se não fosse por kol.

-como hayley disse; ela passou por muita coisa e deve está sendo difícil, mas no fundo tenho certeza que ela nunca deixaria alguém nos matar, principalmente se você estivesse incluído no pacote de morte.

Fiquei pensativo com as palavras de minha irmã. ela provavelmente estaria certa porquê entende de relacionamentos conturbados, e se tem algo que eu e laura somos; é, confusão, ódio, amor, conturbação.

*klaus todo carinhoso meu Deus...
*votem pfv
*shippam?

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now