Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson]

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Aos poucos fui escutando uma zuada ecoar do além, até que ela parecia cada vez ficar mais alta perto do meu ouvido, quando dei por mim, eu estava deitada no meu quarto olhando para os lados apavorada por causa das batidas na porta. Entanto, não deu tempo de eu ficar em pé direito já que ela foi aberta bruscamente por um ser muito folgado.

-oh... klaus. - pus a mão no peito controlando minha respiração ofegante, e também a raiva porque não era nem seis horas da manhã. - você quer me matar de susto?

-vim verificar se estava bem. - fechou a porta com cuidado direcionando passos para perto de mim lentamente. - vim verificar se não estava com... alguém aí. - demorou um pouco para completar a frase, e quando fez, eu sorri, mas sorri abertamente para ele ver.

-sério? - questionei corada. - essa pose de homem ciumento não combina com você, baby. - ajeitei-me na cama.

-não é ciúmes! - falou convicto e por um momento eu acreditei, só que no fundo eu sabia a verdade sobre seus sentimentos.

Passei um bom tempo apenas olhando o rosto maravilhoso que esse homem tinha, a sua beleza era algo estupidamente magnífico, todavia, o que mais me instigava nele eram seus olhos azuis, realmente combinava perfeitamente com seu tom de pele claro e seus cabelos loiros.

-você... - sentou-se na beirada da cama. - você ama ele?

-que? - pisquei duas vezes tentando assimilar sua pergunta sem fundamento. - sério isso? Acha mesmo que...

-acho! - me interrompeu. - prestei atenção o quanto cuidava dele, a sua preocupação em eu fazer alguma coisa com ele na festa da minha filha, não sou estúpido.

-não faz isso, por favor. - murmurei.

-por que você tá com ele, eu pensei que fosse me esperar, mas pelo visto já está com outro deixando-o te beijar, tocar seu corpo, não é?!

-quero saber o motivo desse show, até porque pelo o que eu observei você estava muito bem ocupado com aquelas vadias te dando mole na festa, não é?! - ok, vou ser realista, eu quase dei um treco no meio do salão ao ver aquelas mulheres faltando subir em cima dele na minha frente.

-por que você estava com ele! - alterou o tom de voz me assustando. - com ele.

-sou solteira klaus, faço o que eu quero. - fui grossa o suficiente para ver um resquício de mágoa em seus lindos olhos, e isso me matou por dentro, odeio tratá-lo mal, simplesmente, não consigo. Como de esperado, ele se levantou da cama pronto para sair do quarto, portanto, usei minha velocidade parando em sua frente com as duas mãos no seu definido peitoral. - vai sair sem falar nada?

-sai da minha frente. - quase que sussurrou, se não fosse minha audição eu não escutaria. - não vou falar novamente.

-não vou sair! - falei sem me intimidar.

-não quero lutar com você, laura.

-sabe que irá perder se fizer. - em um movimento bruto ele retirou minha mão do seu peito jogando-me de lado com força, e por pouco quase bati meu corpo na parede. -ei... - segurei seu braço com calma e isso lhe fez parar de andar. - respondendo sua pergunta; não, eu não amo ele.

-e por que estão juntos? - senti dor na sua voz como nunca antes, e sinceramente, acho que nosso amor só intensificou durante todo esse tempo.

-não estamos. - olhou-me surpreso com um certo brilho. - não do jeito que pensa, eu só falei aquilo para ver sua reação.

-você é tão infantil. - sorriu meigamente, e agora tive a certa impressão que o híbrido mais malvado de todo o mundo é loucamente obcecado por mim.

-falou o cara que entra dentro do meu quarto para conferir se estou com outro na cama. - dei um tapa em seu ombro com força. - isso é por mim empurrar daquele jeito.

-desculpa, eu não queria.

-vem cá. - pus minha mão em sua nuca fazendo-o ficar paralisado, seus olhinhos azuis se arregalaram automaticamente. - me beija. - sem deixá-lo responder, eu fiz, beijei sua irresistível boca me deliciando ao máximo enquanto podia.

Obviamente, quando se tratava de nos dois juntos, tudo esquentava, e dessa vez não foi diferente, o beijo inocente e puro que era minutos atrás se tornou algo desesperado, com tanta saudades que parecíamos dois selvagens. Minhas mãos percorria todo seu peitoral tocando cada lugarzinho do qual me recordo perfeitamente, e ele do jeito que é, não parava suas grandes e fortes mãos em um lugar específico, sempre ficava revezando entre minha cintura ou minha bunda onde apertava lentamente querendo-me da impulso.

-melhor pararmos por aqui. - afastei-me com dificuldade do seu aperto. - não acha?!

internamente eu implorava por um " não porra, deixa eu te fuder até ambos não conseguirem andar" entanto, não gostei da sua resposta.

-acho, você tá certa. - deu passos para trás ainda se recompondo. - boa noite, laura.

Sorri docilmente e ele desapareceu da minha frente em velocidade me deixando perdidas nos malditos pensamentos, e com tesao dele como nunca fiquei antes, desgraçado, isso que ele é!

Por hope.

Acordei um pouco animada sentindo o sol entrar em contato com minha pele branca, e uma vontade avassaladora de sair de casa me atingiu, porém a ressaca falava mais alto que o normal. Desviei meus olhos da janela de meu quarto olhando para minha cômoda onde tinha uma caixinha preta de pelúcia, ok, fiquei bastante curiosa agora. Inclinei-me um pouquinho para conseguir pegar, e por pouco, quase caí da cama por causa do esforço.

Comecei abri-la rapidamente me deparando com uma pulseira de diamante brilhante, literalmente, perfeita, magnífica, não havia palavras para algo tão lindo quanto ela. Mas, também tinha um pequeno pedaço de papel dentro dela.

"parabéns, hope. Em um mundo tão traiçoeiro e mau como esse, deveria existir pessoas como você.                   
                                                                                 Rafael"

Ok, isso foi extremamente chocante. Rafael, o vampiro mais encrenqueiro de nova orleans me presenteou com uma pulseira linda. Isso só poderia ser um pesadelo, ou um sonho, não sei muito bem como distinguir o que acabou de acontecer.

*devo continuar?
*votem e comentem please.