Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson]

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-mesmo depois de descobrir sobre ele, o que era de verdade, tentamos recomeçar do zero, mas sem mentiras. Lucas acabou me contando que eu era uma bruxa, no começo fiquei sem reação, só que depois de um tempo fui me acostumando com essa ideia. Ele tinha uma amiga chamada claire que me ensinou tudo que sei até agora. -meus olhos ficaram marejados ao lembrar dessa história. -entanto o que eu não sabia era que meu namorado sempre botava um pouco de seu sangue nas bebidas que me oferecia de vez em quando. Até que um belo dia voltando da festa com minhas amigas, uma delas acabou se descontrolando e batendo no poste.

~Flashback on.

-lucas. -levantei da cama quase que em um salto. -o que aconteceu?

Respirou fundo segurando minha mão com uma certa força.

-você tava voltando com suas amiga daquela festa. -apertou mais ainda minha mão. -só que sofreram um acidente.

-não estou vendo nenhum ferimento em mim , você me curou?

Não disse nada, apenas desviou seu olhar de mim deixando uma lágrima escapar por seus olhos. O que rapidamente me causou um efeito ruim, muito ruim. Porque as memórias da noite passada estavam voltando, tudo aos poucos, mas estavam voltando. Até que respirei fundo, fechei meus olhos, controlei meus batimentos cardíacos pronta para fazer a pergunta final.

-sou uma vampira?

-não. -olhou para mim novamente. -ainda estar em transição, precisa se alimentar.

Cheguei a estranhar como virei vampira, sendo que nunca tomei sangue nenhum. Contudo lucas me contou tudo usando a desculpa: fiquei com medo de perder você, essa era minha única opção.

No começo fiquei magoada, muito triste, porque ser bruxa era a melhor coisa da vida, você se sentia mais viva do que nunca, pois tinha um contato com a natureza que outra pessoa não teria.

Flashback off.

-Depois que eu me transformei uma parte de mim tinha morrido naquele acidente , eu tinha perdido minha magia. E realmente não queria ser uma vampira porque vampiros matam pessoas, são monstros e eu não queria ser igual a eles, mas eu não tinha opção ou eu me transformava ou eu morria... -sorri fraco controlando minhas lágrimas. -Depois que eu completei a transição para ser vampira, comecei passar muito tempo sozinha tentando raciocinar tudo que tinha acontecido em tão pouco tempo... -deixei uma lágrima escapar. - um dia eu estava dentro do meu quarto olhando fixamente para as luzes, até que elas começaram a piscar muito rápido, elas pareciam que iam se eu explodir a qualquer momento e quando me desconcentrei as luzes voltaram ao normal e aí que eu percebi...

Fiz uma pausa dramática.

-que você ainda era uma bruxa. -Klaus me interrompeu.

-exatamente. -mordi o lábio inferior.

-então você é uma herege ?

Ignorei a pergunta do híbrido continuando minha história.

-no dia eu liguei para meu namorado muito feliz contando tudo que aconteceu, o que de imediato o fez ir para minha casa com sua amiga claire. Ficamos em êxtase por causa do meu poder ainda estar vivo dentro de mim, nunca havíamos visto alguém sendo vampira e bruxa ao mesmo tempo. Nem eu, nem eles.

Flashback on.

-achei, olhem.

Claire passou horas folheando três grimório que tinha em sua mão, até que finalmente achou algo. Lucas começou ler a página que a bruxa achou para mim.

-você é uma herege , não existe muitas delas. -falou lucas.

-meu Deus... isso è... -minha boca estava entreaberta sem saber o que dizer. -maluco.

-Laura?

-oi?

-tem algo errado, por favor me dê suas mãos

Claire pegou minhas mãos começando citar um feitiço que machucava muito, como se minha pele estivesse sendo queimada, meus ossos estivessem sendo quebrados um por um, uma dor insuportável de si sentir.

-Venez sanguis. Venez sanguis, Venez sanguis la force de la bête à moi.

Repetiu as palavras por minutos que pareciam horas.

-o que tá acontecendo? -eu gritava com tamanha dor.

Ela parou o feitiço me olhando com os olhos marejados, seu semblante era de terror, como se tivesse visto algum bicho em sua frente, um demônio, ou qualquer coisa ruim.

-tem alguma coisa errada. -soltou minhas mãos. -tem algo aí dentro de você, algo escondido, uma parte que tá adormecida a muito tempo.

Flashback off.

-sua parte lobisomem.

Falou o loiro de olhos azuis apaixonantes, só que agora não estavam tanto assim, ele estava furioso, com tanta raiva que era possível sentir o peso de sua respiração.

Hayley perguntou:

-você...-engoliu seco. -você è uma tribida?

-como sua filha, hayley. -olhei em seus olhos. -por isso as bruxas me mandaram, porque sou a única pessoa que chega a ser perto do que hope mikaelson è.

-mas você não é como ela? -foi a vez de elijah perguntar.

-eu sou uma tribida , elijah. Mas não sei muito bem sobre meus ancestrais, o motivo de eu ser isso. Já hope ela è filha de uma alfa, neta de uma das bruxas mais poderosas do mundo, e filha de um híbrido original.

Pude ver o sorriso no rosto de klaus, se achando por eu falar especificamente sobre a família dele, como são poderosos.

-como conseguiu despertar seu lado lobo?

Klaus mais uma vez perguntava.

-depois que nós descobrimos sobre mim começamos procurar um jeito de despertar meu lado lobisomem. nesse tempo eu já tinha 16 anos, e queria muito acordar meu lado lobo, era quase inevitável não querer. então achamos um jeito: tínhamos que ter um vampiro, um lobisomem, uma bruxa e o sangue da pessoa que eu mais amava nessa vida. Não foi difícil, pois, conseguimos tudo. esperamos chegar a lua cheia para o ritual e então fizemos tudo que tinha para fazer. Contudo eu tinha também que matar um humano para ativar a maldição o que não foi difícil porque eu matei um cara que com certeza não iria fazer falta nessa sociedade. -deixei um sorriso escapar. -depois do ritual foi tudo dor, uma dor enorme que nunca tinha sentido em toda minha vida, parecia que eu ia morrer. Vocês sabem bem o que eu estou tentando dizer.

apontei para klaus e hayley.

*gente eu peguei um feitiço qualquer da internet kkkkk e eu tentei resumir o máximo possível