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Faltava poucos dias para o casamento do híbrido, e meu passa tempo favorito era no bar, enchendo minha cara tentando esquecer o que aquele maldito causou em mim

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Faltava poucos dias para o casamento do híbrido, e meu passa tempo favorito era no bar, enchendo minha cara tentando esquecer o que aquele maldito causou em mim. Tudo ainda era tão confuso, principalmente, meus sentimentos. Eu não queria querer beijar ele, não queria ficar perto dele, ou olhar em sua cara, queria apenas, ficar o mais longe possível e deixá-lo ver o quanto o odeio por ter feito o que fez comigo.

Estou na minha quarta rodada de uísque descontando na bebida toda minha angústia, mas meus instintos de vampira e lobo pedem para eu sair matando todas os humanos que eu encontrar em minha frente. Obviamente, não iria fazer isso com pessoas que não tem nada haver com meus problemas pessoais.

-Laura. -escutei uma voz que fez-me virar para olhá-lo. -quanto tempo.

-não tanto assim, marcel. -levantei o copo de uísque fazendo minha melhor cara para o mesmo. E depois de um tempo fui ver que ele estava com um homem ao seu lado, muito bonito, charmoso, e o principal, misterioso.

-esse è meu amigo... -segurou no ombro do homem moreno. -Enzo.

-muito prazer. -soltei um sorrisinho de lado.

-ele estava arrumando problemas por aqui, então, resolvi da um jeito nele. -debochou.

-è tudo muito novo, essa cidade, essas regras. -o moreno de sotaque britânico falou com um sorriso de lado.

-um dia você se acostuma. -arqueei a sobrancelha.

Ficamos calados por um tempo até que o silêncio foi interrompido pelo celular de marcel vibrando em seu bolso, que, rapidamente, pegou o mesmo atendendo na mesma hora.

-apresenta a cidade, por favor. -única coisa que marcel falou para mim antes de sair do bar me deixando sozinha com um estranho.

-que... -segurei minha boca para não xingar marcel de todos os xingamentos que existem na face da terra. -ele não tem limites.

-conheço ele a pouco tempo e concordo plenamente com você, amor. -deu o típico sorriso olhando-me com malícia.

-ok... -levantei-me da cadeira ficando na frente do moreno. -para sua sorte, hoje não tenho nada de interessante para fazer, então, irei te apresentar a cidade.

Não deixando ele responder passei em sua frente com toda minha arrogância, se ele acha que sou fácil como muitas mulheres por aí, está muito enganado. Então o mesmo começou andar atrás de mim praticamente correndo como um cachorrinho seguindo meus passos por todos os lugares.

Apresentei toda Nova Orleans, ponto por ponto, parecia que eu tinha nascido nessa cidade de tão bem que eu conhecia. E por incrível que pareça, lorenzo è uma boa companhia, fora as vezes que ele dava em cima de mim, ou jogava indireta falando que eu era bonita, me chamando de branquinha, apelidos que ele próprio criava na sua cabeça fértil para flertar comigo durante nosso passeio.

-então... -senti-me no banco da praça sendo acompanhada pelo o mesmo. -de onde você è?

-não sei muito bem. -falou tristonho. -passei 50 anos em um laboratório sendo cobaia de alguns idiotas, até que consegui fugir para cá.

-50 anos? -fiquei de boca entreaberta sem reação alguma. -nossa... o que eles faziam com você?

-eles faziam alguns teste com meu sangue de vampiro, não sei ao certo para o que eram porque ficava preso em uma cela. -deu de ombros. -e também todos os dias eles injetavam verbena no meu organismo para eu ficar fraco.

-sinto muito. -murmurei. -deve ter sido difícil passar tanto tempo sozinho.

-não fiquei sozinho, literalmente. -deu um sorriso fraco. -há muito tempo cheguei a conhecer um homem que também era vampiro, mas, como de esperado, ele me abandonou assim que conseguiu arrumar um jeito de escapar.

-sem tristezas... -dei meu melhor sozinho. -vamos fazer um brinde sem o brinde a sua liberdade.

Sorriu em resposta fazendo meu coração se amolecer vendo o quanto estamos tão próximos, e vendo tristeza no olhar do moreno.

-preciso ir. -pigarretei. -nos encontramos por aí, lorenzo.

-me chame de enzo. -levantou-se do banco. -meus amigos me chama assim.

Lhe dei apenas mais um sorriso antes de virar minhas costas indo em direção a mansão mikaelson, torcendo para ninguém está na sala e eu subir para meu quarto e dormir tranquilamente. Mas, infelizmente, não foi possível porque aurora e klaus estavam.

-onde esteve? -klaus pareceu preocupado.

-por aí. -dei os ombros me sentando no sofá. -o que querem?

-estávamos falando sobre meu casamento. -aurora sorriu de lado.

-isso è uma novidade? -debochei.

-argh... -bufou. -depois vamos comprar meu vestido, não quer vim conosco, querida?

Olhei para o híbrido que não dizia absolutamente nada, apenas tinha sua expressão fácil seria, e muito irritada.

-por que não?! -deixei o sofá indo de encontro a escada querendo sumir da vista deles.

Por Klaus.

Minha noiva não dormiu em casa, acabou indo para a mansão do seu irmão passar a noite por lá, que eu agradeci aos céus por essa dádiva. Já era de madrugada, e uma zuada escutei no andar de baixo, em minha velocidade fui seguindo a mesma que vinha da cozinha. E parte de mim sabia quem era a pessoa, por isso fui com entusiasmo em poder finalmente ficar a sós com ela depois de tanto tempo.

-não tem nada para fazer, sweetheart? -falei baixinho mas consegui assustar a mesma que virou-se quase que em um pulo.

-voce... -apontou o dedo para mim. -um dia vai me matar de susto com essas entradas dramáticas.

-não queria te assustar. -caminhei em sua direção.

-vim beber um pouco de água mas já estou saindo, não quero atrapalhar. -deixou o copo em cima da mesa e quando ia passando por mim segurei em seu braço esquerdo com força impedindo a mesma de se mover.

-sabe que não me atrapalha. -murmurei. -e você tá me evitando!

-tenho motivos? -falou no mesmo tom que o meu.

Olhei em seus olhos castanhos claros, depois meus olhos foram direcionados para sua boca rosada que estava seca, provavelmente, esperando por um beijo meu, que por um momento, quis fazer tudo de mais inapropriado nessa cozinha que era iluminada pela luz do lado de fora deixando-nos totalmente no escuro.

-eu não queria que as coisas ficassem mal esclarecida entre a gente. -soltei seu braço com delicadeza. -tivemos nosso momento mas espero que voce entenda que acabou.

-klaus... -sorriu de lado. -para acabar algo, è preciso começar, e nem isso fizemos. -passou um tempinho calada olhando-me nos olhos. -te conheço alguns meses, em um ano te perderei de vista, e em cinco anos não me recordarei do seu nome.

Olhei em seus olhos procurando um resquício de mentira, mas o que eu achava era apenas mágoa por mim, e sinceridade em cada palavra, que , profundamente, me machucou deixando meus olhos ficaram marejados, deixando-a ver o quanto sou fraco. E ela saiu me dando só mais uma olhada, hesitou por um momento, entanto, seguiu seu caminho sem olhar para trás, sem se importar com o que eu estava sentindo no momento.

*votem pfv
*o que acharam?

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now