36

1.1K 85 11
                                    

*ep pesado meninas.

Com muita dificuldade meus olhos começarem a se abrir e me deparar com vultos em minha frente, pois minha vista embaçada impedia-me de saber quem os eram

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Com muita dificuldade meus olhos começarem a se abrir e me deparar com vultos em minha frente, pois minha vista embaçada impedia-me de saber quem os eram.

-quem diabos são vocês?! - com dificuldade consegui soltar um frase em meio suspiros.

-melhor não saber, meu amor, a única coisa que eu quero é que fique bastante ciente dos sofrimentos que irá passar. - uma voz rouca invadi-o meus ouvidos. não pude decifrar quem era por causas das dores de cabeça, vista embaçada, que logo piorou por uma forte tontura, como se cada miolos do meu cérebro estivem explodindo causando tanta dor que era difícil respirar.

Eu chorava, gritava, me contorcia no chão pedindo por piedade, e mesmo sendo um tribida, eles tinha seus meios para me deixa totalmente vulnerável sem força alguma.

-por favor... - supliquei com a voz embargada de choro. - para, eu não aguento mais.

-eu acho que, não. - uma voz familiar fez-me pular do chão praticamente ficando em pé, e uma ponta de esperança surgiu, mas foi direto ao ralo quando vi de quem se tratava.

-aurora! O que você tá fazendo aqui?

-um acerto de contas, passarinho. - ajoelhou-se na minha frente onde segurou meu queixo com uma certa força forçando-me olhar em seus olhos azuis que transmitiam ódio. - aturei você durante meses dando em cima do meu marido, e ele com pena de você, se deixou levar. - revirou os olhos. - e agora aparece isso aí para piorar minha situação. - apontou para minha barriga que sangrava levemente.

-por favor, aurora... - choraminguei. - estou grávida, não faça nada, eu te imploro. - me humilhei na sua frente, e o máximo que recebi foi uma gargalhada dela e das demais pessoas que estavam naquele pequeno salão.

Pude sentir cheiro de magia vindo daquelas pessoas, só podiam ser bruxos, outros eram vampiros, e sabia exatamente de quem eram. Strix! Malditos! Com uma certa força tentei me levantar do chão, mas fui impedida por um chute bem dado em meus rosto fazendo-me cair de cara, e minha barriga tombar naquele piso frio me causando uma dor avassaladora.

-agora somos só nós, as garotas. - apontou uma faca para minha barriga ainda com um sorriso maligno no canto de seus lábios. - se eu enfiasse ela nesse lugar aqui... - posicionou na espinha ilíaca ântero-inferior fazendo uma certa pressão. - será que meus problemas se resolveria?

-matar um bebê inocente não vai resolver nada, pelo o contrário, só vai trazer problemas. - rosnei. - se ousar tocar em meu filho, eu irei te caçar, e depois, vou te despedaçar, comer cada órgão seu, me servindo todos os dias no jantar. - cerrei os dentes com força.

-em outras circunstâncias eu até poderia sentir medo, mas agora? - gargalhou. - faça mil favor, amor.

Sem esperar minha resposta ela afundou sua faca em minha barriga deixando sua mão entrar junto, causando dores extremas que meus gritos poderiam ser ouvidos do outro lado da rua. Já os bruxos apenas se divertiam com meu sofrimento, outros pareciam desconfortáveis, entanto, nunca me ajudariam. Em seguida foram mais e mais facadas no mesmo lugar, meu sangue atingia o rosto da ruiva enquanto ela se deliciava com meu sofrimento. já eu não tinha outra saída ao não ser me entregar ao choro, me entregar a profunda tristeza que estava sentindo em ver meu filho morrendo aos poucos.

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora