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Sinto uma leve quentura em meu rosto indicando que já era de manhã. Abri meus olhos os fechando rápido novamente por causa da claridade que agora era terrível. Só que havia alguém aqui, para ser mais específica, ao meu lado. Me virei bruscamente levando um susto ao ver kol dormindo, meu susto foi tão grande que pude acordar o mesmo.

-kol.

-bom dia. -puxou minha cintura contra seu corpo. -pelo visto já acordou.

-bom dia.

Lhe dei um selinho demorado tentando ser educada e não deixando transparecer minha preocupação ao ver ele aqui na minha casa.

-Eu ficaria aqui o dia todo mas... -deu um pulo da cama pegando suas roupas. -preciso ir para casa.

-nos vemos por aí.

Se vestiu rapidamente em sua velocidade, nos despedido, e ele foi embora me deixando sozinha e com a cabeça nas nuvens tentando assimilar tudo isso que acabei fazendo.

Por Klaus.

Todos estávamos em casa, menos meu irmão mais novo, kol. Parte de mim já sabia onde ele se encontrava uma hora dessa, mas também uma parte de mim não gostou nadinha de imaginar isso.

-todos na sala...-falou kol adentrando a mansão.- o que eu perdi?

Tinha um sorriso sínico nos lábios, fazendo meu sangue ferver.

-você pelo visto não perdeu nada -virei meu copo de sangue -não perdeu tempo com nossa inimiga.

-è um jeito legal de manter uma relação saudável.

-kol! -bati a palma da mão na mesa -você se afaste dela, não podemos confiar em o que ela diz.

Todos me olharam sem entender minha atitude, mas não tinham o que entender mesmo, eu apenas queria proteger minha família dessa mulher que com certeza tá tramando algo. Mas eu sempre tenho que pensar por todos eles, as vezes reconsidero colocar meus irmãos novamente em um caixão, só assim para meus planos darem certo sem intromissões.

-o que vamos fazer? -Rebekah perguntou.

-essa menina diz querer proteger minha filha, o que, obviamente, não acredito. -sorri fraco. -temos muitos problemas, um deles è a dhalia que também quer hope. Então, hoje mesmo iremos matá-la, graças a nossa bruxinha davina... -olhei para kol -que trouxe nossa querida mamãe dos mortos, temos a arma completa para tornar dhalia mortal.

-mãe tá na sala sob feitiço da freya -elijah falou aproximando-se. -temos as cinza dos Vikings que você mesmo fez questão de pegar -apontou para mim fazendo-me sorrir ao me lembrar. -tudo certo.

-acabaremos com ela hoje, depois lidamos com laura. -falei andando em direção a saída do quartel sem querer escutar mais nenhuma palavra.

Por Laura.

Na minha cabeça se passava tantas coisas, só que uma em específica tomava metade dos meus pensamentos. E se chamava: dhalia.

Tudo estava tão confuso, não sabia direito o que fazer, o que pensar, em quem confiar, mas eu precisava conhecer meus inimigos, e tinha um certo pressentimento que dhalia era um deles.

Segui o endereço que tinha no cartão chegando em um purgatório, estava escuro, só se escutava meus passos ecoando pela a igreja. Até que o silêncio não durou tanto assim.

-sabia que você era inteligente, menina.

Virei rapidamente procurando a dona da voz, e para minha tristeza, achei. Dhalia se apoiava numa mesa em cima do altar me olhando minuciosamente, observando tudo que eu fazia, se dúvidar, ela contava até quantas vezes que eu piscava meus olhos.

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now