Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson]

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~ 7 anos depois..

Daqui a alguns dias eu completo dezessete anos, e não sei se fico ansiosa ou triste. Pois, por mais que minha família tenha feito de tudo para me salvar, eu me sinto culpado pelo o afastamento deles, me sinto carregada por saber que eles jamais voltaram a se ver por única e exclusivamente culpa minha. O bom de tudo é que eu ainda mantenho contato com todos eles, quase sempre fico em ligação com meu tio kol, minha tia rebekah todos os meses me manda bolsas da nova coleção da gucci. E meu tio elijah é sempre tão protetor, gentil, e mesmo estando longe ele consegue me deixar segura e um pouco em paz no quesito da separação da nossa família. Mas, a única pessoa que eu não tenho contato é com meu próprio pai. Ele resolveu parar de mandar cartas quando eu tinha doze anos, e até hoje não sei o motivo, não sei se eu fiz algo errado. Minha saudade era imensa, eu tinha saudade de ter uma figura masculina em casa, saudades de ter um pai me dizendo o que é certo ou errado, e saudade de ter alguém apenas para chamar de pai e ter um colo amigo quando eu preciso.

Por sorte, eu tenho a escola salvatore que se tornou meu refúgio a muito tempo. Se não fosse meus amigos, tenho quase certeza que eu estaria no fundo do poço. Quando eu tinha quinze anos, comecei namorar com um menino chamado landon, entanto, não deu certo. No começo era lindo, eu podia dizer que nosso amor era épico, mas, acabou que com o tempo foi se desgastando, se tornou algo tóxico, e eu me tornei dependente dele para tudo. Contudo, eu tomei vergonha na cara e terminei para tentar seguir minha vida, curtir um pouco, conhecer garotos. E eu fiz. Eu beijei muito na boca durante meu tempo solteira, que dura até hoje para falar a verdade.

-eu sinto falta dele tio... e eu juro, eu tento não pensar, eu tento não criar problemas... mas... - desabafei para meu tio kol do outro lado da linha.

-meu bem, se você for ficar se martirizando por sempre arrumar problemas não vai se divertir nunca nessa vida. - sorriu. - nik sempre foi ignorante e sem noção, mas, pela a primeira vez em todos esses anos, eu o vi fazer algo descente, e foi por você.

-eu falo isso para mim todos os dias... - desci as escadas da mansão.

-não se preocupe, uma hora ou outra vai acontecer algo em nova orleans atraindo nossa família novamente. - falou sério. - isso sempre acontece, não vai ser agora que vai ser diferente.

-ok...

Desliguei o celular um pouco atordoada com os pensamentos que passavam por minha cabeça. Eram tantos que me deixava maluca, mas, era isso ou eles sempre ficariam longe de mim, era isso ou meu pai nunca voltaria para casa, para mim.

Por freya.

Com todos esses anos, eu tomei uma decisão na minha vida. Eu me acertei e resolvi meu casar com keelin, não agora, só que mais na frente eu irei. Até porquê eu quero ter um futuro com a mulher da minha vida, eu quero viver com ela e ter filhos e mais filhos.