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-que bom que vocês resolveram

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-que bom que vocês resolveram. - saltei da cama quando vi hope sentada na poltrona a minha frente. Ela sorria abertamente, e só aí eu pude perceber o motivo da sua alegria: klaus estava do meu lado acordando.

-klaus? - praticamente gritei. - o... o que você está fazendo aqui?

-você pediu para eu ficar aqui ontem. - sorriu presunçoso como sempre fez. - bom dia, sweetheart.

-bom dia, pai. - hope levantou-se do sofá ainda sorrindo. - acredito que a noite foi bem...

-ei! - dei um tapa no braço de klaus. - eu estava bebada, seu pervertido.

-não chegamos a fazer nada indecente, amor. - respirei aliviada. - infelizmente.

-por favor, tenham essa conversa quando uma adolescente não estiver presente, obrigada. - cruzou os braços. - só que agora eu preciso ter uma conversa com você, laura.

Ela olhou para klaus praticamente o expulsando do quarto.

-por que eu não posso ficar? O que vocês tem de tão importante que eu não posso escutar?

-pai! - apontou para a porta do quarto. - vai agora!

E ele foi, como um adolescente emburrado. As vezes eu achava klaus uma graça quando ele dava um de criança, sempre era legal vê-lo receber ordens de uma adolescente de dezessete anos.

-preciso falar urgentemente com você. - hope foi se sentando na minha cama com uma cara terrivelmente chorosa. - ontem quando vocês foram embora, eu meio que fui ficar com um garoto.

-por favor, me diz que usou preservativo? - apontei o dedo para seu rosto.

-não é isso...! - revirou os olhos. - a gente se beijou, e o clima tava esquentando, só que eu não queria fazer sexo com ele em um boate imunda. - ela tinha senso, um ponto para ela. - só que esse menino ficava meio que me forçando, querendo a todo momento algo mais íntimo. E você sabe... eu tenho o temperamento forte do meu pai, e acabei que me estressando e o atingindo com minha magia.

-porra... - passei a mão pelo os cabelos. - mas você estava certa, ele não tinha o direito de fazer algo contigo sem sua permissão. - hope baixou a cabeça. - você fez ele se esquecer de tudo, não fez?! Ou me diz que deu um bela surra nele? - sorri abertamente.

-bom... - mordeu os lábios. - eu não tenho controle do meu poder, e ainda mais com hollow dentro de mim. Minha magia veio com tudo e foi fatal para ele.

Gelei.

-espera... você tá dizendo que matou ele? - ela assentiu com os olhos marejados. - meu deus, a tua maldição vai ser ativada.

-preciso da sua ajuda para contar aos meus pais.

Eu ainda estava em choque com sua notícia, mas eu tinha que ajudá-la nesse momento difícil. Depois de eu me arrumar, descemos as escadas e a família estava presente. Não fiquei de mimimi, já fui contando tudo que aconteceu para deixar a bomba vim com tudo em nossas costas. Klaus ficou possesso, não por ela ter ativado a maldição, e sim pelo o garoto tentar algo com sua preciosa sem ela querer. Até porque na cabeça dele ela é pura e inocente. Melhor deixarmos ele ter esse pensamento apropriado dela.

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora