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O híbrido original me convidou para uma dança, que de primeira não quis aceitar, mas ele insistiu

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O híbrido original me convidou para uma dança, que de primeira não quis aceitar, mas ele insistiu. Fui para o centro do salão com ele me guiando, logo chegamos e sua mão foi direto para minha cintura puxando meu corpo de encontro ao dele, me deixando centímetros de distância do seu rosto.

Dançamos por longos minutos sem trocar nenhuma palavra, apenas olhares, toques... mas nada muito sério. Acho que ele estava tentando achar algo, entrar na minha mente, o que seria inútil porque não sou qualquer uma. Mas o mesmo quebrou o silêncio me perguntando algo com uma certa grosseria.

-quero que seja direta -aproximou mais seu rosto do meu. -por que tá fazendo isso?

-protegendo sua primogênita? -revirei os olhos respondendo com sarcasmo. -não precisa agradecer.

-sabe, Laura... -respirou fundo. -você nos contou sua história, como descobriu o mundo sobrenatural... mas eu não entendi uma coisa.

-pergunte. -debochei.

-por que protegeria uma pessoa que nunca chegou a conhecer na vida, será que tudo isso è só bondade do seu coração?

Debochou da minha cara fazendo-me ficar irritada na mesma hora, como eu mencionei, tenho pavio curto com caras prepotentes como klaus.

-não è só porque você não tenha bondade aí dentro -apontei para seu peito. -não significa que outras pessoas não terão.

Xeque-mate. O sorriso de seu rosto desapareceu na mesma hora que falei essas palavras extremamente frias e calculista. Se não consegue ganhar uma pessoa pela a inteligência, vá para o coração, isso sempre dá certo.

Ficamos um bom tempo nos olhando voltando ao silêncio que tínhamos no começo, só que agora era algo muito pesado. Olhares de reprovação, ódio, angústia, soberania, todas coisas ruins. Entanto, fui salva por uma pessoa que chegou quebrando o clima.

-acho que já se divertiram demais, não è? -falou kol entrando no meio de nós dois, fazendo assim quebrarmos nosso contato visual.

-concordo. -sorri fraco ajeitando meu cabelo. -a festa foi uma delícia, vejo que a fama de vocês são verdadeira. -mordi o lábio inferior. -mas vou indo, preciso descansar. Foi um prazer senhor mikaelson.

-posso acompanhá-la. -segurou em minha mão. -tá tarde para uma lady tão bela andar sozinha pela as ruas perigosas de nova orlenas.

Confirmei com a cabeça para kol fazendo-o me tirar de perto de klaus que mantinha seu olhar em nós dois todo o tempo. Não podia vê-lo só que com meus sentidos ampliados de vampira dava para sentir a respiração do híbrido de longe sobre mim.

O mikaelson me levou até fora da mansão falando para eu esperar pos ele iria pegar o carro para me levar, eu concordei e fiquei esperando ele do lado de fora. Só que escutei uma zuada vindo do escuro, rapidamente meu modo protetor ativou varrendo toda a região com meus olhos procurando de onde vinha o barulho, procurando o dono que fez isso.

Mas alguém apareceu, uma mulher de estatura alta, cabelos negros grandes, branca, olhos escuros, uma mulher poderosa. Sua magia era tão forte que mesmo distante dava para sentir o poder emanando dela.

-você deve ser laura. -Falou aproximando-se mais e mais de mim.

-quem è você? -semicerrei com os olhos.

-dhalia, sua nova amiga. -segurou na minha mão deixando um sorriso maligno aparecer em seus lábios. -ou sua nova inimiga, você decide.

-não entendo... -soltei minhas mãos da dela. -não sei quem è você, nunca vi você, o que está tentando me dizer?

Não disse nada, apenas tirou do seu sobretudo um cartão branco que tinha anotações nele, não me dei o trabalho de olhá-lo, não queria perder ela de vista.

-juntas poderemos dominar o mundo. -ela dava passos curtos para trás. -somos poderosas, as mais poderosas de todo o universo. Quer saber mais sobre? Me procure no endereço que está no cartão.

Quando ia respondê-la, evaporou da minha frente como fumaça, fiquei espantada procurando ela por todos os lugares, mas não via de jeito nenhum. Passei alguns minutos ainda paralisada tentando raciocinar quando fui tirada dos meus pensamentos pela buzina de kol anunciando para eu entrar em seu carro.

Desci do carro chegando na frente da minha casa, ele desceu comigo me acompanhando até a porta.

-obrigada.

-de nada.

Virou-se suas costa para sair mas foi impedido por mim que segurei seu braço com força, o que fez virar novamente para me olhar. Não precisei dizer absolutamente mais nada.

Entramos dentro da minha casa sem descolar nossos lábios por um segundo sequer, estávamos desesperados, famintos, com muito tesão um do outro. Fomos para meu quarto apenas de peças íntimas, que não foram um problema pois em gestos simples rasguei sua cueca e ele minha calcinha e sutiã.

A cama fazia um barulho absurdo por causa das investidas de kol que eram magníficas, ele realmente sabia fazer um trabalho bem feito. Meu quadril se mexia de encontro ao seu membro que permanecia me penetrando com sua força de vampiro original me levando a loucura. O suor escorrendo por todo corpo, nossas bocas coladas, a cama balançando de acordo com nossas investidas. Uma noite e tanto.

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now