Meu Destino

9

Lua🌙

Eu tinha conseguido descansar melhor pelo fato do Davi acordar só uma vez pra mamar e acabei aproveitando o momento para trocar a fralda dele.

Porém depois que eu vi o Coringa suando e todo inquieto do meu lado, o sono passou e eu acabei apenas abraçando ele sem nenhuma vontade de continuar dormindo.

A bicicleta que ele tinha comprado pra dar de presente para a Mariana tinha chegado, como sempre ele enfiou a responsabilidade de tentar embalar pra cima de mim.

Tava meio complicadinho por conta do tamanho, mas até que eu tava conseguindo.

Não tinha como embalar totalmente, então só fiz colocar dois lacinhos vermelhos, e guardar os adesivos que tinha pra colar em um papel de presente.

Coringa: Seu celular não para de vibrar ali no quarto.

Lua: Deve ser a minha mãe, ela tava perguntando sobre o Davi.-olhei para ele que tava com o neném no colo.-Pode pegar.

Ele deu as costas indo para o quarto e depois voltou com o celular na mão, falei que a senha era a data de aniversário do nosso filho e ele brincou falando que não sabia.

Coringa: Tem da tua mãe, mas a que chegou agora foi dela não.-virou a tela do celular para mim.-Do teu amigo Matheus.

Lua: Ah, então deixa que eu respondo depois, não é nada importante.-dei de ombros estendendo a mão pra pegar o celular e ele puxou.

Coringa: Bom dia pra tu também branquelo azedo sem graça que fica rodeando a minha mulher.-começou a gravar áudio e eu levantei.-Abre teu olho pô, já mandei o papo duas vezes e na próxima não vai ter mais papinho nenhum.-cruzei os braços e ele olhou para mim.-Respondendo a tua pergunta ela tá bem, muito bem em todos os sentidos que essa tua cabeça pode imaginar, então para de forçar intimidade com a minha mulher.

Lua: Você é chato cara, eu confio em você e você invade minha privacidade.-ele estendeu a mão com o celular e eu puxei.-Não tem nada demais.-falei olhando para o celular.

Coringa: Fica ligado Dioguinho, é assim que trata talarico que gosta de roubar o que é dos outros.-olhou para o Davi.-Isso aí pô nesse sorrisinho aí mermo, cê sabe que o pai tá certo.

Lua: Sai daqui vai seu arrogante.-ele sorriu.-Não toca mais no meu celular.

Coringa: Jaé, só me avisa se ele responder alguma parada.

Lua: Deixa ele aqui.-me aproximei querendo pegar o meu filho.

Coringa: Vou ali com ele rapidão.-neguei.-Deitar ali na cama pô, tenho que aproveitar. Se o Wallace me matar eu não vou ter curtido meu filho direito.

Lua: Para de falar besteira.

Coringa: Não é, se o tiro fosse em outro lugar eu não estaria mais aqui hoje.

Lua: Você quer que eu chore? -ele negou.-Então para de falar essas coisas.

Coringa: Não é besteira, é a verdade pô cê sabe disso.-abracei ele.

Lua: Para amor..fico com uma angústia chata quando você começar a falar sobre isso.

Coringa: Não tava mandando eu sair? -olhei para ele.-E agora eu já sou teu amor, cê é difícil de entender.

Lua: Complicada do jeito que você gosta.-ele sorriu.-Olha como ele fica olhando pra gente..-mudei de assunto.-Tipo "Minha nossa, esses são meus papais? Minha mamãe é tão linda e o meu papai tão feio".

Coringa: Sou feio e cê tá maluquinha pra sentar no meu pau.

Lua: Você não sabe brincar.-me afastei e ele riu.

Coringa: Vai negar?

Lua: Neném lindo da mamãe vem cá..-toquei na mãozinha dele.-Seu pai tá com papinho ousado pro meu lado.

Ele ficou quieto passando o Davi para mim e eu dei um beijo nele que tava com um cheirinho muito gostoso de neném.

Eu passaria meu tempo inteirinho fazendo aquilo, sempre amei bebês bem cheirosinho, e o meu filho não seria diferente.

Coringa roubou um beijo e logo em seguida foi para o quarto guardar o presente da Mariana.

Fiquei ali sentada no sofá e logo em seguida o Lucas entrou reclamando, falando que odiava a professora e que queria que eu voltasse logo.

Aquilo ia demorar, porém faltava bem pouco pra eu pelo menos começar a produzir alguns conteúdos de volta.

Cheguei a trabalhar três meses, tava sendo bem legal mas tive que parar no nono por causa do cansaço.

Tava bem ansiosa pra voltar, mas também tava pensando em como eu ia ficar longe do Davi.

Dava maior saudade e olha que o garoto tava deitadinho no meu colo olhando para mim.

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