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Lua🌙

Um mês depois..

Fazia um mês que eu tava sem saber absolutamente nada do Diogo.

Passei semanas tentando me virar sozinha e sinceramente confesso que foi a pior experiência da minha vida.

Cuidar de duas crianças sozinha nunca foi fácil e eu finalmente presenciei que realmente não é! Ísis querendo só peito e colo, Davi querendo andar pela casa derrubando as coisas e eu com o meu orgulho de não querer pedir ajuda.

Mas de qualquer forma eu tava conseguindo me virar, quebrando algumas regras do que não pode fazer, mas eu tava desenrolando bem.

Lua: Davi não toma o bico da boca dela.-reclamei mais uma vez olhando ele querendo puxar a chupeta da boca da irmã.-Cadê o seu? -ele fez biquinho e eu me aproximei pegando ele no colo.

Ás vezes eu me pegava pensando na diferença de peso e tamanho em cada vez que eu segurava o Davi e ficava assustada com o tanto que ele tava crescendo.

Parecia que tinha sido ontem que eu peguei ele no colo pela primeira vez e senti a sensação de amor único e verdadeiro.

É coisa louca e eu nunca vou me cansar de falar, não tem explicação..é muito amor por uma pessoinha.

Coloquei ele sentado no sofá indo pegar uma vasilha com uvas e me assustei com o barulho de carro e tiros que foram disparados logo em seguida.

O medo não era a mesma coisa do início, tinha virado costume..porém eu fiquei meio alerta.

Dei a vasilha para o Davi que segurou olhando o que tinha dentro e fui para o quarto olhar a Ísis que já tava com os olhinhos abertos. Quando olhei pela janela percebi uma movimentação, e assim que olhei vi o Diogo descendo do carro sendo aplaudido e bajulado por todos que estavam ali.

Neguei com a cabeça decepcionada mas ao mesmo tempo aliviada por ele estar bem e peguei a minha filha antes dele olhar e me ver.

Eu realmente não entendi qual era a dificuldade de me enviar uma mensagem ou responder as milhares que eu tinha mandado.

Ou ele tava com raiva de mim ou simplesmente queria ficar solteiro.

Me encostei no sofá olhando para o Davi enquanto ele comia e como já era de esperar, ele bateu na porta logo em seguida abrindo e me olhou com um sorriso no rosto.

Senti meu coração acelerar mas no fundo eu tava decepcionada, chateada até demais da conta.

Coringa: Cheguei antes dela completar um mês? -perguntou olhando para a nossa filha e eu me desencostei dando as costas para ele.-Tava com saudade, branquinho.-Davi deu um gritinho.

Entrei para dentro do quarto dando uma balançadinha na Ísis e coloquei ela no berço devagar olhando que ela tinha fechado os olhos. Escutei o Diogo falar algo com o Davi enquanto ele gargalhava e me afastei do beço indo até a porta do quarto.

Eu tava chateada e sem entender o motivo dele ter sumido por um mês, mas o sorriso foi automático quando olhei para os dois e percebi que o Davi tava querendo colocar uva na boca dele.

Coringa: Come aí, beleza? -olhou para mim.-Tua mãe merece uma explicação minha.

Ele levantou vindo na minha direção e na maior intimidade me abraçou. Eu quis dar uma de difícil mas foi completamente impossível, quando senti o cheiro dele eu me desmontei inteira.

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Meu DestinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora