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Lua🌙

Balão, cheiro de bolo, Davi chorando querendo peito, Lucas tentando ajudar, Mariana sentadinha no sofá e Coringa querendo roubar os docinhos tava formando aquele clima maravilhoso na casa.

Dois meses do nosso filho e eu emotiva como sempre, só não chorei porquê a casa tava muito cheia e eu odiava fazer aquilo na frente de alguém.

Logo de manhã cedinho tinha recebido a tal surpresa do Diogo e sinceramente fiquei boba quando ele entrou com um buquê na mão fazendo o romântico.

Passei a noite toda pensando no que seria e o meu pensamento não chegou nem perto de imaginar aquilo, no final fiquei surpresa e completamente feliz!

Ajudei na metade das coisas que estavam incompletas e logo em seguida fui no salão das meninas que tinha ali no morro.

Escureci mais um pouco o cabelo e aproveitei o tempo que tinha sobrado para pintar as unhas.

Quando voltei para casa, um sorriso se formou no meu rosto quando vi a decoração totalmente completa. Tinha ficado a coisa mais linda do mundo, bem simples mas tudo com bastante amor!

Dona Sol tava arrumando o cabelo da Mariana que ainda tava meio estranha comigo, o Lucas tava se arrumando no quarto dele e o Diogo tava tomando banho.

Sendo assim entrei no quarto indo separar a minha roupa e logo em seguida o Diogo entrou no quarto já vestido. Olhou para mim por um tempo e logo em seguida deu um sorriso indo até o guarda-roupa.

Lua: Gostou do meu cabelo?

Coringa: Você loira é um perigo, mas assim morena é um presídio inteiro.-sorri.

Lua: Eu gosto da sua forma de elogiar.-ele passou o perfume e eu me aproximei.-Fico boba.

Coringa: Mais tarde quero pegar esse teu cabelo de jeito.-sussurou olhando para mim.

Lua: Você tá falando e com certeza eu vou cobrar.-ele concordou.

Coringa: Nem vai precisar.

Sorri desviando o olhar e vi a Mariana entrando no quarto já com o cabelo arrumado, ela deu um sorriso olhando para o pai e logo em seguida se aproximou do berço olhando para o meu filho que tava deitadinho ali.

Sinceramente eu tava sentindo ela totalmente diferente comigo, mas também não ia ficar forçando uma coisa que ela não queria. Tava tudo bem em não querer falar comigo, não tinha problema nenhum, até porquê eu sabia que o motivo daquilo tudo era a mãe dela.

A Mariana era só uma criança que com certeza ainda não sabia de absolutamente nada! Por tanto tudo que a mãe dela começasse a colocar na cabeça dela, ela iria acabar acreditando pelo simples motivo da Ingrid ser a mãe dela.

Sobre aquela situação eu nem ficava totalmente abalada, eu gostava muito da Mariana, desde a primeira vez que dei aula na escola. Mas eu não poderia forçar uma situação, muito menos sabendo que a própria mãe dela não queria uma boa relação nossa.

E eu super entendia, a filha era deles dois e eu era somente a namorada do pai dela, e tava tudo bem daquela forma!

Fui para o banheiro tomar banho e logo em seguida me arrumei quase perto do horário que eu tinha convidado algumas pessoas para ir.

Era só os mais conhecidos, no máximo umas dez pessoas incluindo a minha mãe que eu tinha convidado mas não tinha respondido a minha mensagem.

Confesso que eu dei uma pequena vacilada fazendo aquilo, mas a ideia de que ela era a minha mãe acima de qualquer coisa não saía da minha cabeça..

Coringa: Qual foi dessa carinha desanimada? -me abraçou dando um beijo na minha cabeça.-Pensei que tava feliz com o bagulho que cê queria tanto fazer.

Lua: Eu tô, é claro que eu tô feliz.-sorri fraco.-Mas falta alguma coisa aqui, ou melhor..alguém.

Coringa: Não deveria fazer questão dela aqui, só sabe falar merda e deixou bem claro que não gosta do pai do seu filho.-concordei devagar sabendo que ele tava certo.-Mas é a tua mãe, de qualquer forma sei o que cê sente.

Fiquei calada logo em seguida soltando uma respirada funda e encostei a cabeça no peito do mesmo que fez total questão de me abraçar mais forte.

Fechei os olhos tentando relaxar um poquinho antes do pessoal chegar e tomei maior susto quando escutei barulho de tiro misturado com foguete.

A minha primeira reação foi empurrar o Diogo pra dentro, toda preocupada fui quase correndo na direção da porta e fechei olhando para ele que começou a rir da minha cara.

Coringa: Eu que mandei pô, fica tranquila. Comemoração dos dois meses do meu pivete, pode relaxar que não é invasão.

Sinceramente nem respondi nada, passei tombando ele que se bateu no sofá e fui indo pra cozinha tentando disfarçar o nervosismo.

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Meu DestinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora