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Coringa🎭

Coringa: Vou mandar o papo reto e a Mariana vai ter que responder a parada.-ela foi pra perto da mãe.-Algum dia que cê foi lá pra casa, a Lua te tratou mal por algum motivo? -ela ficou quieta e a Ingrid encarou ela.-Responde porra, tenha medo da tua mãe não.

Mariana: Não.-respondeu baixinho.

Coringa: Então por que tu fica deixando tua mãe colocar coisa aonde não tem?

Ingrid: Coisa aonde não tem? Você acha que eu vou ficar perdendo meu tempo enchendo a cabeça da minha filha de coisa?

Coringa: Acho, isso é bem coisa de gente sem maturidade tipo você.-ela sorriu.

Ingrid: Como eu já falei, se ela não quer ir tá simplesmente se sentindo desconfortável com alguma coisa ou alguém que tem lá. Minha filha não é obrigada a gostar dela e muito menos ter que aturar ela lá dentro pelo simples fato de tá junto com você.-olhou mais uma vez pra Lua que se afastou.

Coringa: Ter obrigação realmente não tem, mas ao invés de ficar enchendo a mente da menina de coisa você deveria ensinar ela a pelo menos respeitar a minha mulher. Até porquê todas as vezes que a Mariana foi pra lá desde que a Lua foi morar comigo, ela nunca voltou machucada e garanto que nunca reclamou de nada! Essa raiva toda que cê tem dela é pura inveja porquê sabe que pode falar o que for mas nunca vai ser o suficiente pra atingir ela.

Ingrid: Eu não falo nada pra atingir da mesma forma que não cito o nome de alguém, mas se você tá falando que eu tô falando dela, alguma coisa você sabe que tem.

Ela ajeitou o filho no colo e segurou a mão da Mariana seguindo caminho, fiquei calado olhando ela ir e respirei fundo aguentando pra não descer a porrada nela.

Nunca tive vontade de bater e nunca bati, mas tá ligado que tinha vezes que ela pedia, só que eu sabia me controlar quando tava sóbrio.

Mas acima de qualquer coisa tinha que respeitar. Mesmo ela não merecendo respeito nenhum da minha parte.

Me aproximei da Lua segurando a mão da mesma e seguimos para casa, ela foi calada o caminho inteiro e permaneceu da mesma forma quando entrou dentro de casa.

Só quem tava acordado era o Lucas assistindo, minha mãe tava dormindo e o Davi tava fazendo a mesma coisa.

Entrei ali no quarto parando perto do berço e fiquei olhando pra ele, só tirei a atenção quando a Lua entrou já vestida com outra roupa e o cabelo meio molhado.

Coringa: Tomou banho? -ela concordou.-Posso deitar assim do teu lado?

Lua: Pode, só não vai me agarrar.

Coringa: Vai dormir longe de mim, né?

Lua: Cascão.-eu ri.

Coringa: Sai fora.

Ela sorriu olhando o nosso filho no berço e se aproximou passando para o outro lado da cama.

Lua: Sua mãe é maravilhosa, sério mesmo.

Coringa: Igual a mim.-me virei olhando para ela que revirou os olhos.-Foi mal pela sem educação da Ingrid.

Lua: Tá de boa, na paz.-deitou na cama.

Coringa: Cê tem muita paciência.-deitei e ela se ajeitou.

Lua: É, mas uma hora a paciência se esgota.

Ela se cobriu chegando pra mais perto de mim e por incrível que pareça, mesmo depois de me chamar de cascão escolheu deitar a cabeça no meu peito ao invés do travesseiro.

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Meu DestinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora