Meu Destino

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Lua🌙

A gente transou e logo em seguida deitamos na cama pra tentar domir.

Eu tava completamente sem sono e acredito que o Diogo também pelo simples fato de começar a falar sem parar enquanto eu estava quieta olhando para o teto.

Coringa: Vou ali fumar um bagulho.-olhei para ele.

Lua: Não, fica aqui.

Coringa: Ficar aqui pra falar sozinho enquanto tu tá com a boca calada?

Lua: Como foi com a Ingrid?

Coringa: Conversei só.

Lua: É que eu percebi seu braço arranhado, ela tentou te bater?

Coringa: Fui numa boa, tentou vim pra cima de mim e eu acabei descendo a porrada.

Lua: Faria comigo também? -ele respirou fundo.

Coringa: Situações diferentes, cê é totalmente ao contrário dela e aconteceu por culpa dela mesma.

Lua: Culpa dela? você levantou a mão pra mãe da sua filha, imagina pra mim se acontecer alguma situação entre a gente? -ele virou o rosto para o outro lado.-Sei que ela é totalmente difícil de lidar mas também não esperava algo assim vindo de você.

Coringa: Tô ligado que teu nome é Lua, mas também não é só pra viver nesse mundo! Acorda, tu divide a casa com um bandido que mata, rouba, tortura e faz outras milhares de paradas erradas. Tá achando mesmo que essa é a primeira vez que eu levanto a mão pra alguma mulher? -olhou para mim.-Já torturei, matei, roubei e isso que eu fiz com ela não é nem metade do que ela merecia comer na minha mão!

Ele levantou antes de eu responder e saiu batendo a porta. Foi questão de segundos para assustar o Davi e ele chorar me fazendo levantar e pegar ele passando para a cama.

•••

Abri os olhos sentindo alguém se mexer do meu lado e percebi que era o Davi, só tava eu e ele ali na cama. A noite inteira tinha sido assim.

Fiquei esperando o Diogo mas também não fui atrás, escutei alguns barulhos na casa por algumas vezes mas também não levantei. Um deles foi um barulho na porta da frente, provavelmente tinha passado a noite fora de casa.

Quando levantei ele tava na sala, em pé xingando alguém pelo celular enquanto eu passei calada. Não sabia se ele tava de boa com o que a gente tinha falado um para o outro, mas acredito que por enquanto era melhor falar nada.

Entrei no banheiro lavando o rosto, escovando os dentes e em seguida fui tirando a fralda do Davi, passei o lencinho colocando outra fralda limpa e saí dali.

O plano naquele dia era ir na casa da Tainá conversar um pouquinho com ela e depois ficar em casa produzindo alguns conteúdos para voltar a trabalhar. Faltava só uma semana e a ansiedade tava tomando conta de mim.

Coringa: Faz nada não tá ligado? segura ele aí que já já tô subindo.-escutei ele ainda falar no celular.

Fiz a mamadeira enquanto o meu filho me olhava com aqueles olhinhos de quem queria alguma coisa e aos poucos fui colocando na boca dele que foi tomando devagar enquanto queria segurar no meu dedo.

Coringa: Tá virando homem, tomando mamadeira querendo segurar sozinho.-se aproximou no momento que o Davi largou a minha mão querendo tocar na mamadeira.

Ele se inclinou dando um beijo no nosso filho e olhou para mim, permaneceu daquele jeito por alguns segundos até tomar a iniciativa de também me dar um beijo. Só que daquela vez tinha sido na testa.

Se afastou sem falar nada e eu também acabei não falando.

Quando o Davi terminou de mamar acabou dormindo e eu fui comer para começar a me organizar. Naquilo o Diogo tinha subido pra laje e permanecido por um tempo até descer falando que iria resolver um problema.

Fiquei curiosa, mas também não perguntei nada. Continuei fazendo o que eu tinha começado e depois fui me arrumar para ir na casa da Tai.

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