Capítulo 69: Rotina familiar

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Segunda-feira chegou outra vez e nossos funcionários tornaram a seus postos, e Nathaniel estreou seu escritório no andar debaixo. Ele estava sempre com muitas coisas a resolver, tudo era novo para ele. Estava sempre em ligação com seu pai tirando dúvidas e aprendendo.


- Bom dia, Janaína! - eu disse me sentando para tomar café da manhã.


- Bom dia, senhora Alencar! Como foi de lua de mel?


Eu sorri e enrubesci me lembrando da noite anterior.


- Agora entendo o porquê a chamam de mel...


Ela deu uma risadinha divertida.


- O senhor Alencar não quis tomar café da manhã antes da senhora e foi direto para o escritório.


- Ora essa, vou levar o café para tomar com ele então. - eu disse preparando nossos cafés da manhã e indo até a porta fechada do escritório.


Isabela vinha passando e me ajudou a abrir a porta.


- Soube que não quis comer sem mim, então vim te ver no trabalho! - avisei fechando a porta depois de por a comida do lado direito de onde ele trabalhava cheio de papéis e notebook.


Antes que eu voltasse a me virar senti um leve tapa em minha bunda.

- NATHAN! - eu me virei para ele corada, mas ao ver o sorrisinho vitorioso em seus lábios sorri também. - Então, qual a sensação!?

- Hm... Acho que... Comum, mas divertida pela sua irritação.

Bufei e fomos nos sentar nas cadeiras.


Eu vestia uma saia social de couro preta que se fechava na frente por um zíper, e uma blusa social azul com dois botões abertos onde era possível ver o colar que eu havia ganhado de aniversário de Nathaniel pendendo em meu pescoço. Meus cabelos estavam presos num rabo de cavalo.


- Por qual eu começo? - ele perguntou fingindo indecisão ao olhar para mim e para o iogurte e os bacon e ovos em sua mesa.


- Nathaniel! - o repreendi. - Você está trabalhando!


Ele riu e arrastou sua cadeira até onde eu havia posto o café da manhã.


- Am, eu estive pensando, não perguntei se você queria fazer uma viagem de lua de mel, você também não me falou nada...

- Tudo bem, Nathan, não sou muito afeita em viagens, prefiro nossa fazenda.

Ele sorriu.

- Tá, mas podemos viajar quando meus serviços diminuírem.


- Claro, vou adorar, só não é nenhum sonho meu ou coisa do tipo. - eu disse olhando em seus olhos enquanto comia o iogurte.

O celular de Nathaniel tocou e ele atendeu, conversa de negócios, ele se levantou da cadeira para andar de um lado ao outro como fazia quando estava nervoso. Eu me levantei e encostei meu quadril em sua mesa enquanto o observava naquela roupa social que o deixava tão charmoso, tão másculo, eu podia imaginá-lo tirando sua calça e blusa e fazendo amor comigo ali mesmo.

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