Segunda-feira chegou outra vez e nossos funcionários tornaram a seus postos, e Nathaniel estreou seu escritório no andar debaixo. Ele estava sempre com muitas coisas a resolver, tudo era novo para ele. Estava sempre em ligação com seu pai tirando dúvidas e aprendendo.
- Bom dia, Janaína! - eu disse me sentando para tomar café da manhã.
- Bom dia, senhora Alencar! Como foi de lua de mel?
Eu sorri e enrubesci me lembrando da noite anterior.
- Agora entendo o porquê a chamam de mel...
Ela deu uma risadinha divertida.
- O senhor Alencar não quis tomar café da manhã antes da senhora e foi direto para o escritório.
- Ora essa, vou levar o café para tomar com ele então. - eu disse preparando nossos cafés da manhã e indo até a porta fechada do escritório.
Isabela vinha passando e me ajudou a abrir a porta.
- Soube que não quis comer sem mim, então vim te ver no trabalho! - avisei fechando a porta depois de por a comida do lado direito de onde ele trabalhava cheio de papéis e notebook.
Antes que eu voltasse a me virar senti um leve tapa em minha bunda.
- NATHAN! - eu me virei para ele corada, mas ao ver o sorrisinho vitorioso em seus lábios sorri também. - Então, qual a sensação!?
- Hm... Acho que... Comum, mas divertida pela sua irritação.
Bufei e fomos nos sentar nas cadeiras.
Eu vestia uma saia social de couro preta que se fechava na frente por um zíper, e uma blusa social azul com dois botões abertos onde era possível ver o colar que eu havia ganhado de aniversário de Nathaniel pendendo em meu pescoço. Meus cabelos estavam presos num rabo de cavalo.
- Por qual eu começo? - ele perguntou fingindo indecisão ao olhar para mim e para o iogurte e os bacon e ovos em sua mesa.
- Nathaniel! - o repreendi. - Você está trabalhando!
Ele riu e arrastou sua cadeira até onde eu havia posto o café da manhã.
- Am, eu estive pensando, não perguntei se você queria fazer uma viagem de lua de mel, você também não me falou nada...
- Tudo bem, Nathan, não sou muito afeita em viagens, prefiro nossa fazenda.
Ele sorriu.
- Tá, mas podemos viajar quando meus serviços diminuírem.
- Claro, vou adorar, só não é nenhum sonho meu ou coisa do tipo. - eu disse olhando em seus olhos enquanto comia o iogurte.
O celular de Nathaniel tocou e ele atendeu, conversa de negócios, ele se levantou da cadeira para andar de um lado ao outro como fazia quando estava nervoso. Eu me levantei e encostei meu quadril em sua mesa enquanto o observava naquela roupa social que o deixava tão charmoso, tão másculo, eu podia imaginá-lo tirando sua calça e blusa e fazendo amor comigo ali mesmo.
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Nos Enlaces da Vida
RomanceAos doze anos um doce e inocente romance se desenrola entre a pequena Amber e Nathaniel, seu vizinho, e junto com ele uma promessa: seremos os únicos na vida um do outro, até casarmos. Mas ele vai embora deixando apenas um bilhete, um pequeno bilhet...