Como assumir o trono de Tullin tendo meu próprio pai, o rei, e o meu irmão, o príncipe, como opositores?
Tullin, meu amado reino tomado por escravidão e rodeado por guerras.
Já não bastasse a boa dose de ansiedade e o fardo da impotência que me aco...
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O resto do baile foi bem entediante. Teve comida e bebida, mas não adiantava de nada desfrutar daquelas coisas com aquela companhia insuportável. A única parte boa foi dançar com a princesa - e provocá-la. Talvez fosse burrice entrar naquele jogo dela, mas era tão fácil e bom falar com ela. Não parecia errado devolver as provocações ou ser sincero. Talvez eu estivesse sendo inocente.
Não importava.
O álcool turvava a minha visão enquanto uma nobre bonitinha de cabelos pretos flertava comigo. Eu não ia perder a oportunidade. Minha cabeça girava, meu corpo estava quente - tanto pelo álcool quanto pela princesa. Eu queria um alívio. E, pela forma como me olhava, ela também.
A princesa ainda dançava com outros nobres. Girava pela pista com a fluidez de sempre. Kirnat, vermelha como um morango, ria com Delan do outro lado do salão. O lorde Brovnich tinha ido embora havia um tempo. O rei e Farian tinham se espalhado entre os nobres. E a mulher diante de mim sorria sugestivamente.
— Você é muito bonito. Como pude não te notar nos outros bailes? — Cruzou os braços, claramente na intenção de forçar os seios generosos para fora do decote.
O flerte antes do sexo rápido... eu não sentia falta daquilo, mas tinha que entrar no jogo se quisesse me dar bem. Entrar no jogo. Parecia que a princesa tinha mesmo entrado na minha cabeça.
— Sou discreto — Deixei meu olhar descer até seu decote para que ela entendesse a minha insinuação.
Ela deu uma risadinha, como se eu fosse um mentiroso descarado. Caiu direitinho.
— Danill — Falou o seu nome.
— Adler — Pisquei para ela.
E depois disso saímos às pressas para meu quarto. Meu trabalho não era mais necessário no salão, e ela me disse para fazer o que eu quisesse. Então abri a porta para a tal Danill e não me incomodei em parecer gentil ao avançar sobre ela. Meu corpo estava ardendo por contato físico.
Ela me recebeu sem reclamações, já enfiando a língua em minha boca. Grunhiu quando minhas mãos agarraram sua cintura e a coloquei contra a parede. Sem dificuldade, puxei seu decote para baixo e a deixei exposta para mim. A mulher arfou, surpresa, mas não reclamou. Na verdade, ela afundou os dedos em meu cabelo e me puxou para perto. Minhas mãos agarravam sua bunda enquanto minha boca alcançava seus seios. Danill gemeu e riu baixinho enquanto eu subia seu vestido.
A risada da princesa tomou minha memória. A risada que deu depois que eu a provoquei. A risada para mim.
Fiquei tenso. Danill notou e começou a beijar e morder meu pescoço, a mão descendo por meu corpo até chegar ao meu membro. Sua outra mão chegou em minha cicatriz.
Nada em você é feio, tutorzinho. Na verdade, essa cicatriz me dá um certo tesão.
Afastei a mão de Danill do meu pescoço. Eu precisava parar de pensar ou iria falhar feio. Beijei a mulher de novo, pressionando-a contra meu corpo, contra a parede. Ela gemeu de novo ao sentir-me entre suas pernas. Subi seu vestido de novo.