Como assumir o trono de Tullin tendo meu próprio pai, o rei, e o meu irmão, o príncipe, como opositores?
Tullin, meu amado reino tomado por escravidão e rodeado por guerras.
Já não bastasse a boa dose de ansiedade e o fardo da impotência que me aco...
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— Qual era a boa notícia? — Adler me perguntou.
Estávamos na praia, em frente ao Thalassum, sentados na areia. Era tarde, a lua e o mar eram nossas únicas companhias. Estávamos comemorando. Eu tinha finalmente conseguido: tinha dado meu passo maior rumo à coroa.
Adler estava distante desde que saímos da sala de reunião, mas talvez fosse só cansaço.
Virei de costas para ele e afastei meu cabelo. Ele entendeu e começou a desabotoar meu vestido.
— Iniciei um tratamento com a médica.
Os dedos de Adler pararam de trabalhar e ele procurou meu rosto, buscando verdade.
— É sério?
Eu sorri.
— Falo sério.
Adler tomou minha boca num beijo tão voraz que eu caí de costas na areia.
— Obrigado — murmurou contra meus lábios.
— Por que está me agradecendo? — Enrolei meus dedos em seu cabelo e o mantive perto, sobre mim.
— Porque sei que travou uma enorme batalha interna para fazer isso.
Seus olhos dançavam por meu rosto com uma admiração que me deixou tonta.
— Foi. Mas eu percebi que você está certo. Eu não posso cuidar de ninguém estando doente.
— Como foi?
— Ela me fez umas perguntas... a gente conversou um pouco. Disse que evoluiria aos poucos, que o importante era começar.
Adler anuiu e saiu de cima de mim. Meu corpo reclamou sua ausência.
— Onde está indo? — perguntei.
— Foi um dia cansativo — murmurou, desviando o olhar.
— Isso nunca foi um problema pra nós. — Ergui uma sobrancelha.
Mas então eu lembrei de sua expressão ao citar o casamento com Delawan.
— Está assim por causa do casamento, não é?
Ele não olhou para mim, apenas pegou uma pedrinha na areia e arremessou no mar.
— Não pode estar falando sério.
Ele deu de ombros.
— O que quer que eu diga? Sei que está fazendo o que precisa fazer, mas não posso evitar.
Suspirei. Eu queria brigar com ele... mas eu entendia.