Capítulo 35

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   O sol mal tinha nascido e eu estava nas ruas de Vibrandt, seguindo a cavalo para uma instituição de caridade no centro, junto a Kirnat e dois de meus guardas

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   O sol mal tinha nascido e eu estava nas ruas de Vibrandt, seguindo a cavalo para uma instituição de caridade no centro, junto a Kirnat e dois de meus guardas. Minha amiga me fazia rir enquanto contava sobre os vestidos que Iernan a fez provar. Seria eternamente grata à irmã do príncipe por ter sido tão receptiva com Kir. Era bom ver minha amiga tão feliz.

   A instituição cuidava de crianças órfãs e era uma ótima oportunidade para concretizar minha aproximação com Vibrandt. Eu morria de medo de lidar com crianças, então esperava encontrar algum apoio em Kir, que era uma educadora nata.

   Optamos por não chamar atenção. Eu queria que os vibrandtianos soubessem que eu estava ali, mas não precisava esbanjar numa carruagem gigantesca e vestidos pomposos, dos quais eu andava fugindo. Feliz em meu coque-trança, montada em Tempestade, eu seguia pelas ruas calmas de Gassep.

   — O rei não deveria estar aqui? — Kir perguntou depois de verificar que ninguém ouvia.

   — Não. O rei tem seus compromissos. Além disso, isso não é sobre ele. Afinal, não viemos aqui apenas por ele. Não é, Tempestade? — Acariciei o pescoço de minha égua, que bufou em resposta.

   — Vai se anunciar como princesa de Tullin?

   — Se é necessário me anunciar, então não estou fazendo o suficiente.

   Kir revirou os olhos. Eu tinha dito algo parecido a ela assim que chegamos em Vibrandt.

   — Acho uma idiotice.

   — Chama-se estratégia, Kir — corrigi, tranquila. — Se eu chegar lá como princesa de Tullin, serei tratada diferente. Não queremos isso.

   — Não?

   — Não. Queremos ajudar pessoas.

   — E como diabos vai convencer os vibrandtianos que você veio para ajudá-los se sua identidade não for revelada? — perguntou, confusa.

   — Eu disse que não queria ser anunciada ao chegar, não disse que não ia fazer a verdade aparecer. — Pisquei para ela. — Assim eles saberão que eu fui ajudar sem intenções meramente políticas.

   Kir olhou-me boquiaberta.

   — Então você vai manipulá-los?

   — Prefiro chamar de "prever ações e respostas".

   — Ainda é manipulação.

   Suspirei. Claro que era manipulação, mas não seria a primeira e muito menos a última.

   — Não me orgulho disso, mas é política, Kir. Se eu não fizer o que não deveria ser feito, não conseguirei fazer o que precisa ser feito.

   Minha amiga abriu a boca, mas não disse mais nada até que estivéssemos diante do pequeno prédio que abrigava cerca de 50 crianças e quatro voluntários. A mulher que o rei disse que eu deveria encontrar, a senhora Tig, de cabelos vermelhos, estava do lado de fora, ajustando a posição de alguns vasinhos de planta. Sinalizei silenciosamente para meus guardas para que levassem Tempestade e aguardassem meu comando.

Como se tornar uma RainhaUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum