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    Amores, como sempre o capítulo demorou, porém já tenho mais dois para publicar aqui prontinhos! Yeyyyy!
Gente, o Wattpad ás vezes buga e começa a juntar as palavras do livro! Eu tentei corrigir mas posso ter deixado passar alguma, então me perdoem se encontrarem palavras juntas no texto é culpa do Wattpad (kkkkk)! Okay, era só isso um beijo enorme <3

***

Voltei para o meu reservado tentando ignorar ao máximo o olhar desconfiado que Dave me lançava por cima da divisória de metal. Suas sobrancelhas loiras estavam erguidas, os olhos castanhos me fitando como se eu tivesse cometido um crime.

- Qual o problema? – perguntei, quando se passaram vinte minutos e ele ainda estava ali parado, me olhando.

- Eu acho que você está aprontando algo. – murmurou, com aquela voz de que sabia de tudo.

Eu me permiti ri.

- Dave...

- Está livre na Sexta? A minha mãe não vai estar em casa, nós podemos assistir a um filme.

Eu não sabia se ria ou se ficava com raiva da sua persistência cega em sair comigo. Respirei fundo e optei pela primeira opção.

- David, eu já disse... Espera, você mora com a sua mãe? – balancei a cabeça, deixando isso para lá. – Não, Dave. Pela milionésima vez, eu tenho namorado.

- Está mentindo! É claro que não tem namorado.– acusou ele, e me perguntei por diabos eu não poderia ter um. David estava começando a me ofender. Ele estalou a língua e apontou o dedo para mim. – Só está inventando uma desculpa para não sair comigo.  – deu um sorriso lascivo. – Afinal, está com medo.

- Medo?

- É. Medo de não conseguir se controlar depois provar da fruta proibida.

Precisei me segurar ao máximo para não cair na gargalhada.

- Ah, você é a fruta proibida? – revirei os olhos novamente.

Subitamente rolei a minha cadeira para perto da divisória, aproximando-me até o meu rosto estar perto do dele. Dave ficou pálido e surpreso, mas não recuou.

- É, você tem razão. Eu não quero provar da fruta proibida, mas não é por medo. – sussurrei, fazendo o meu colega de trabalho suar frio.

- Hum... - Dave emitiu, parecendo bem abalado. - Então, por quê?

Cheguei mais perto, e falei em seu ouvido:

- É porque... A fruta está podre. – disse e comecei a rir quando Dave se afastou, as bochechas em brasa e o olhar furioso.

- Isso não se faz. – retrucou, dando as costas para mim e começando a digitar no computador. Bom, ele tinha pedido por aquilo.

Chequei o relógio, começando a me concentrar no trabalho. Tinha algumas horas úteis até o horário do almoço, quando faria a minha primeira sondagem pelo NoMad Hotel.

Sabendo que precisava pesquisar sobre Homero Smith e sua ligação com Slender, liguei a tela do computador e fui até a minha crucial ferramenta de investigação: Google.

A primeira página que achei trazia uma relação de empresas multinacionais que haviam sido compradas e que a partir disso fizeram seu nome internacionalmente. Rolei a página até achar o que me interessava: um pequeno texto explicando como havia surgido a Wolrd Slender Produtos & Negócios.

" A empresa antigamente pertencia a um empresário chamado George Smith, e era basicamente uma construtora. Quando George ficou doente por causa do câncer de próstata, seu Vice-Presidente Marco Slender comprou a empresa do amigo e expandiu o negócio para as áreas de telefonia, transporte e alimentação. Porém, apesar de ser o Presidente da World Slender P&N, Marco tem apenas 30% da empresa consigo. Homero Smith, filho de George, ficou com uma grande porcentagem do antigo império de seu pai.
Há rumores que a relação entre os dois maiores acionistas da empresa é conturbada, tendo visões divergentes sobre o modo como comandar uma empresa. "

Tudo Pela ReportagemWhere stories live. Discover now