04 - The talk

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A conversa.

Harry me levou para fora do boliche pela porta dos fundos sem chamar muita atenção, o que foi fácil já que os meninos e Patty estavam distraídos com a chegada da pizza para pensar em qualquer outra coisa. A porta dava direto nos fundos do local, onde tinha apenas um poste funcionando, deixado o lugar um pouco escuro. Havia uma cerca mais a frente, cercando todo o local, e uma grande lixeira perto da porta, mas não tinha ninguém que pudesse atrapalhar a conversa.

– Você contou para alguém? – Ele foi direto.

– Não. – Neguei. – Você contou? Para o Louis? Alguém?

– Não. – Ele negou rapidamente e eu criei coragem para fazer a próxima pergunta.

– Para quem você ligou ontem? Você disse que foi para a polícia, mas no reporte de hoje disseram que foram alguns bêbados que encontraram o corpo.

– Como assim? Eu liguei para a polícia!

– Eu não acredito em você...

– E por que não? – Ele se aproximou um pouco mais e eu me afastei.

– Eu mal conheço você, e digamos que as condições em que nos conhecemos não foram as mais normais. – Expliquei.

Eu deveria ficar calada, considerando que ele poderia mesmo ser culpado e me matar, ali e agora, mas eu apenas não conseguia manter a boca fechada.

– E? O que isso tem a ver? – Ele deu mais alguns passos em minha direção e eu fiz o mesmo para trás.

– Tem a ver que você estava coberto pelo san...

– Shhh, fala baixo! – Ele cortou totalmente a distância que havia entre nós e tampou minha boca com sua mão.

Tentei dar mais alguns passos para trás, mas não tinha como, bem atrás de mim era a parede e eu estava entre ela e Harry. Ele lentamente retirou sua mão da minha boca, mas não se afastou. E sua proximidade, assim como a intensidade em que seus olhos me olhavam me deixaram nervosa.

– Você.... – Respirei fundo. – Você estava coberto pelo sangue daquela garota... pelo o que eu sei, você pode ser o próprio serial killer! – O acusei e ele abriu um sorriso de lado, um tanto debochado.

– Não, você não acredita realmente nisso.

– E por que não? – Perguntei.

– Por que se você realmente achasse que eu sou o Enigma, você não estaria aqui agora comigo a centímetros de distância de você. Você é esperta Olivia, você teria corrido, gritado, qualquer coisa, mas não o fez.

– Você não me conhece. – O cortei.

– Você pensa que não. – Sua voz saiu baixa e rouca, o que causou leves arrepios pelo meu corpo, e ele percebeu isso, pois sorriu. Um sorriso de tirar o folego de qualquer uma e eu não era uma exceção. – Eu sei mais sobre você do que você pode imaginar.

Enigma | H.SWhere stories live. Discover now